Capitulo 71

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LUÍZA

Foi difícil pegar no sono, na verdade não consegui. Relutei muito, sonhava com aquele dia que perdemos o bebê, com Miguel e Sofia e acordei assustada quando Davi entrou no quarto, ainda estava tudo escuro o que me assustou mais ainda.

Davi: Chegou a hora!

Luiza: Oi? Mas é de madrugada. — falei enquanto sentava na cama.

Davi: Derick está muito mal, como irmão dei o aval de levarmos ele para o hospital e todos concordaram.

Luiza: Miguel já sabe?

Davi: Já, eles vão nos parar no meio do caminho e seja o que Deus quiser.

Estava angustiada, Davi me levou até onde derick estava. Ele estava consciente, porém era nítido que estava sentindo dor.

Derick: Você só arruma pra minha cabeça Davi. — falou irritado — Já não bastava aquela vagabunda da Jaqueline, agora vou ter que aturar essa.

Olhei para Davi e percebi que ele engoliu seco, e seus olhos brilharam de raiva. Balancei a cabeça que era pra ele não falar mas foi em vão.

Davi: Cala a porra da sua boca caralho! Você tá morrendo e falando merda.

Derick: Vai defender quem já morreu? Supera. — ele falou ao sentar na cama e Davi levantou ele a força.

Para a minha surpresa nenhum dos homens de Derick foi separar, era nítido que o chefe deles não estava nada bem.

Davi: Sei que foi você quem matou ela! Você não mandou ninguém fazer, você mesmo fez. Então cala a porra da sua boca, porque a Luiza fez o que fez para te ajudar! E vamos pra porra do hospital sim porque não quero ter que lidar com a merda do seu corpo aqui nessa chácara.

Arregalei os olhos e tive vontade de rir ao ver derick calado, o homem que estava infiltrado me levou para próximo de derick e o ajudei junto com eles levando-o para o carro, estava tão apreensiva, com medo e querendo que tudo aquilo acabasse logo.

Eles precisaram vendar meus olhos, Davi não poderia dar uma brecha em nada e ele estava agindo como Derick, sendo grosso, frio e calculista. Obedeci as ordens sem falar um A, eu precisava pensar também no meu bebê. Estávamos em um carro espaçoso, eles estavam quietos apenas derick que hora ou outra resmungava, pude ouvir Davi conversando com algum dos homens sobre ter 4 carros juntos com o nosso 5, e que todo cuidado é pouco, havia uma médica que Derick conhecia nesse hospital que ficava bem afastado já esperando a gente chegar.

Derick: Davi! — ele estava ao meu lado e ouvi sua respiração bem fraca — Depois que me deixar no hospital você tem que dar um fim nessa garota. Não quero saber como mas eu quero ela sem vida! — ele falou sem se importar com a minha presença ali, engoli seco e era como se uma bola de pelo estivesse entalada na minha garganta.

Davi: Deixa comigo maninho, o que é dela está guardado.

Deitei a cabeça no banco do carro e senti minhas mãos suarem, meu coração estava tão disparado que com o silêncio da estrada eu podia ouvir as batidas dele. Uma freiada brusca me tirou do transe, estava com os braços amarrados e não conseguia tirar a venda do meu olho.

Derick: Que porra é essa?

Davi: Parece uma armadilha, 2 dos carros capotaram. — ouvi o tom de desespero em sua voz e senti vontade de rir com a interpretação dele.

Derick: Da meia volta agora. — falou para o motorista.

Davi: não da! — falou alto — Vamos descer e ver o que está acontecendo.

Derick: Não seja idiota Davi.

Motorista: Acho melhor senhor. — falou para derick que respirou fundo como se tivesse irritado.

Ouvi barulho da porta abrindo e ninguém fechou, o barulho no fundo era nítido que estávamos no meio do mato. Não demorou para ouvirmos tiros e gritaria, senti alguma coisa na minha cintura e era arma de Derick. Minhas pernas perderam o movimento na hora, se eu estivesse de pé com certeza cairia. Senti sua boca em meu ouvido.

Derick: Calada, vou sair dessa porra com vida e se você tentar qualquer coisa eu te mato agora mesmo.

Derick: Calada, vou sair dessa porra com vida e se você tentar qualquer coisa eu te mato agora mesmo

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