Parte 50

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P.O.V.: Gojo

Nanami tinha razão. Algo muito estranho estava acontecendo com a S/N.

Finalizei a ligação com ele e abri o aplicativo para rastrear o celular dela. Após alguns instantes, ele mostrou que o último registro era, de agora, no hospital. Peguei as chaves do carro. Ela devia estar lá ainda.

No hospital, não encontrei a S/N. Cheguei até a porta do quarto do Nanami, acompanhado de uma enfermeira. Ela até perguntou se eu queria entrar, mas eu disse que não.

- Aquela moça estava com isso! - a enfermeira apontou para a mala no banco.

Mais a frente, havia uma mala de viagem sobre um dos bancos. Havia um rastro forte de maldição ali. Como eu não notei, assim que entrei no corredor?

- Ah, obrigado, doce enfermeira! - passei a mão no rosto da moça. - Pode deixar que eu mesmo levo para a S/N! Aquela cabeçuda esqueceu! - sorri gentilmente.

A enfermeira fechou a cara e saiu ressabiada.

- Eu hein ... - comentei baixinho. Geralmente elas se derretem.

Abri a mala ali mesmo. Coisas da S/N. Ela ia a algum lugar? Só tinha pertences básicos. Sem os equipamentos do jujutsu. O que será que aconteceu?

Abri o aplicativo de novo, procurando por ela. E ele demorou para mostrar a sua localização. Quando atualizou, mostrou que ela estava do outro lado da cidade.

- Como assim? Não levei nem 10 minutos para chegar ao hospital! Para ela percorrer essa distância, ela teria levado ao menos uns 30 a 40 minutos. - falava sozinho no corredor.

Ela, com certeza, foi raptada. E tinha maldição envolvida nisso. Suspirei fundo, enfiando o celular no bolso.

- Vamos brincar de gato e rato agora, S/N! Lógico que eu sou o gato, né! - ri faceiro.

Mas ela era a ratinha mais linda! Peguei a mala pela alça e sai arrastando ela pelo corredor. Deixei-a no carro e sobrevoei o hospital.

Lá em cima, calculei que levaria uns 20 minutos. Era melhor ir por ali mesmo.

O vazio da morteWhere stories live. Discover now