Cinquantuno

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Oioi!
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Nas últimas semanas era visível a leveza de Théo, suas gargalhadas eram mais altas e ele não deixava a sua opinião de lado, se não gostava do jeito que um dos irmãos estava fazendo alguma coisa, não deixava barato e se impunha, sempre com conversas e às vezes algumas discussões mais calorosas, que resultavam em um filhote chorando chamando pelos pais, assim como toda relação fraterna

São uma família especial que na maioria das vezes se resolviam pacificamente, no entanto ainda de tratava dos Tomlinson's, cheios de personalidade, tendo a marca registrada os bicos emburrados.

Louis e Harry se orgulhavam de como seus filhotes expunham suas queixas e vontades, isso mostrava ao casal o quanto a educação que davam a eles era a que prezavam para uma vida repleta de acolhimento e amor, nas semelhanças e também nas diferenças.

Um ambiente em que cada um se sinta confortável para ser quem é, não tendo nenhum receio de repressão ou até mesmo de não ser agradável o suficiente aos olhos alheios. O que o casal lúpus trabalhava diariamente era para que nenhum de seus filhotes buscassem aprovação o tempo todo de um mundo a fora, que coloca rótulos e insiste em certos padrões.

Após aquele final de semana marcante em Leeds, que fora um divisor de águas, Théo podia ainda ser uma criança com seus cinco anos de idade e não ter a dimensão do que o seu posicionamento afetara na sua dinâmica, confiança e amor próprio. Um dia, ele irá olhar para trás e ver que foi a partir daquele não, que sua vida passou a ser guiada por ele, por seu interior, juntamente com o seu lobo, começou a aprender que o próprio tempo deve ser respeitado e que irá receber todo o apoio necessário das pessoas que estão ao seu redor.

Uma bela tarde que Louis chegara mais cedo do que o horário costumeiro, devido a uma visita em um terreno que irão construir um novo edifício, o alfinha sorrateiramente bateu na porta do escritório do pai. Adentrando junto ao seu gêmeo, escalando as pernas do alfa lúpus para se aninhar no colo confortável com aroma de limão siciliano. Otto, por outro lado, se jogou no sofá, pegando umas das revistas que ficavam em um suporte ao lado.

"Papai." Théo fez carinho na barba rala de Louis, o sorriso no rosto do alfa aumentando com aquela voz doce o chamando. "Posso te pedir uma coisinha?"

"Pode filhote." Respondeu beijando a testa dele.

"Eu queria umas canetas daquelas que a Lily tem." Disse encarando os olhos azuis, seu rostinho tão suave, as covinhas marcando nas bochechas, fazendo o alfa lúpus se derreter por aquela cópia tão descarada de seu marido. "Sei que ela não gosta que mexa nas dela, pode comprar umas iguais para mim?"

"Eu também quero." Otto se colocou em pé no sofá de uma só vez, pulando animado com aquela possibilidade. "Quero as canetas da Lily."

"Alfa." Louis riu tombando a cabeça para trás. "Vamos as justificativas, me digam para que vocês querem?"

"Quero desenhar com elas papai, são lindas e cheias de brilhinho, e também muitas cores diferentes, ficam bem bonitas no papel. Gosto de ficar desenhando quando o Mega está trabalhando, ficar do ladinho dele. Sou um artista também." Théo contou ao pai, expressando com as mãos enquanto falava, algo típico de Louis. "Às vezes ela me empresta algumas, mas é chato ficar pedindo o tempo todo, e são as coisinhas dela."

"Certo, você é mesmo um artista filhote." Louis apertou a boca no pescocinho dele, fazendo um barulho com o ar, ouvindo a risada gostosa que Théo soltava. "Vou comprar algumas para você, ou melhor, podemos ir junto e aí escolhe as que quer, o que acha?"

"Eba!!" Théo o abraçou forte. "Obrigado alfa, vai ser demais."

"Vou falar com a sua mamãe e busco vocês na escola na sexta e podemos ir comprar." Farejou as amêndoas que demonstraram a alegria do filhote com aquela notícia. "Sua vez agora, cópia."

The Peonies led me to you • ABO • l.sOnde as histórias ganham vida. Descobre agora