Parte 11

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Despertei com o barulho de um celular vibrando. Aos poucos fui me situando e senti o corpo quente do Nanami encostado ao meu. Dormimos de conchinha. O braço dele apertava minha cintura contra ele e eu sentia a sua respiração um pouco acima da minha orelha. Aquela sensação era muito boa. Dei um sorrisinho e me aconcheguei mais.

- Bom dia! - ele sussurrou com aquela voz grave em meu ouvido, vendo que eu tinha despertado - Bom dia ... S-N! - ele soletrou meu nome devagar, para evidenciar que não me chamava mais de Srta. Saito.

Despertar e escutar aquela voz grave e sedutora, bem pertinho de mim, me derreteu por dentro. Ele afundou o rosto na minha nuca e inspirou profundamente, sentindo o meu cheiro. Eu arrepiei.

- Bom dia ... Na-na-mi! - soletrei seu nome também, com a voz bem doce e me virei para olhá-lo, eu estava sorrindo.

- Seu sorriso é lindo! - ele estava com uma cara toda boba, ainda inchada de sono.

Nos beijamos docemente. Escutamos um celular vibrar de novo. Ele fez um som de descontentamento e se mexeu para pegar o celular que estava no criado mudo.

- Gojo ... o que é agora? - ele resmungava enquanto lia as mensagens que o Gojo havia mandado.

"Nanamiiinnnnn acorda!"

"Acorda dorminhoco!"

"Pegue a S/N e estejam na escola as 11 h, vamos fazer uma reunião no refeitório."

"Cuide dela!"

Ele virou o celular e me mostrou as mensagens. Eu comecei a me levantar. Queria tomar um banho antes de sairmos.

- Espera, aonde vai? - ele me puxou para perto dele, me beijou e me deu um longo abraço. - Fica mais um pouco aqui, ainda temos tempo!

Eu não queria sair da cama. Ficar nos braços do Nanami era uma delícia. Mas eu precisava voltar para a realidade.

- Preciso de um banho. - fui me levantando e bocejei com preguiça.

- Vou com você! - ele sentou, me deu um beijo na bochecha enquanto eu bocejava, pegou minha mão e me puxou para o banheiro.

Tomamos uma ducha quente. Ele ensaboou meu corpo e eu fiz o mesmo com o dele. Ao ensaboar minhas costas ele notou que havia uma tatuagem de dragão nela. Ela ficava no meio das costas, na altura do fecho do sutiã e era pequena. Tinha dizeres em japonês "Todos os caminhos levam à morte!". Ele parou de me ensaboar por alguns segundos.

Os beijos começaram carinhosos e leves, mas depois se intensificaram e logo nos beijávamos com muita paixão. Ele me pegou no colo e me colocou contra a parede gelada do banheiro. A ducha caia em suas costas. Ele enfiou o pau dele em mim bem devagar e eu gemi baixinho. Ali mesmo ele me comeu, só que dessa vez, bem devagarinho.

Ele me beijava loucamente e eu gozei no colo dele. Gemia baixo enquanto o beijava. Logo em seguida, ele gozou também. Foi dentro de mim, mas não me preocupei muito. Não estava em meu período fértil.

Terminamos o banho, arrumamos nossas coisas e saímos ainda com tempo para tomar um café. Comemos rapidamente o café da manhã servido pelo hotel e partimos.

O vazio da morteOnde histórias criam vida. Descubra agora