Parte 17

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Estava quase amanhecendo, eu acordei sentindo meu rosto grudando com as lágrimas secas. Vi Gojo deitado ao meu lado de barriga para baixo na cama. Um dos braços estava por cima da minha barriga. Acho que chorei até dormir aqui.

Removi a mão dele, bem de leve para não acordá-lo. Fui até o banheiro e molhei o rosto. Eu tinha os olhos inchados de chorar. Mas aquele choro me fez bem. Parece que saíram vários pesos acumulados com ele. Eu me sentia mais leve.

Voltei para a cama do Gojo, me ajeitando bem devagar para não acordá-lo, mas foi em vão. Ele resmungou e se virou de barriga para cima. Chamou meu nome e tateou tentando me encontrar.

Eu recostei minha cabeça no peitoral dele e ele sossegou. Fiquei paradinha ali até ele voltar a respirar pesado, indicando que estava dormindo.

O corpo do Gojo era grande e protetor. Ele tinha os grupos musculares muito bem definidos. Comecei a percorrer meus olhos sobre aquele corpo e não resisti, comecei a beijá-lo suavemente.

Comecei com um beijo no peitoral. Em seguida, beijei cada gomo de músculo da barriga dele e fui descendo. Passei minha língua pelo "caminho da felicidade", aquela marca muscular que saia da lateral da barriga e ia em direção a virilha. Primeiro de um lado e depois do outro. Passei a língua suavemente pelas bolas dele e percebi que ele despertou. Ele gemeu e chamou meu nome.

O pau dele começou a ficar duro e eu enfiei tudo na boca. Chupei até que ele ficasse duro por completo. Aquilo era delicioso! Como o pau dele era suculento.

Ele envergava as costas e gemia baixinho falando meu nome. Seus dedos emaranharam no meu cabelo e ele só acompanhava os movimentos de vai e vem que eu fazia com a boca. Totalmente entregue.

Senti o pau dele ficar bem grosso e ele gozou na minha boca sem avisar. Ao tentar engolir um pouco de porra, eu me engasguei e comecei a tossir violentamente. Me sentei e vi que ia perdendo o ar a cada vez que tentava inalar. Tossi muito até que meu corpo conseguiu expelir o líquido para o canal correto e eu consegui me recuperar.

Após gozar, ele respirava ofegante na cama, com a cabeça envergada para trás. Ao perceber que eu engasgava, ele colocou as mãos atrás da nuca e ficou olhando com um sorrisinho até que eu me recuperasse.

- Não disse que eu ainda ia te fazer engasgar? - ele riu alto e me puxou para ele, tentando me consolar com beijos.

- Seu ... - eu tossia e tentava estapeá-lo ao mesmo tempo.

- Definitivamente você pode me acordar todas as manhãs assim, S/N! - ele disse depois que me acalmei em seus braços.

Ele me puxou para a cama e voltamos a dormir.

O vazio da morteWhere stories live. Discover now