Raising money

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— Não gostei

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— Não gostei. — Mitch diz, depois de escutar minha ideia, recebendo uma cara feia de Eli. — Que foi? Vai dar muito trabalho. Não é mais fácil você só publicar um story pedindo dinheiro e esperar que te mandem?

— Meus seguidores não são robôs, as pessoas precisam de algo como retribuição, ou seria injusto com eles, mesmo que seja por uma boa causa.

Basicamente, reunimos alguns garotos do Cobra Kai na minha sala de estar e eu os expliquei que tive a ideia de fazermos uma live de arrecadação, contando com algumas atrações e convidados especiais, muito comuns na internet hoje em dia.

— Eu gostei, linda. — Eli diz.

— Você não conta, você concorda com tudo que ela fala. — Um garoto de cabelos raspados diz. Não faço ideia de qual é seu nome.

— Concordo mesmo, ela tá sempre certa. Agora, cala a boca. Quem é você mesmo? — Eli se irrita.

— A gente tem aula juntos faz mais de um ano.

— Tanto faz. Quer que eu arranque o resto do seu cabelo e te deixe mais calvo do que já é? — Ele amedronta o garoto, o fazendo negar freneticamente com a cabeça. — Então fica quietinho pra eu gostar de você.

Os garotos em volta riram enquanto o calvo concordava em silêncio. O esboço de um sorriso sumiu do meu rosto assim que vi um brilho diferente nos olhos de Eli. O garoto sempre falava coisas assim, mas ele nunca de fato fazia nada, então por que as ameaças dele agora me pareciam tão reais?

— Foco, gente. — Interrompo as risadas. — Vocês topam ou não?

Eles toparam. Que bom, não é como se eles tivessem mesmo opção.

Entrei em contato com todas as pessoas que poderiam me ajudar nisso e começamos a arrumar as coisas o mais rápido possível. Resolvemos terceirizar todo o trabalho para os calouros do dojô e a equipe de audiovisual e cada um seguiu com suas obrigações do dia a dia enquanto eles montavam o cenário. Eli e Mitch foram juntos com um dos outros garotos que tinha moto para algum lugar, então acabei ficando sozinha. Eu tinha algo planejado para hoje que achei que não fosse ser possível, mas talvez ainda desse tempo de chegar lá. Peguei minha mochila e sai de casa, torcendo para não tomar nenhuma multa por alta velocidade no caminho. Estacionei na rua de baixo do meu destino e saí correndo o mais rápido possível até lá: O centro comunitário "71h street" de distribuição de comida para moradores de rua ou necessitados da cidade.

Agora é mais uma daquelas horas que você pensa "essa garota está completamente maluca" e também "impossível Kim Farthald ser mais aleatória", mas como tudo tem uma explicação, eu lhes devo a minha.

Robby Keene estava ali dentro, cumprindo serviço comunitário.

Eu sei, isso não explica nada, deixa eu tentar de novo.

Troquei alguns e-mails com Robby depois que consegui autorização do reformatório e me senti terrível ao descobrir que o garoto estava completamente sozinho. Ele só se importava com Sam, mas ela não havia o feito nenhuma visita como ele esperava que fizesse e ele não tinha nenhum outro amigo. Eu achei isso terrivelmente deprimente. Todo mundo precisa de amigos... e se Robby não tem nenhum, talvez eu devesse mudar isso, então aqui estava eu: inscrita como voluntária para ajudar no centro. Era a única maneira de visitá-lo sem que eu precise da autorização dos meus pais, mas também me deixava se sentindo culpada por estar fazendo algo escondida de todos.

THE BALLERINA - Cobra KaiOnde as histórias ganham vida. Descobre agora