Eu me tornei um Deus em um jogo de terror [Part. 1]

Capítulo 199 - Fábrica de Rosas

Em uma sala com uma cor e um brilho próximos ao vermelho escuro, canos de água fria corriam de todas as direções para o centro da sala como cobras retorcidas e cruéis. Esses tubos contornavam alguns dos dois no topo da sala e estreitavam a estrutura de suporte em forma de viga. Eles se enrolaram e caíram em direção ao centro da sala.

O centro da sala continha um enorme armário de exposição revestido de vidro e ferro de cobre cheio de um líquido viscoso desconhecido.

Era como a vitrine usada para abrigar Tawil na primeira vez que ele viu Tawil no museu da Cidade das Sereias. Neste momento, no jogo chamado Fábrica de Rosas, a coisa na vitrine não era mais um tritão bonito e apodrecido, mas um coração vermelho brilhante e pulsante.

Tubos metálicos de água fria entravam por pequenas aberturas na parte superior da vitrine e se conectavam às aberturas da aorta, artéria pulmonar, veia pulmonar, veia principal e veia cava superior e inferior e depois fixados nas paredes dos vasos sanguíneos com alguns tipo de dispositivo tipo grampo.

Os canos se transformavam em vasos sanguíneos com ossos de ferro reforçados enquanto os 'vasos' surgiam com um líquido rosado que exalava a fragrância de rosas. Era como a cor do sangue após o envenenamento por monóxido de carbono. O coração, que tinha uma cor brilhante como um ferro em brasa, era sustentado por vasos sanguíneos duros. Estava suspenso no centro da vitrine e batia regular e pacificamente.

Este era o velho amigo com quem Bai Liu se reuniu após uma longa ausência e que era chamado de deus do mal - o coração do monstro chamado Tawil.

As vagas lembranças de Bai Liu ficaram claras por um momento na frente desse coração vermelho brilhante.

Ele se lembrou de quando ainda era Bai Liu (6) e conheceu Xie Ta. Ele tinha um sorriso travesso enquanto estava deitado na mesa da igreja. Ele acenou para o coração de Xie Ta e perguntou a Xie Ta cruelmente: 'Você diz que é um monstro que não vai morrer. Se alguém, como eu, deliberadamente arrancar seu coração, você morrerá?'

Xie Ta respondeu a ele sem hesitar: 'Não, meu coração vai bater em suas mãos.'

Ele nunca havia enganado Bai Liu. Era verdade que Tawil não morreria, mas o lugar onde seu coração batia não estava mais na palma da mão de Bai Liu. Foi em um jogo cheio de rosas e destruição.

O coração de Tawil, como os espinhos da rosa murcha de folhas secas, apareceu de repente no momento em que Bai Liu não conseguia encontrá-lo, perfurando o coração da pessoa que uma vez alegou que ia arrancá-lo com suas próprias mãos.

O operário da fábrica levou Bai Liu para a frente e o conduziu até a escada de madeira atrás da vitrine de corações.

Bai Liu ficou no primeiro andar da escada e alcançou as aberturas onde os tubos entravam na vitrine.

O operário da fábrica explicou os próximos passos para ele. "É preciso respeitar o instrumento e usá-lo com cuidado. Não toque nos tubos acima dos quais extraem e destilam a solução de perfume ainda quente. Pode se tornar uma matéria-prima que os perfumistas usam pela circulação cardíaca, mas essa matéria-prima não é forte. Ainda está longe dos perfumes de baixo grau. Ela se tornará mais forte após a configuração de perfumistas talentosos."

"Em seguida, nós lhe daremos um estoque de perfume não circulado que você colocará neste armário de vidro. Se a solução apresentar algum grau de descoloração, significa que você tem talento para usar o instrumento. Quanto mais escura a cor, mais forte é o seu talento como perfumista." O operário da fábrica olhou para Bai Liu. "Se tivermos certeza de que você tem talento, pode ser promovido a operário de fábrica."

O operário da fábrica colocou um pequeno frasco de perfume na mão de Bai Liu e cuidadosamente abriu os tubos ao redor. Ele revelou uma pequena abertura e gentilmente empurrou Bai Liu para frente. "Agora vá e experimente."