Capitulo 7

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A viagem foi boa e rápida, confesso que não estava acostumada com esse luxo todo. Fui sentada ao lado de Nara, Bernardo na frente dela e Miguel na minha frente, ele estava de óculos de sol porém o seu olhar pra mim era nítido, me senti corada na maior parte da viagem não via a hora de pousar em São Paulo. Desembarcamos em São Paulo e um carro já estava nos esperando, fomos direto para a mansão no condomínio fechado realmente era puro luxo. Fui caminhando com a Nara e ela quis ficar sentada no jardim que havia lá, ele era lindo.

Bernardo: Vou mostrar seu quarto Lu.

Miguel: Fica aí com a vó, levo ela lá com as malas.

Bernardo olhou com a pior cara do mundo para Miguel e segurei o riso, caminhei atrás dele enquanto o mesmo subia as escadas, havia um elevador equipado para a Nara. Ali era a casa do sonho, confesso já imaginei minha mãe e minha irmã aqui vivendo bem e dei um sorriso ao imaginar.

Miguel: Escutou?

Luiza: Oi? Desculpa. — falei sem graça.

Miguel: Falei que esse aqui é meu quarto, pertinho do seu talvez você erre a porta e..

Luiza: Tá doido? — falei rápido demais sem pensar e ele me surpreendeu com um sorriso lindo.

Miguel: Estou brincando, não ficarei aqui tenho meu próprio app, deixarei vocês a vontade.

Luiza: Então porque sua avó veio pra cá? Já não basta em BH que você mal ia vê-la, afinal nunca te conheci em seis meses que cuido dela.

Miguel: Tá puxando a minha orelha? Se soubesse um terço da minha vida saberia.

Luíza: Não falei por mal, é que...

Bernardo: O almoço está pronto desçam logo

Não disse nada, deixei Miguel lá, desci rapidamente. Precisava me controlar, afinal ele era praticamente o meu chefe e estava ali para trabalhar, não para ser tratada como uma pessoa da família ou visita.

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MIGUEL

Não sei o que Luiza tinha, mas ela chamava a minha atenção coisa que nenhuma mulher nunca fez, na verdade nunca deixei. Sabia da loucura que era a minha vida e sempre me segurei ao máximo, porém Luiza. Porra só de pensar nela sinto uma mistura de sentimentos e não aceitava isso. Deixar ela sem graça era o que fazia o meu dia melhor, sempre tive costume de viver minha vida e sofrer calado desde a morte do meu pai eu mudei completamente. Precisava sair e resolver algumas coisas na delegacia, passar em uma das comunidades para receber alguns dinheiros e voltaria a tempo para jantar com a minha avó.

Jota: Tá no mundo da lua? — João Paulo que era meu braço direito falou enquanto dirigia.

Miguel: Fala? — olhei pra ele é desviei o olhar para a avenida.

Miguel: Fala? — olhei pra ele é desviei o olhar para a avenida

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