Klaus Mikaelson (Cute)

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Pedido de Nogueirajulia03.

Titulo: Ilusão de Amor (Parte 2)

Imagine: Imagina teres medo do Kol após o sucedido à um mês, mas não dizes a ninguém até que Klaus se cansa e ajuda-te confessando os seus sentimentos.

Avisos: Nenhum.


Já havia passado um mês desde aquele incidente com o Kol, mas a minha ente não parecia querer deixar o assunto dando-me pesadelos. Com o passar do tempo os meus sentimentos haviam mudado também e agora vejo o Klaus com outros olhos. Nunca pensei vir a sentir algo tão forte por ele como sinto agora, mas depois do que aconteceu ele foi muito carinhoso e esteve sempre ao meu lado quando precisei.

Esta noite não foi diferente...Os meus olhos passeavam pela escuridão enquanto lágrimas caiam pelo meu rosto. Estava tão absorvida nos meus pensamentos relembrando totó o incidente que nem me apercebi que alguém se sentou ao meu lado.

- Ainda pensas no que aconteceu?- Uma voz falou assustando-me e fazendo-me encolher ainda mais no meio da cama, mas logo que vi a sua cara o meu corpo relaxou.

- Klaus! Hum... O que f-fazes a-aqui?!

- Esqueces-te de que sou um híbrido?!- Ele disse com um sorriso que desapareceu logo após.- Eu ouvi-te chorar e quis ajudar-te.

- Ajudar-me?!- Perguntei incrédula.

- Sim! Não imaginas o quão infeliz me deixa ver-te assim. Magoa-me ver-te assim e não poder fazer nada para te ajudar.- Eu olhei-o nos olhos esperando encontrar algum traço de malícia, mas apenas vi preocupação genuína.

- Abraça-me!- Disse num sussurro e imediatamente senti o calor do seu corpo me envolvendo.

Ficamos abraçados o resto da noite e pude dormir sem mais nenhum pesadelo, mas tudo recomeçou no dia seguinte ao pequeno-almoço onde todos os dias encontrava o Kol.

Dirigi-me à mesa e sentei-me esperando sentir a presença hostil do Kol ao meu lado, mas quem se sentou foi Klaus. O meu olhar encontrou o seu questionando-o, mas ele apenas respondeu com um sorriso sincero mostrando os seus perfeitos dentes brancos.

- Então amor como foi a tua noite?- O Klaus perguntou disfarçando a sua preocupação com o mesmo sorriso de sempre.

- Bem! Obrigada por perguntares.- Respondi um pouco alegre e comi o pequeno-almoço.

A manha passou pacificamente com o Klaus sempre de olho em mim e não dando possibilidades ao Kol de se aproximar ou ficar a sós comigo deixando-me tranquila. Após o almoço o tempo ficou mais quente então decidi voltar ao meu quarto e trocar a minha camisola branca, calças pretas e vans por um vestido de varão e sapatos abertos.

Já havia acabado o livro que tinha estado a ler e o Elijah havia me pedido ajuda para encontrar um feitiço num dos grimoires da mãe, apesar de saber que esse pedido tem dedo do Klaus para me manter ocupada, mas eu gosto de ajudar mesmo nas coisas pequenas.

Ao descer as escadas a caminho da biblioteca uma discussão apanhou a minha atenção fazendo-me parar a meio. Da minha posição era capaz de ver o Klaus e o Kol a se confrontarem.

- Pensas que não sei o que fazes?- Rugiu o Kol com o dedo praticamente na cara do Klaus.

- Não sei do que falas eu só estou a ajudá-la como o bom amigo que sou e que não vê como um happy meal com pernas.

- Tens a certeza que não queres mesmo o seu sangue?! Nik, vá lá, eu conheço-te tu desprezas tanto os humanos quanto eu.- Aquilo não podia ser verdade, não, o Klaus que eu conheço não é assim.

- É verdade, eu desprezo os humanos.- O Klaus retorquiu como se lesse os meus pensamentos dando um golpe no meu coração.- Eu desprezo os humanos que agem com a cabeça, eu desprezo os humanos que se acham acima e também desprezo profundamente aqueles que vivem por viver, mas nunca poderia desprezá-la.

- E porque não?! Ela também é humana.

- Porque...Kol, ela é a mais doce e inocente humana que já conhecemos até hoje. Ela nem sabia porque as pessoas nos odeiam apesar de conhecer tudo o que nós fizemos, queres prova melhor que essa.

- Nik, ela apenas gosta da vida que têm agora, quer dizer ela antes vivia na rua. Conheces alguém que goste de viver na rua?!- O Kol começou a usar sarcasmo.

- Kol, deixa-a em paz e ponto fina. Enquanto ela quiser ficar nesta casa ela fica, ainda sou eu a dar as ordens aqui, entendido?!- O Klaus estava mais que zangado, ele estava furioso, quase no seu lado lobo.

- Nik, essa humana já te afetou. Não estás a ver o problema. Eu não consigo perceber porque a proteges tanto.- O meu coração estava tão disparado que me surpreendia que ainda não me tivessem ouvido.

- PORQUE A AMO! EU, NIKLAUS MIKAELSON APAIXONEI-ME POR UMA PESSOA...HUMANA.- O Kol parecia sem palavras e usou a sua vamp speed para sair da casa.

O meu corpo parecia mais leve e sem me aperceber caminhei em direção ao Klaus que havia permanecido na sala. A sua respiração estava acelerada e o seu cabelo desnivelado, provavelmente do movimento das suas mãos inquietas.

- Klaus?!- A minha voz soou abaixo de um sussurro, mas mesmo assim vi o seu corpo tensar-se e a se voltar vagarosamente para mim.

Nos seus olhos uma grande mistura de emoções que não podiam ser escondidas, entre elas havia um grande medo de rejeição.

- (T/N)! Há quanto tempo estás ai?

- Eu ouvi o que disseste ao Kol antes de ele ir embora, se é isso que queres saber.- Disse com um sorriso fraco e o seu olhar parou no chão.

- N-não era s-suposto ser a-assim.- O Klaus tremia um pouco e os seus olhos humedeceram. Instintivamente abracei-o.

- Eu também me apaixonei por ti Klaus. Tens estado sempre ao meu lado quando eu mais preciso.

- (T/N)?!- Ele olhou-me surpreso.

- Eu amo-te Nik.- O meu coração saltou um batimento quando usei o seu outro nickname e fechei os olhos envergonhada.

Após uns segundos voltei a abri-los quando senti algo macio sobre os meus lábios. O Klaus havia me beijado, as suas mãos estavam na minha cintura e os seus olhos fechados levando-me a fechar os meus enquanto passava os meus braços pelo seu pescoço pensando em mais para além do beijo.

Desde esse dia que a minha vida voltou ao normal e o incidente com o Kol parecia ter desaparecido da minha mente, mas também sabia que se algo voltasse a acontecer podia sempre contar com o Klaus para me ajudar e proteger.   

Imagines e preferênciasWhere stories live. Discover now