Parte 29

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Ao entrar pela porta do quarto, o Nanami estava encostado sobre a mesinha, com os braços cruzados. A camisa estava desabotoada e para fora da calça. A gravata afrouxada, mas ainda no pescoço. As mangas dobradas quase até o cotovelo. Ele me olhava furioso.

- Onde você estava? S/N, você não pode sair assim sem ... - correu os olhos pelo meu corpo - sem avisar! - ele apontou para minha roupa - Que vestido é esse? Com quem você estava? - a voz dele tinha raiva e ciúme, ele desencostou da mesa e parou no meio do quarto.

- Nossa, quantas perguntas! - fui bem sarcástica e me dirigi ao banheiro. - Vou tomar um banho, já volto!

Ao passar por ele, o fitei com desprezo dentro dos olhos. Se ele estava furioso, imagina eu.

Ele me segurou pelo braço com força.

- Ah, não vai mesmo! - ele me puxou para a frente dele, ainda segurava meu braço e me olhava de cima para baixo com aquele olhar de superioridade. - Onde você estava? Temos que saber onde cada um está o tempo todo! Não seja imprudente, S/N! Não em Shibuya!

Meu braço começou a doer e me encolhi. Ele afrouxou um pouco a mão.

- Eu só fui jantar, num restaurante aqui perto! - puxei meu braço escapando da mão dele. - Entendi! Dá próxima vez, eu te mando mensagem para atrapalhar a sua foda! - cerrei os olhos de raiva.

Ele arregalou os olhos e depois riu. Eu achei aquilo a gota d'água e me virei para ir ao banheiro. Ele me segurou pela cintura.

- Volte aqui! - a voz dele já estava doce de novo. - Volte aqui, por favor! - ele pediu com gentileza, quando viu que eu não o obedecia.

- Nós não transamos, S/N! Eu fui colher informações sobre o diretor com a Mei Mei. O Gojo te contou que é ele quem está por trás do evento do traíra, não contou? Ela tinha dados importantes e queria passar pessoalmente. - ele me puxava para ele e tentava virar meu rosto.

- Claro! A informação devia estar sobre a cama dela! - sarcasmo novamente.

Me entreguei ao ciúme. Como eu era patética.

- A Mei Mei é assim, S/N! Ela provoca qualquer mulher que a ameace. Você com certeza a ameaçou, por que ela não hesitou em te provocar. - ele já tinha meu rosto em uma das mãos e resolveu me provocar - Nós nos beijamos, pelos velhos tempos ... mas foi só isso! - ele riu, se divertindo com a situação.

- Ah, é? - eu puxei ele pela gravata de forma bruta e o trouxe bem perto de mim - Eu também beijei um cara hoje, sabia? O beijo dele era delicioso! - ri provocativa.

Ele ficou sério e enfiou a mão pela minha nuca e puxou meus cabelos para trás. Olhou para minha boca e me deu um beijo ardente. Era ardente demais. Ele colou meu corpo no dele e estava me deixando sem ar. De repente, me soltou.

- Duvido que tenha sido melhor que o meu! - começou a tirar a camisa, um ombro após o outro e me olhava convencido.

Eu coloquei minhas mãos na barra do vestido curto e o puxei para cima da cintura, bem lentamente, evidenciando minhas coxas grossas e calcinha fio. Passei o polegar pela alça da calcinha, puxei e soltei. Ela estalou ao bater em minha pele.

- E eu duvido que ela seja tão gostosa quanto eu! - olhava para ele de forma provocante.

O puxei pela gravata, novamente. Mas dessa vez, com um movimento suave. Fiz ele chegar bem perto e o beijei com muito desejo. Ele me pegou pelas pernas e me ergueu em seu colo.

Achamos uma parede. Ele me escorou nela e começou a desabotoar a calça, com pressa. Abaixou a cueca e num movimento brusco puxou minha calcinha para o lado e segurou ela e minha bunda com a mesma mão.

Enfiou seu pau com tudo. Eu gemi alto. Era um misto de dor e tesão. Ele metia com força e gemia alto também.

- Nanami ... - eu gritei o nome dele, gemendo.

- Cala a boca! - ele ordenou com uma voz autoritária e ofegante. - Vem aqui!

Ele me desencostou da parede e me sentou na cama, de frente para ele. Pegou minhas mãos e as juntou e ficou segurando-as sobre a minha cabeça. Eu fiquei com a cara no pau dele.

- Me chupa! - ele ordenou de novo.

Eu o olhei e era magnífico ver como aquele homem forte me dominava. Ele tinha um olhar safado e soberano. Eu sorri de forma safada e enfiei o pau dele até onde coube na minha boca. Ele enrolou os dedos em meu cabelo e, junto com as minhas mãos, empurrava minha cabeça contra o pau dele.

Enquanto eu o chupava, fazendo movimentos de vai e vem e passando a língua na cabeça do pau dele, ele removeu a gravata do pescoço, colocou meus braços para trás de mim e começou a amarrar meus pulsos. Entre gemidos, ele a apertou firme.

- Vira de quatro! - ele mesmo pegou meu quadril e o girou com força. Eu dei de cara no lençol da cama.

Ele abaixou a minha calcinha e a removeu. Ele enfiava e tirava o pau dele, com intensidade, mas não com força. Pegou os dedos e começou a me masturbar. Eu gemia alto.

Ele abriu bem minhas pernas, pegando uma das coxas com a mão e estocou mais.

Ele parou, retirou seu pau e se ajoelhou. Ainda segurando minha coxa no alto, ele me lambia no clitóris e intercalava enfiando a língua na minha buceta.

Eu gemia alto, dando sinais de que ia gozar.

- Ah, não agora, S/N! - ele parou totalmente os movimentos e ficou passando a língua bem de leve e devagar sobre meu clitóris. - Você foi muito levada hoje!

Eu gemi de frustração.

- Pare com isso! Me come! - eu pedi, bem cadelinha.

Ele deu uma risada muito safada.

- É assim mesmo que eu quero você, S/N! Quero você implorando! - ele voltou a me chupar com mais tesão ainda.

Enfiou dois dedos na minha buceta, em movimentos circulares. Eu não aguentei e gozei na mão dele em segundos. Eu estava ofegante e gemia em desespero.

Quando meu corpo amoleceu, ele lambeu minha buceta por completo, várias vezes. Como se a estivesse limpando. Aquela língua firme passava e eu estremecia com pequenos choques do gozo que mal tinha passado.

Ele se levantou e limpou a boca nas costas do antebraço. Estava sorrindo satisfeito, me olhando naquela posição. Terminou de tirar a calça e a cueca e se sentou na beirada da cama, enquanto meu rosto ainda estava colado ao lençol.

Com certo esforço eu consegui me levantar e ficar de joelhos na cama. Me aproximei dele e comecei a beijar sua nuca, seu pescoço na lateral e depois, seu ombro. Dava beijos suaves e demorados, parando para olhá-lo de vez em quando. Ele ficou me olhando, escorado nas mãos.

O vazio da morteOnde histórias criam vida. Descubra agora