De enfermeira em um hospital particular renomeado de Belo Horizonte, para ser enfermeira de uma senhora em uma mansão em São Paulo. Foi quando conheceu Miguel, quando sua vida mudou do avesso, e descobriu que o avesso era sua melhor versão.
Classif...
Nara: Tomei alguns chás natural que uma amiga me passou, ela mora nos Estados Unidos. Não queria contar porque não queria criar falsas esperanças pra vocês. E deu nisso! — ela falou sorrindo.
Miguel: Vó isso é maravilhoso, meu Deus! — ele levantou e abraçou dona Nara e as lágrimas em meu rosto começou a cair sem parar, engoli seco e levantei pedindo licença.
Minha pressão parecia baixa, encostei na parede ao lado do consultório e fechei meus olhos, senti alguém tocar meu braço e era Miguel.
Miguel: Linda, está tudo bem?
Luiza: Acho que foi a emoção, minha pressão. — as palavras falharam e ele me segurou chamando uma enfermeira e ela correu para me ver.
Ouvi algumas vozes longe quando fui voltando do desmaio, estava sentada em uma das poltronas que haviam ali. Miguel estava ao meu lado com o olhar preocupado e segurando minha mão, a enfermeira havia checado a minha pressão e estava baixa mesmo.
Enfermeira: Vamos preparar um soro pra você, tudo bem? Antes preciso fazer algumas perguntas.
Luiza: Não precisa. — passei a mão entre os cabelos e Miguel continuava a me olhar e balancei a cabeça negando.
Dr Lucca: Luiza, acho melhor. Sua pressão não está voltando sozinho, precisa desse soro.
Nara: Não vai me dizer que a melhor enfermeira do mundo tem medo de agulhas? — falou brincalhona e não segurei a risada, ela é demais.
Luiza: Tudo bem então. — Miguel apertou a minha mão- posso conversar com você a sós ? — olhei para a enfermeira e ela balançou a cabeça afirmando que sim, olhei pra Miguel — Espera lá fora com a sua avó, não quero ela preocupada comigo. — falei baixo em seu ouvido e ele deu um sorriso de lado.
Miguel: Estarei lá fora linda. — ele falou baixinho e apertou minha mão leve.
Eles saíram e ela me levou para a sala de triagem, sentei enquanto ela colocava todos os meus dados no sistema, me olhou de lado e sorriu.
Luiza: O que foi?
Enfermeira: O que você precisa me contar que ninguém dali poderia saber?
Luiza: Estou grávida! Na verdade acho que estou grávida, não sei. — fiquei pensativa — Minha menstruação atrasou, meu diu venceu. — fiz uma pausa e respirei fundo — Marquei daqui duas semanas, olhei a validade e passou, era pra ter menstruado e nada.
Enfermeira: Era essa informação que precisava, não sei te olhei e senti isso. Ainda mais por não querer falar na frente deles, mas calma tá? Vamos fazer um exame, irei te passar para a nossa ginecologista de plantão. E conte pra ele, tá? — ela sorriu e eu corei.
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