CAPÍTULO 33

180 32 8
                                    

Eu tinha dormido na casa da mamãe, então eu aproveitei o terraço que meu tio tinha feito e me levantei cedo, ainda estava escuro, para ver o sol nascer. Eu saí pela janela e saltei para o telhado curioso por que já havia alguém ali.
Ela se virou com o barulho, eu era felino e tal, mas também era canino e não era tão silencioso quanto meu pai. Ele era tão grande como eu, mas fazia bem menos barulho nos saltos.
"Oi." Ela sorriu, eu sorri de volta e me sentei perto dela. Eu gostava muito de Missy por que ela não era chata como as outras.
"Gosta de ver o sol nascer?" Eu perguntei, ela franziu os lábios.
"Eu estou me sentindo inquieta, estou com dificuldade para dormir." Ela disse com o rosto preocupado, eu segurei na mão dela.
"Tio Cam pode te ajudar, falou com ele?" Meu tio era psiquiatra. E era muito inteligente, só perdia para o Tio Sim, ele ajudaria.
"Não. Eu acho que..." Uma lágrima desceu pelo rosto dela, ela respirou bem fundo e sorriu.
"Eu vou descer, não quero incomodar você." Ela disse, mas eu a abracei.
"Pode me contar, Missy. Eu não sei como, mas sinto que você não contou a ninguém. Pode me contar, eu não contarei a ninguém, eu juro." Não era mera curiosidade. Eu queria mesmo dizer aquilo, por que eu senti que era algo pesado, algo que a deixava muito triste.
Ela sorriu e me tocou o rosto.
"Eu acho que estou entrando no cio." Eu me afastei com os olhos arregalados e fiquei de pé. A mãe dela antes entrava no cio e era uma confusão. Até meu tio Candid a tinha 'ajudado' uma vez. Isso aconteceu até que a doutora Mônica conseguiu uma fórmula para evitar que Rebbeca entrasse no cio, ainda que diziam que ela não poderia ser celibatária. Ela estava com meu tio Quinze agora. Eu achava os dois muito certos um para o outro. Rebbeca era diferente, a mente dela não era normal, ainda que ela fosse inteligente e meu tio... Ele era estranho, era feroz e brigão, mas meio infantil. Eu o amava muito. Eu tinha um monte de tios, mas Tio Quinze era o mais engraçado deles.
Ela se levantou também e ia pular, mas eu me aproximei bem rápido e segurei na mão dela.
"Sua tia pode ajudar." Ela assentiu.
"Sim, e ela vai, ainda que..."
Eu esperei ela terminar, ela sorriu e balançou a cabeça. Eu sorri também, mas não consegui evitar olhar bem o corpo dela. E eu vi a besteira que eu fiz, quando senti a sede se esgueirando por debaixo da minha pele.
Missy só vestia uma camisola de Lily, só isso. E ela já era como as outras, como as minhas tias. Tinha... Eu engoli em seco, Missy tinha seios. E as pontas estavam duras. Eu dei um passo na direção dela, ela não se afastou.
"Pule, Missy." Eu disse rosnando. Eu senti uma lágrima de sangue escorrer do meu olho e descer por meu rosto, ela fixou os olhos nisso, olhos azuis claros e intensos. Missy se aproximou de mim, eu abri as narinas, ela também cheirava a valeriana. Ou não cheirava como se... Valeriana não tinha cheiro e tirava o cheiro, mas eu sentia o cheiro dela, percebia que havia valeriana em seu corpo e sentia o cheiro da minha irmã. Lily!
Eu pisquei, a travessura delas me ajudando a conseguir um pouco de controle.
"Você está usando essa..." Eu passei os olhos pelo corpo dela de novo. Que porra!
Ela deu de ombros. Minha mãe não tinha faro. Meu tio tinha um faro talvez pior que o de minha mãe, não, isso não era verdade, mas Missy camuflando seu cheiro e vestindo uma roupa de Lily despistaria o faro dele.
Lily teria ido ficar com Sunny. Eu não sabia o que pensar, por que eles se amavam e Lily não era uma fêmea comum. Talvez devessem deixar os dois ficarem juntos.
Lily tinha doze anos, Sunny tinha quatorze, mas ele não ficaria mais velho que aquilo, a mente dele era estável, segundo tio Cam, embora eu não saiba o que é isso. Lily poderia ter a idade que quisesse, ela... Eu dei alguns passos para trás. Minha mente estava clareando. Missy não era a primeira fêmea que me despertou a sede e desejo ao mesmo tempo.
Ela assentiu e pulou, eu corri para a beirada a ponto de vê-la aterrissar no chão sem barulho algum. E eu pulei atrás dela, sem nem mesmo pensar no porquê eu estava pulando.
Ela sorriu e correu, eu corri atrás, ela era muito rápida, aquilo me fez ir atrás dela com mais vontade. Eu senti uma coisa estranha, eu aumentei a velocidade, mas ela corria muito rápido, eu nunca vi alguém correr tão rápido assim. Nem meu tio Sim que diziam ser o velocista da família corria rápido daquele jeito. Ela entrou na casa da minha tia Violet que estava em construção e foi até o quarto principal. Havia uma cama e um frigobar ali. Além de algumas roupas no closet. Eu rosnei para ela, Missy rosnou para mim. Quando ela fez isso a sede de sangue me sacudiu, eu arreganhei minhas presas e rugi. Ela sorriu, eu senti uma lágrima descer, fazia tanto tempo que isso não acontecia!
Missy se aproximou eu lhe toquei o rosto com o pouco controle que eu ainda tinha.
"Eu preciso disso, Sheer. Não há muito tempo, eu pensei que poderia morrer sem conhecer um macho, mas eu não quero ir sem ter sido desejada, já que nunca serei amada, não como os machos amam as fêmeas." Ela disse, mas a sede me tomava de um jeito que eu a beijei sem prestar atenção no significado do que ela dizia.
Eu esfreguei minha boca na dela, o choque me fez apertar meu rosto no dela, ela afastou meu rosto e eu vi que minhas lágrimas a sujaram. Missy sorriu e tentou de novo, dessa vez chupando minha boca, eu rosnei na boca dela, eu estava totalmente sem controle.
Ela chupou minha boca de novo, eu chupei a dela e lambi o cantinho. Estávamos experimentando, nem eu nem ela sabia o que estávamos fazendo. Só que era bom. Eu a abracei, os seios dela foram esmagados contra meu peito, minha pele estremeceu com o contato das pontinhas duras dos seios dela. Eu alisei as costas e quando minhas mãos chegaram na bunda dela, eu afastei meu rosto e rugi. Ela aproveitou e beijou meu pescoço e mordeu minha pele com certa força.
Meu pau que estava muito duro, eu só usava o short que vesti para dormir no dia anterior, ficou preso entre nossos corpos, Missy se mexeu, eu a joguei na cama.
Eu tirei o short, ela se ergueu nos cotovelos e me olhou, Missy tinha os olhos meio fechados e o cheiro da excitação dela me envolvia. Eu rugi, os olhos dela brilharam.
Eu subi na cama devagar, meus olhos ardiam, a sede tinha me tomado, mas diferente do que eu pensava, eu não subi sobre ela e a penetrei de forma desesperada. Não, só parecia que meu corpo tinha vontade própria. Eu não conseguiria sair dali, ou sentir qualquer cheiro que não fosse o dela.
E que cheiro!
Eu me aproximei dela e abri suas pernas, ela rosnou e fechou os olhos, eu rosnei alto. O cheiro dela, a sede, tudo me compelia a querer sentir o cheiro dela em sua fonte, mas eu tive medo de machucá-la.
"Missy, eu não sei como." Eu disse, minha voz não era mais a minha voz, estava grave e rouca.
"Eu acho que você deve lamber. Eu queria que..." Eu não a deixei terminar, eu a lambi, ela gemeu alto. Eu fiz de novo e de novo, Missy gemia, eu fazia, mas não parecia o suficiente, então eu chupei o broto dela, era algo macio, mas duro, eu quase mordi com força, era delicioso. Eu fui chupando e mordendo, Missy se tocou e rebolou, ela gemia e rosnava cada vez mais alto eu não sabia como ela iria gozar, se só aquilo bastava, mas aí ela rugiu. Eu tive a idéia de colocar meu dedo na buceta dela e ela apertou meu dedo, a pele de dentro da vagina dela tremia. E depois ela suspirou e ficou mole.
"Missy?" Ela abriu os fabulosos olhos azuis que estavam mais escuros e sorriu, eu senti tudo dentro de mim latejar, eu tinha que entrar nela, eu tinha.
Mas eu a lambi de novo, ela estremeceu.
"Estou mais sensível aí." Ela disse, eu lambi bem devagar, ela gemeu, eu continuei. Como os machos conseguiam parar de fazer aquilo? Como eles conseguiam deixar suas fêmeas e se levantar de manhã? Por que eu não queria parar, eu queria alívio também, eu queria muito gozar, mas não queria parar de lamber a buceta de Missy.
"Sheer." Missy disse, eu fui até o rosto dela e a beijei, ela estava com as pernas bem abertas, eu senti a sede me balançar.
"Missy, você tem certeza?" Eu perguntei, mas ela passou a mão no meu pau, eu rosnei. Era muito difícil não entrar agora nela com força, com loucura.
"Missy." Ela me mordeu o lábio de baixo, eu chupei o lábio de cima dela, aquilo era tão bom, mas eu queria mais, eu queria sentir como era chupar os mamilos dela. Eu beijei o pescoço de Missy e fui descendo, meu pau parecia estar em fogo, mas eu tinha de provar, então eu beijei um seio dela, Missy gemeu quando eu o chupei. Era...
Eu fiquei um tempo fazendo aquilo, eu estava descobrindo que uma fêmea tinha um monte de lugares deliciosos, e eu ficaria ali muito tempo. A sede tinha aflorado, mas eu consegui mantê-la a raia. Eu não machucaria Missy, isso era uma certeza. Os seios dela era gostosos demais de chupar, eu comecei a bombear o meu pau enquanto os chupava, ela gemia e apertava minha cabeça contra seu peito, não demorou e eu gozei. Eu fiquei de joelhos e minha semente jorrou sobre os seios dela, eu rugi enquanto gozava.
Ela ainda estava com a camisola entre seu corpo, eu rasguei o tecido e a limpei como deu. Ela sorriu e eu a beijei de novo dessa vez com alívio. Eu tinha gozado nos seios dela, foi primitivo, foi certo. Ela era minha. A sede dizia em minha mente.
Eu a beijei e enfiei minha língua na boca dela, Missy chupou minha língua, eu rugi. Tudo era tão urgente e ao mesmo tempo tão especial! Eu me sentia quente, eu estava queimando, só o corpo dela aliviava o calor, me incendiando ainda mais. Era confuso, era incrível!
Eu voltei a beijar os seios dela, a chupar seus mamilos, mas eu a encarei e vi que eu tinha de entrar nela e que ela também queria. Mas a sede me balançava, eu tinha medo.
"Missy! Eu estou com medo de machucar você." Eu disse rosnando baixo, minhas presas para fora da boca, eu devia estar horrível, ela me puxou para mais um beijo, um beijo longo, que me fez quase perder o controle.
"Eu confio em você." Eu rugi, tudo se agitava dentro de mim. Eu fiquei de joelhos a frente das pernas abertas dela, Missy passou a mão sobre o meu pau, eu segurei a mão dela. Missy fechou a mão envolvendo meu pau e o bombeou apertando com força. Eu joguei a cabeça para trás e rugi, era bom demais a mão forte dela fazendo aquilo.
Mas ela parou e guiou meu pau para a sua entrada, eu fiquei sobre ela e forcei meu pau a entrar nela. Não entrou.
Eu rugi de frustração, me afastei e enfiei o dedo nela, Missy fechou os olhos, mesmo para meu dedo era apertado. Eu fui passando meu dedo pelas dobras dela, tentando alagar a entrada, Missy começou a gemer. Eu lambi meu dedo e passei nas bordas da buceta dela, ela gemeu. Eu estava louco para sentir como seria estar dentro dela, eu fiquei sobre ela de novo, Missy abriu um pouco sua buceta para meu pau entrar com seus dedos. Eu não queria mas eu acabei forçando e entrando com força. Algo se rompeu nela, Missy arregalou os olhos, eu a beijei por que era delicioso demais. Eu me mexi e rosnei, ficava ainda melhor. Mas Missy choramingou, eu arregalei os olhos, estava machucando ela. Então eu saí.
"Missy? Eu te machuquei?" Eu perguntei me sentindo morrer por dentro. A fome rugia dentro de mim, eu senti meus olhos transbordarem de sangue, mas eu me mataria se eu deixasse a sede me fazer machucá-la de novo.
"Está doendo, está ardendo." Eu desci meu rosto pelo corpo dela beijando cada pedacinho e lambi sua buceta, ela gemeu. Eu lambi de novo, lambi bem na entrada várias vezes, ela se mexeu contra minha boca. Eu lambi e chupei o broto dela, Missy se mexeu contra minha boca de novo, eu continuei lambendo e chupando. A sede rugia dentro de mim para entrar nela de tal forma que eu via tudo vermelho, mas eu continuei até ela estremecer. Eu não sei de onde veio a idéia, mas enquanto ela estremecia e rugia eu subi sobre ela e entrei e foi mais fácil, menos apertado. Eu fui até o fim da buceta dela, ela ainda gemia, eu saí e voltei. Foi tão gostoso que eu rugi. Ela me abraçou, eu a beijei chupando o lábio de baixo dela, sentindo as pontas dos seios contra meu peito, era tudo demais, a sede parecia satisfeita. Eu continuei entrando e saindo, estava começando a ficar mais fácil e mais gostoso ainda. Missy mordeu minha boca, meu queixo e minha orelha, as presas dela me marcariam, mas eu estava adorando aquilo. Eu senti vontade de aumentar o ritmo, aumentei só um pouco, ela se mexia embaixo de mim, eu estava quase só socando meu pau nela com força agora. Até que Missy gritou e me apertou, um aperto tremido, eu rugi enquanto me derramava dentro dela, foi indescritível. Missy me abraçou, eu escondi meu rosto no pescoço dela.
Depois de um tempo, eu a encarei, ela sorriu, eu sorri.
"Quando Lily disse que podia ser e podia não ser, eu me resignei a esperar, a deixar nas mãos do destino. Mas eu queria muito que acontecesse." Ela disse, eu a beijei chupando a boca dela.
"Lily previu isso?" Eu perguntei, mas a resposta não importava.
"Sim. Ela disse que você era ideal, uma vez que você gostava de outra." Eu saí de dentro dela me sentei apoiado na cabeceira e a puxei para meu colo. Ela me abraçou e eu ainda sentia meu coração disparado. Eu a beijei, Missy me beijou.
Eu gosto de outra? Quem? Eu me perguntei enquanto beijava Missy de novo, ela se sentou sobre minhas pernas com as pernas dela abertas e meu pau ficou entre a gente. Nem precisa dizer que já estava duro, muito duro.
Ela o tocou eu a beijei e pensei que seria muito bom se ela...
"Sheer?" A voz de meu pai me fez apertar Missy nos meus braços, eu rugi.
"Vá embora!" Eu disse rosnando, tudo se agitou dentro de mim, a sede me fez rosnar mais alto. Missy estava nua e eu rasguei a camisola!
"Filhote, precisamos conversar." Missy olhava pra mim com os olhos arregalados. Eu senti a raiva aumentar. Ele não devia despertar medo nela!
"Vá embora!" Eu gritei, a raiva transbordava e não foi suficiente gritar, eu larguei Missy, saí do quarto e fui até meu pai. Eu via tudo vermelho e voei nele. Mas ele não estava sozinho, tio Honor também estava na sala e ele me segurou. Eu rugi e rosnei, até uivei, mas eles me seguraram, até que a sede me esgotou.

FÊMEAS Where stories live. Discover now