Parte 44

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- Abra os olhos, cookie! - ele sussurrou maliciosamente e gemeu baixinho.

Senti uma boca quente lambendo meu seio esquerdo. Fui me situando e senti mãos acariciando meus seios e minhas costas.

Abri os olhos e me vi sentada, nua, no colo do Geto! Ele estava com a boca no meu seio, apertando-o e sua outra mão ziguezagueava com carinho as minhas costas, na altura da tatuagem.

Ele vestia uma espécie de kimono branco, estava fechado na cintura. O tecido era muito leve, parecia seda. Senti seu pau duro por debaixo dele. Um dos ombros musculosos estava exposto e seu cabelo caía perfeitamente por ele.

- Essa tatuagem foi para mim? - ele riu me olhando e continuou a chupar o biquinho do meu seio. - Eu a-do-re-i! - ele riu maliciosamente.

- G-ge-too ... - eu estava estática.

A minha mente dava voltas e eu não conseguia pensar direito. Como aquilo era possível? Eu estava tendo alucinações? Não entendia mais nada.

Tentei tocá-lo, mas percebi que não conseguia me mexer.

- Ah, me desculpe por isso, S/N. - ele falou docemente. - Eu precisei te prender para pegar você. - ele moveu a boca para o meu pescoço e sua mão subiu a minha nuca de forma firme. - Se eu te soltar, você promete me escutar? Vai ficar boazinha? Hã? ... - ele baforou no meu pescoço.

- V-vou ... - eu falei baixinho, meus sentidos estavam embriagados.

Senti meu corpo destravar. O Geto estava ali de novo. Era tão real. Minhas mãos foram ao rosto dele. Toquei trêmula sua pele e sua boca.

Ele sorriu de canto de boca e eu, sem pensar, o beijei. Meu beijo estava carregado de saudade e desespero. Como era bom sentir aquela boca de novo. Ele retribuiu o beijo com muito desejo.

- Geto ... - eu me desvencilhei do beijo, tentando manter um pingo de senso de realidade. - Como isso é possível? Você ... morreu! - eu fiz uma pausa. - Eu ... eu estou alucinando, é isso?

Ri de nervoso. Se aquilo era alucinação, era muito real! Meus olhos se arregalaram fitando sua boca. Eu estou louca!

- Você viu meu corpo, S/N? - ele disse de forma gelada. - Você me viu ... morto? - aqueles olhos frios de novo.

Meus pensamentos voaram no passado. Eu não tinha visto seu corpo! O alto escalão não deixou ninguém se aproximar do corpo do Geto. Só o Gojo viu! E ele me assegurou que ele estava morto.

- O alto escalão não ... o Gojo ... - eu balbuciava incrédula.

- Eles mentiram para você, cookie! Todos eles! - ele tinha raiva entre os dentes. - Como você pode aceitar isso? Você ... nem foi atrás de mim ... - ele fez uma pausa. - Mas eu não te culpo, eles são muito ardilosos, S/N! Eles acabaram com a nossa vida! - ele voltou a me beijar no pescoço de forma carinhosa.

- Geto! Por que só agora? Se passou tanto tempo! - eu o questionei sobre ele não ter me procurado antes.

- Ah, S/N! Eu precisei me esconder! - ele falou sério. - Mas quando soube que você estava em Tokyo de novo, eu a quis para mim imediatamente! Você era muito importante para o Ge ... para mim! - a fala dele ficou confusa. - Você não sabe a quanto tempo eu estou tentando te pegar. Mandei maldições, mas elas não fazem um bom serviço. - ele bufou frustrado.

- Como assim?

- A ordem não era para te matar. Era para desacordar você e te trazer para mim! Para você ficar para sempre comigo! - ele beijou meu colo, desceu a boca no meio seio direito e o lambeu de baixo para cima, me olhando. Eu me arrepiei e senti que fiquei molhada.

- Sabe, S/N! Eu mesmo tentei ir atrás de você ... - ele chupou o biquinho do seio carinhosamente. - Mas ou você tinha o Gojo ou o Nanami no seu rabo, não é? - ele cerrou os dentes, raivoso, e puxou meu cabelo para trás. A outra mão me prendeu pela cintura.

- Geto! - eu gritei de dor.

O vazio da morteWhere stories live. Discover now