Capítulo 75

697 57 8
                                    

Christopher James

— Onde o encontrou?— César perguntou, assim que disse sobre Anthony.

— Na rua da casa dele. Se formos rápido, nós o pegamos—Disse o olhando.

Ele se levantou, rápido e seguiu até a parte de dentro da casa. Entrou no escritório e puxou Oliver.

—Você vem com a gente. Por precaução— Ele disse, enquanto empurrava Oliver pela casa.

Os seguranças nos acompanharam até o jardim.

— Eu preciso ir ao banheiro— Oliver reclamou.

— Você não vai ao banheiro enquanto não pegarmos aquele desgraçado— César disse, abrindo a porta traseira do carro.

—Olha só, eu conheço os meus direitos. Sou um oficial da CIA. E a menos que queira a sua casa rodeada de agentes, é melhor me deixar ir— Oliver disse o encarando.

Eu revirei os olhos. César me olhou, apenas dei em ombros.

— Entra na porra do carro agora— Ele disse, e em seguida os seguranças engatilharam as armas.

— Quer saber? Eu aguento até lá...— Ele disse, entrando no carro.

— É melhor assim— César disse— Vocês dois, entrem no carro. Christopher, dirija. Quero todos bem armados e atrás de mim— Ele disse, me olhando para a outra dúzia de seguranças.

Eu concordei e entramos no carro. Dois seguranças estavam no banco de trás, com Oliver sentado entre eles. O restante dos seguranças de César estavam em outro carro atrás de nós. Tentei dirigir o mais rápido que conseguia, apenas para encontrar Anthony e quebrar a sua cara.

Quando paramos próximo à casa de Anthony, levou poucos minutos para ele sair de lá, acompanhado de Amber. Eles entraram no carro e depois seguiram.

—Siga-os—César ordenou.

Dei a partida no carro e os seguimos, distantes o suficiente para não perceberem. Anthony andou por quase todos os cantos desta cidade. Ele já estava me irritando. De repente, estacionou em frente à um prédio, onde Amber desceu e depois ele seguiu.

Anthony pegou uma estrada de terra que ficava fora da cidade. Ele estava indo até Audrey, tenho certeza. Meu peito apertou. Se não estivéssemos seguindo ele, não encontraríamos Audrey.

Já estava escurecendo, fui obrigado a apagar o farol e dirigir naquela escuridão para que ele não nos visse. O carro era silencioso, podia ouvir apenas o motor barulhento do carro de Anthony. Quando nos aproximamos de uma casa, César mandou estacionar o carro próximo à árvores escuras. Eu parei.
Nós descemos do carro e César reuniu os seguranças.

— Quero a minha filha viva à qualquer custo— Ele disse sério— Matem quem tentar impedir.

— Eu acho que vou esperar no carro...— Oliver disse.

— Você vem comigo— Disse o encarando.

— Vocês entenderam as regras— César disse ríspido.

Eles assentiram e se dividiram. Cercaram a casa e entraram. Oliver, César e eu entramos devagar. Descemos por uma escada que dava ao andar debaixo, havia dois seguranças. César atirou em um deles, já o outro veio para cima de mim. Ele me empurrou contra a parede, me fazendo bater com força contra ela. Bati o cotovelo contra suas costas, e dei uma joelhada em seu abdômen. Ele se afastou de mim, me possibilitando dar um soco com força em seu rosto. Soquei seu rosto duas vezes, com toda a força que eu tinha.

O Meu Guarda-costasWhere stories live. Discover now