Capítulo 02

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Audrey Bertinelli

Olhei para as meninas, que me encaravam sem acreditar.

— Não tinham se livrado?— Perguntei encarando elas antes de voltar minha atenção ao Deus grego gostoso em minha frente.— Você nos seguiu?

— Sim— Ele disse, curto e grosso.

— Olha só, não preciso de uma babá ou uma sombra. Vá embora, ok?— Disse olhando para ele.

Ele parecia uma pedra. Seus olhos me encaravam sérios. Juro que se isso acontecesse em outro momento, eu estaria montada com ele em uma cama.

— Não posso fazer isso— Ele disse.

— Qual é? Larga ela. Vá embora— Amber disse.

Ele não desviou o olhar de mim.

— Tenho regras bastante rígidas. Senhor Bertinelli me mandou observar você. Disse que tentaria algo deste tipo— Ele disse, dando um passo à trás.

— Cacete...—Murmurei soltando um suspiro.

— Agora você quer dizer que minha amiga não pode sequer ir à uma boate para beber?— Can perguntou se aproximando dele.

— Não me lembro de ter dito isto, senhorita—Ele disse.

— Can, deixe-o— Amber disse.

— Senhorita Bertinelli pode fazer o que bem entender, desde que não esteja sozinha— Ele disse sério.

— Ela não está sozinha, seu brutamontes— Amber disse.

— Meu dever é estar acompanhando a senhorita Bertinelli. Por tanto, pedirei que não se oponham a isto. Estou aqui para vigiá-la— Ele disse com as mãos atrás do corpo.

Me vigiar... poderia me vigiar de outra forma.

Deixei este pensamento de lado, sabia que ele não desistiria. James me parece ser muito insistente. Que droga...

Entramos na boate com ele atrás da gente. Mesmo sendo barrado pelos seguranças, ele conseguiu entrar. Esse cara parece ser escorregadio.

— Eu acho que vou pegar alguns drinks. O que acham, meninas?— Can perguntou.

— Preciso de um martini— Disse.

— Acho que vou querer um coquetel— Amber disse.

Alguns minutos depois, Can voltou com nossas bebidas, enquanto bebia Gin.

Não me sinto desconfortável com James nos observando. Mas devo dizer que me assusta. Ele é silencioso.

— Venham, vamos dançar— Can disse nos puxando.

Começamos a dançar na pista de dança com alguns homens. Can e Amber não perderam tempo e logo os puxaram para um canto. Um deles faltava devorar Amber com a boca.

Eu estava dançando com um homem de cabelos loiros, sem barba, não tão forte. Senti sua mão em minha cintura, onde ele a apertou. Eu segurei sua mão e a desci até minha bunda.

O Meu Guarda-costasOnde histórias criam vida. Descubra agora