Training hard

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Johnny e meu pai conseguiram, estávamos dentro do torneio

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Johnny e meu pai conseguiram, estávamos dentro do torneio. Isso era muito bom, mas quando aquelas duas mentes malucas se juntam, resultam em coisas mais malucas ainda. Como por exemplo, o fato de todos os alunos do Dojô se encontrarem no meio de um ferro velho agora, onde Johnny dava um discurso, e meu pai apenas observava. "Sensei Willian" estava ali somente para auxiliar. Foi o que ele disse quando apresentava meu pai para os alunos, algumas semanas atrás, quando os treinos descontrolados começaram.

Johnny abre uma lata de cerveja e bebe, antes de dar continuidade a sua fala. - Vocês deram duro! Ficaram mais fortes, mais rápidos. Deram o máximo. Estão prontos pra esse torneio, certo?

- Sim, sensei! - A turma responde em uníssono.

- Errado! - Ele joga sua lata de cerveja, no chão, perto de Bert, Miguel e eu.

- Mas o quê...? - Reclamo baixo quando o líquido voa e atinge meu rosto.

- Espera aí... - Eli segura meu rosto com uma mão, e com a outra, segura a manga de seu moletom e usa pra me ajudar a limpar meu rosto, com uma delicadeza como se ele tivesse medo que eu fosse quebrar.

- Valeu. - Sorrio fraco pra ele. Antes que ele fale mais alguma coisa, escutamos um apito muito alto e descontrolado. Era meu pai. Quem foi o gênio que deu um apito para o meu pai?

- Desencosta! - Meu pai e Johnny gritam, um seguido do outro.

- Seu melhor é uma merda! - Sensei Lawrence continua, depois de também começar a apitar para Eli e eu. Sério?! Quem deu um apito para ESSES DOIS?! - Se quiserem ganhar o Torneio Regional de Caratê Sub-18, precisam de mais do que o seu melhor. E é por isso que, de agora em diante, vão ter o meu pior! Entendido?

- Sim, sensei!

- Vocês são perdedores?

- Não, sensei!

- Vocês são nerds?

- Não, sensei!

- Têm certeza?

- Não, sensei!

Depois disso, iniciamos a sessão de tortura... Quer dizer, treinamento pesado.

"Os inimigos estão ao seu redor. Destruam-nos!" "Mexa esses pés, princesa!" "Não há nada a temer, exceto o próprio medo"
Foram algumas das frases motivadoras do Sensei enquanto éramos obrigados a correr entre pneus, andar sobre uma tábua fina em cima de uma caçamba cheia de vidro quebrado e metal afiado e,
em certo momento, meu pai distribuiu vários tacos de beisebol, que usamos pra destruir ainda mais aqueles carros velhos. Fiquei extremamente feliz com essa parte do treino. Acho que esse é o sonho de todo mundo em algum momento: sair quebrando tudo. E sim, é tão bom quanto parece.

"LaRusso estaria chorando agora". Em algum momento, comento para Maggie e Eli, que estavam do meu lado, arrebentando um capô.

Por fim, fomos reunidos novamente no centro do ferro velho, onde os dois homens mais velhos começaram a distribuir... Petiscos de cachorro?

THE BALLERINA - Cobra KaiOnde as histórias ganham vida. Descobre agora