"Uma bailarina no cobra kai? O que você vai fazer? Nocautear seus inimigos com uma sapatilha de ponta?"
Kim Farthald é um legado. Não sabia até se mudar para certa cidade da California que seu pai um dia fora um Cobra Kai. A garota se vê obrigada a...
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— Seu tio? Como assim? De que parte da família?
Não fazia sentido nenhum. Esse homem definitivamente nunca esteve, e nunca foi citado em nenhuma reunião de família, eu tenho certeza disso. Essa era apenas a segunda vez que eu escuto esse nome. A primeira foi quando meu pai deu um discurso sobre como o Cobra Kai me faria mal.
— Do lado paterno da família. — É a única coisa que meu pai responde antes de voltar a circular nervoso.
— O vovô tem irmãos? Como eu não sabia disso?
— É que... Ele não tem... Não de sangue, pelo menos. John Kreese é um irmão de consideração, ou era, antes de se realistar ao exército e fingir a própria morte por 30 anos.
— Irado.
— Não! Nada irado! 30 anos sem dar uma notícia pra ninguém. Ele já deve ter falado com Johnny... Ele deve estar furioso. — Meu pai vai até a mesa e pega a chave do carro. — Avisa sua mãe que eu vou até o Dojô. Eu já volto. — Ele beija o topo da minha cabeça e sai de casa, me deixando extremamente confusa pra trás.
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Disse pra Eli que não estava com cabeça pra ir pra aula hoje, então ele me chamou para matar aula em sua casa, oferta que eu não pude recusar.
— Sua mãe sabe que você não foi estudar? — Pergunto. Eli estava deitado em meu colo, e eu estava fazendo cafuné em sua cabeça. Ele estava de cabelos soltos, pois como não ia sair de casa, eu pedi para que ele deixasse assim.
— Não. Eu fingi que sai, e esperei lá fora até que meus pais saíssem pra trabalhar. — Ele fecha os olhos, apreciando a sensação. — Vou deixar meu cabelo assim mais vezes, adoro que você mexa nele.
— E eu adoro ver você de cabelo solto. O azul fica mais vívido... Sem contar que esse treco é muito macio. Como você consegue, mesmo enchendo ele de gel todo dia? — Finjo um tom de indignação.
— Isso é segredo, princesa.
— Achei que fossemos um casal honesto, sem segredos entre nós. — Choramingo. — É a tinta? Se for a tinta, eu pinto o meu também.
