De enfermeira em um hospital particular renomeado de Belo Horizonte, para ser enfermeira de uma senhora em uma mansão em São Paulo. Foi quando conheceu Miguel, quando sua vida mudou do avesso, e descobriu que o avesso era sua melhor versão.
Classif...
Chegamos na mansão, estacionei na garagem, desci do carro e fui até a porta do passageiro, abri e ela estava segurando o salto na mão, havia fechado minha camisa que passava do seu shorts como se ela tivesse sem nada por baixo. Estendi minha mão e ela segurou me olhando com aquele sorrisinho bobo no rosto. Ela foi andando na minha frente enquanto segurava sua cintura equilibrando na escada até os quartos. Paramos em frente o dela e a mesma virou para me olhar, começou a tirar a minha camisa que estava em seu corpo.
Miguel: Não precisa, descansa e amanhã você me entrega. — segurei a mão dela.
Luiza: Tem certeza?
Miguel: Sim baby! — passei a mão em seu rosto — A noite foi boa e você precisa descansar. — ela abriu um sorriso.
Luiza: Muito boa, aquela vaca daquela loira vai me pagar o banho que me deu.
Miguel: Luiza falando palavrão? Nasci pra ver isso. — ri baixo — O melhor troco que você poderia ter dado já aconteceu baby.
Luiza: Já? — arqueou a sobrancelha enquanto apoiava a mão em meu braço.
Miguel: Sim, ir embora comigo fez a imaginação da Sabrina ir além. — balancei a cabeça afirmando — Que pena que será só na imaginação dela. — falei sério enquanto Luiza me encarava.
Luiza: O que você acha que ela imaginou? — sua voz doce sempre será músicas para os meus ouvidos, porém bebada com a voz arrastada só piora isso.
Miguel: Bom, no mínimo passou pela cabeça dela eu... — respirei fundo — Hora de dormir Luiza! — segurei o riso enquanto era nítida em seu rosto a curiosidade.
Luiza: Boa noite, amigo! — ela falou entre algumas risadas me fazendo rir também.
Miguel: Provoca menos baby! — coloquei uma mecha atrás da orelha — Qualquer coisa me grita, posso vim te dar banho se precisar. — dei um sorriso de lado, ela revirou os olhos rindo e entrando em seu quarto.
Dormir estava sendo uma das minhas maiores dificuldades, agora mais do que nunca. Minha avó e Luiza, passava o tempo todo na minha cabeça sem parar. Se meu pai ainda estivesse vivo nada disso estaria acontecendo, seria um homem livro para viver a minha vida sem esperar que algo de ruim pudesse acontecer, mas não e eu preciso me contentar com a minha realidade. Após um banho demorado o sono chegou e pude me desligar por algumas horas. Domingo sempre foi dia de churrasco na casa do Jota, mas hoje seria aqui só pra gente com a minha avó. Abri os olhos com o celular tocando e era ele.
LIGAÇÃO 📲 J: acorda porra. M: que horas são? — falei ainda com os olhos fechados. J: 11h59, tô chegando aí com as carnes em. M: Porra celular não despertou! — sentei na cama e escutei algumas risadas da piscina — Vou tomar uma ducha é o tempo. J: beleza! FIM DA LIGAÇÃO
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