Parte 71

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Sai do quarto do Gojo com muita pressa em direção ao portão da escola. Havia chamado um carro de aplicativo, que estava quase chegando. Andava apressada, quase correndo. Só diminuía um pouco o ritmo para olhar o celular enquanto digitava:

"Nanami, cadê você?". Enviei.

A mensagem foi enviada, mas não foi recebida. Ele desligou o celular?

Cheguei ao portão ao mesmo tempo que o carro. Pedi para o motorista se apressar. Ele percebeu minha angústia e nem discutiu.

"Por favor, me responda!". Enviei. Também não foi recebida.

Tentei ligar. Caixa postal! Droga, Nanami!

O Gojo havia me passado o endereço dele. Possivelmente, ele estaria em casa. A viagem pareceu uma eternidade.

Cheguei ao portão da casa. Todas as luzes apagadas. Pedi para o motorista aguardar eu entrar. Ele consentiu.

Entrei pelo portão de ferro, que estava aberto e toquei a campainha e ao ver que ninguém respondia, eu bati na porta. Uma, duas ...

- Nanami! - chamei em voz alta e tentei olhar pelas janelas.

Nada!

Onde ele estaria? Na padaria? A essa hora, ela estava fechada. Onde? Onde?

Me veio como um estalo! Corri para o carro e passei o endereço para o motorista.

- Por favor, corre! - eu falei com lágrimas nos olhos.

O vazio da morteWhere stories live. Discover now