Capitulo 64

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LUÍZA

Senti o toque dele e respirei fundo, ele estava me olhando nos olhos, sério, porém querendo ouvir o que tinha pra dizer.

Luiza: Me perdoa por ter ido embora aquela vez, e por estar indo embora agora também. Me perdoa por fugir, mas eu não consigo lidar agora, hoje. Ainda não estou pronta! -segurar as lágrimas nessa altura do campeonato ainda era difícil, limpei algumas que escorreram e respirei fundo para me recompor.

Miguel: Amo você! — ele tocou o meu rosto e senti meu corpo arrepiar — E sempre vou amar. Sei que a Sofia te machuca, sei que não é por mal que você não sente isso por raiva.

Luiza: Ela não tem culpa Miguel, me sinto ridícula por sentir tudo isso e por me machucar tanto. Ela só e um bebê. Que vergonha. — tampei meu rosto com as duas mãos e ele me puxou para os seus braços.

Miguel: Posso te levar pra um lugar?

Apenas balancei a cabeça concordando e saímos de lá, ele estava de moto e o tanto que sentia falta de sentir aquela liberdade. Ele já foi com essa intenção, ele estava com o mesmo capacete que usava sempre e o sorrisinho que ele deu so me fez confirmar. Abracei Miguel e observava São Paulo enquanto ele acelerava pelas avenidas, vez ou outra ele segurava minha mão, outras vezes ele acariciava a minha perna e me olhava de lado para me olhar sorrindo. Porque precisava ser tão difícil assim? Estava decidida a voltar para BH e nada me faria mudar de ideia, eu queria estar pronta 100%.

Chegamos na cobertura, independente de qualquer coisa que tenha acontecido aqui era um lugar que me acolhia tanto. Entramos e ele foi em direção ao seu bar servir nossos drinks, Miguel era apaixonado por isso e eu amava os drinks que ele preparava. Me sentei na borda da super hidromassagem que tinha na parte aberta da cobertura e observei ele caminhando ate onde eu estava com 2 copos na mão.

Miguel: Nossa despedida?

Luiza: Não durará pra sempre. — falei quando peguei o copo — E nem um ano. — brindamos e ele riu.

Bebemos bons drinks, conversamos sobre tudo e por um momento esquecemos de todos os problemas que já vivemos, confesso que eu já estava alterada. A risada e o sorriso de Miguel era uma das coisas que eu mais gostava nele, e eu percebi o quanto era bom estar ali, o quanto era bom viver com ele. Como podemos ter nos perdido tanto? Fiquei alguns minutos em silêncio enquanto ele me observava atentamente, Miguel estava na minha frente encostado na parede com seu copo na mão enquanto eu estava sentada na beirada da hidro olhando para o nada e pensando em tudo. Voltei para a realidade quando ele se aproximou de mim, observei enquanto ele colocava seu copo na mesa e se aproximou, colocou o seu corpo entre as minhas pernas e segurou meu rosto com suas mãos.

Miguel: Não vai olhar nos meus olhos?

Luiza: Sim? — fixei meu olhar no dele, confesso que estava evitando esse contato porque eu sabia aonde isso iria dar.

Miguel: Porque está evitando isso? O inevitável Luiza?

Luiza: Porque tenho vergonha de ter tomado diversas atitudes com você.

Miguel: Vergonha? Do que? — ele perguntou delicado e paciente, e permaneceu com os olhos em mim.

Luiza: É difícil encarar você com a Sofia, me odeio por isso porque ela é só uma criança. — desabafei por fim e Miguel não se moveu, ele continuou ali me olhando com tanta atenção, sua cabeça balançou em negação e ele voltou a me olhar.

Miguel: Queria te dizer que entendo o que você sente, mas sei que é muito além por mais que tente diariamente me colocar no seu lugar. Quero que a gente fique juntos.

Luiza: Queria isso também Miguel. Me apaixonar, amar praticamente o meu chefe foi tão difícil no começo. E quando as coisas começaram a fluir, bomba. — respirei fundo — E mais bomba. Isso é justo com a gente? Eu estar aqui?

Miguel: Quero que você esteja, preciso de você Luiza. Nunca te falei isso com todas as letras, mas preciso. — ele falou como fosse um desabafo, em um ano nunca tivemos uma conversa séria assim.

O seu corpo se aproximou ainda mais do meu, podia sentir a sua respiração bem perto. Olhei para Miguel e foi um caminho sem volta, sua mão envolveu meus cabelos e puxou levando em direção aos seus lábios. Não contestei, não me afastei, pelo ao contrário... me entreguei novamente. Envolvi meus braços em seu pescoço e retribui cada beijo que ele me dava, pude sentir o volume que estava em sua calça bem na minha entrada.

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MIGUEL

Não me cansava de Luiza, a vontade por ela aumentava cada vez mais. Dormia e acordava pensando nessa mulher e não sabia como consegui passar tanto tempo longe dela assim. Ela se entregou sem nem pensar muito, pode ser que amanhã o arrependimento fosse bater, mas agora? Só precisávamos nos sentir e o desespero no nosso beijo era nítido isso.

Luiza: Por favor me fode aqui mesmo. — aquilo saiu da sua boquinha suja deliciosa e eu abri um sorriso malicioso.

Miguel: Com toda certeza irei te foder aqui mesmo. — sussurrei em seu ouvido e Luiza contorceu quando deslizei minha mão até sua bucetinha por cima da roupa.

Não demorou para estarmos nus, sem nada. Pele com pele realmente. Virei Luiza com cuidado fazendo com que ela apoiasse não borda da piscina, a mesma empinou bem facilitando a entrada até a sua bucetinha que estava molhada, ela gemeu alto e eu entrei ainda mais, estava tão profundo e sentir ela sem nada era o que eu queria todos os dias. Os movimentos estavam cada vez mais forte, nossos gemidos se misturava um com o outro, Luiza me olhava de lado e sorria. Era a cena mais linda do mundo. Não demorou para o nosso orgasmo chegar, ela estava molinha entre meus braços e pude ver meu gozo escorrer pela sua perna e a mesma me olhou rindo, ela estava bebada e torci para se lembrar disso amanhã. Passamos o resto do dia juntos, dormimos agarrados e acordei primeiro era 20h da noite e pedi comida no ifood.

 Passamos o resto do dia juntos, dormimos agarrados e acordei primeiro era 20h da noite e pedi comida no ifood

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