Capitulo 9

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Miguel

Miguel: Não te devo satisfações e você sabe bem disso! — ela enrolou uma mexa do cabelo em seu dedo e se aproximou de mim, mexeu no colarinho da minha camisa e desceu sua mão pela minha barriga.

Bianca: Posso fazer você relaxar e fazer esquecer o que está te deixando assim.

Miguel: Você está me deixando assim e... — quando ia terminar ocorreu um chamado e sai sem me despedir.

Jota tirou sarro ao entrar no carro, ele sempre tirava onda sobre as mulheres porque eu sempre fui diferente, nunca me apeguei, nunca quis ninguém no meu pé. 18h50 no relógio quando entrei em casa depois de um dia cheio, a mesa do jantar já estava pronta mas não havia ninguém la, subi as escadas e deu pra ouvir a voz de Luíza. Suave, calma, delicada, tudo o que eu não era.

Luiza: Bom, então graças a senhora quando estávamos no hospital peguei Caio com a Luana, e claro foi o fim pra mim.

Nara: Ele não tem noção a mulher que ele perdeu.

Luiza: Como o cara confunde o número da própria namorada? — ela deu uma risada sem animação — Muito muito azar, mas o importante é que estou bem.

Nara: Você merece um homem de verdade meu amor. — minha avó falou com aquele seu jeito meigo.

Parei de ouvir e fui até o meu quarto no final do corredor, tirei aquela roupa fui direto para o chuveiro. 30 minutos já estava pronto para o jantar, coloquei uma samba canção e fiquei sem camiseta. Desci as escadas e elas estavam se levantando para ir pra mesa.

Nara: Quase comemos sem você. — rimos.

Miguel: Obrigado por espera vó. — dei um beijo em sua cabeça e puxei a cadeira para ela sentar.

Bernardo: Miguel só consegue ser carinhoso com a vovó. — falou num tom de brincadeida e mostrei o dedo pra ele.

Nara: Modos meninos. — falou rindo.

Miguel: Sem mulher, sem problema! — sentei e fiquei olhando para Luiza que fingia que eu não estava ali, a única mulher que fez isso comigo na vida e eu não aceitava.

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LUIZA

Passei o dia com a dona Nara, Bernardo me mostrou a mansão e aquela piscina gigantesca. A vibe ali era gostosa e eu prezava muito por isso, gostava de estar onde me sentia em paz. Acabei desabafando com a Nara sobre Caio, ela me conhecia tao bem que sempre me surpreendia com isso. Coloquei Nara na cama, dei os remédios da noite e liguei a TV para ela. Havia um interfone ao lado da sua cama, demos boa noite e fechei a porta e fui para o meu lado. Estava tudo tão quieto, um silêncio, uma paz. Enchi a banheira e tirei a minha roupa, coloquei encima da cama e caminhei até o banheiro, fiz um coque mal feito e sentei. A água quente e o sabão tomaram conta do meu corpo, encostei a cabeça na cabeceira e suspirei. Fechei meus olhos e veio a cena de Miguel só de toalha na minha frente, sua mão tocando o meu braço firme e aquele seu cheiro. Foi o suficiente para sentir um frio na barriga, deslizei minha mão pelos meus seios, apertei-os suavemente e deslizei pela minha barriga até chegar no meu ponto mais molhado. Deslizei dois dedos e soltei um gemido baixo, sua mão ali seria a melhor coisa que poderia ter hoje, mordia os lábios para abafar o meu gemido e aumentei os movimentos na minha boceta sem parar, cada vez mais rápido enquanto a outra mão acariciava meus seios até que meu orgasmo chegou, joguei a cabeça para trás com a respiração ofegante. Como ele tinha o poder de fazer isso comigo?

 Como ele tinha o poder de fazer isso comigo?

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