O Meu Guarda-costas

Capítulo 68

Antes de tudo, devo avisar que pode conter gatilhos neste cap. Então peço desculpas desde já...☝🏼⚠️👁👄👁.
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Audrey Bertinelli

Quando acordei, estava em um lugar sujo e escuro. Parecia mais um quarto de um lugar abandonado. Eu estava quase semi nua e amarrada em uma cadeira.

Meu coração batia fortemente contra o peito.
Eu mal tinha noção de onde estava.

— Olá?—Gritei.— Tem alguém aí?— Olhei para todos os cantos do quarto e nada— Você não sabe com quem está mexendo!— Gritei, tentando soltar minhas mãos.

— Você grita bastante, mulher— Vi um segurança sair do canto escuro.

— Me solte!— Gritei, o encarando.

— Desculpe, mas não posso fazer isso— Ele disse, com um sorriso.— Ordens do chefe.

Havia um dragão em seu pescoço.

"Você não notou a tatuagem de dragão? Ele é um membro da Yakuza"— A voz de Christopher soou pela minha cabeça.

— Você é um membro da Yakuza...— Sussurrei.

— Sim, eu sou— Ele sorriu.

— Por que o seu chefe te mandou me sequestrar?— Perguntei, o olhando assustada— Ele e meu pai fizeram um trato.

Ele se aproximou de mim, e segurou o meu rosto.

— Sabe, o trato do seu pai não funciona comigo— Ele disse, me olhando.— Apenas os tolos aceitariam um trato como aquele— Ele disse, com sotaque.

— Tire as suas mãos sujas de mim— Avisei— Quando César souber que você fez isso, é melhor querer estar morto.

Ele deu um sorriso sarcástico antes de me olhar de cima a baixo.

— Ao contrário dos meus companheiros, eu não temo a César Bertinelli— Ele disse, me olhando.

A porta se abriu atrás de mim, impossibilitando que eu visse a pessoa.

— Afaste-se dela, Koda—Ouvi uma voz feminina— Sabe que o seu trabalho é apenas monitora-la— Ela disse, se aproximando por trás de mim.

Eu reconheci a voz. Meu corpo instantaneamente gelou e eu tremi.

— Amber?— Saiu como um sussurro.

— Quem mais seria?— Ela disse, ficando em minha frente.

— O que você fez?!— Perguntei a encarando, sentindo meus olhos marejarem.

—Eu, nada— Ela sorriu— Estou apenas aproveitando esse momento.

— "Esse momento"?— Franzi o cenho.— Mas que porra você está fazendo?

— Dando uma lição em você— Ela disse me olhando— Nos deixe a sós— Ela disse ao tal Koda.

— Não posso fazer isso— Ele disse.