Imagines e preferências

Ian Somerhalder (Cute)

Titulo: Fix Me

Imagine: Imagina estares em baixo, mesmo quase a acabar com a tua vida quando és encontrada pelo Ian.

Avisos: Tentativa de suicidio.

A dor era demasiada, qualquer palavra parecia-me criticar...Era um inferno. Mais uma vez a minha turma humilhou-se e a minha melhor amiga nem conseguiu me defender, o coração apertou-se de tal maneira que a única solução que encontrei para me sentir melhor foi me esconder num buraco qualquer com uma lâmina na mão.

Hoje tínhamos ido a um parque onde as pessoas passeiam os cães para podermos fazer um trabalho, mas claro que não seria dia se fosse humilhada. Sentei-me na relva assim que me havia cansado de correr e encontrado um lugar onde me esconder. Ali não passavam muitas pessoas o que seria perfeito para o que queria realizar, naquele lugar sem movimento já estaria morta quando finalmente se apercebessem de mim.

Passei lentamente a lâmina pelos meus pulsos vendo aquele liquido vermelho escorrer pelas minhas mãos. Encostei-me silenciosamente deixando algumas lágrimas caírem enquanto me lembrava da primeira vez que havia tentado aquilo. Alguém me socorreu sendo mandada logo a seguir, pelo hospital, para um psicólogo que me aconselhou um programa de voluntários que trabalhava com suicídios e traumas usando os animais como terapeutas.

Foi ai que conheci o Ian Somerhalder, o famoso Damon Salvatore da série The Vampire diaries e também dono da empresa ISF onde eu estava a fazer terapia. Contei-lhe a minha história e acabamos ficando amigos, mas agira eu nunca mais o ia ver.

Os meus olhos iam pesando e cada sentido ia ficando mais fraco, mas antes de perder-me por completo ouvi um latido perto de mim e através da minha já turva visão pude ver uma silhueta familiar antes de tudo ficar completamente negro.

***

Senti-me a recuperar e a ser novamente puxada como se fosse acordar e finalmente os meus olhos foram abrindo lentamente absorvendo o ambiente ao meu redor ficando confusa com as paredes brancas e cheiro a esterilizado que apenas lembrava o hospital. Perdida nos meus pensamentos não me apercebi da pessoa que se aproximava de mim até ela estar bem perto de mim abraçando-me fortemente.

Minutos depois essa pessoa separou-se de mim e reconheci logo o seu rosto. Os seus olhos estavam húmidos e vermelhos, lágrimas frescas ainda lhe desciam pelo rosto e o cabelo desnivelado indicando falta de sono. Ignorando o ardor na minha garganta tentei falar apavorada do que poderia sair desta conversa.

- Ian, desculpa.- Disse tossindo.

- Sh! Toma bebe.- Ele deu-me água levando o copo à minha boca.- Vai ficar tudo bem.

Após beber a água e esperar um pouco sem usar a minha voz, a minha garganta voltou ao normal, mais ainda assim não tinha coragem de lhe falar. Eu deixei-me perder nos seus olhos, azuis como o oceano, e na maneira como segurava na minha mão até conseguir falar.

- Porque me salvaste Ian, eu já não aguento mais viver. Eu não mereço viver.

- Para!- Ele quase gritou comigo, mas manteve o controlo.- (T/N), não digas isso. A (T/N) que eu conheço merece viver sim, alias ela até merece mais.

- Mais?!- Perguntei curiosa e confusa.

- Sim, mais. Eu consegui-te uma audição para o "The Vampire diaries" e também mandei as demos que me deste das tuas canções e danças para a MAS.

- Tudo isso, porquê?!- Disse em voz baixa.

- Porque mereces e não são uns zé-ninguéms cheios de inveja de uma turmazinha que vão me fazer pensar de outra maneira.

- Obrigada Ian, por tudo.

- De nada. Apenas promete-me que não te magoas mais ou fazes mais alguma estupidez destas, ok?

- Prometido! Mas achas que vou conseguir fazer isso tudo?

- Sim acho e eu vou estar lá para te ajudar.

Eu assenti silenciosamente, mais uma vez agradecendo e mostrei-lhe o meu melhor sorriso. Olhamo-nos por uns minutos, mas de um momento para o outro deixei de ver os seus olhos azuis e senti algo macio se mover contra os meus lábios. Eu estava a ser beijada pelo Ian Somerhalder!

Antes que pudesse processar tudo o que estava a acontecer, tudo acabou rapidamente tal como havia começado. O Ian afastou-se rapidamente da cama de hospital passando as mãos repetidamente pelo seu cabelo, visivelmente nervoso.

- Desculpa (T/N) e-eu n-não queria f-fazer isto, q-quer dizer, claro q-que queria, m-mas n-não sem o tem c-consentimento.- O Ian tentava explicar gaguejando nervosamente e corando.

- Tudo bem Ian.- Mostrei-lhe um sorriso, mas de permaneceu corando e sério.

- (T/N) eu amo-te! Eu não consigo imaginar um mundo sem ti. Eu fiquei tão assustado quando o médico disse que não sabia se ias acordar.

- Eu... Eu também te amo Ian. Era tão difícil esconde-lo quando estava ao teu lado que acabava por me enrolar toda com as palavras.

Ambos sorrimos aliviados por termos confessado e o Ian voltou a se aproximar capturando os meus lábios em mais um dos seus doces beijos.

- Eu nunca mais quero te largar.- Ele disse uma vez que nos separamos.- (T/N) queres ser minha namorada?

- Claro que sim Ian!- Nós voltamos a nos beijar rapidamente.

- Eu vou chamar o médico.

- Quanto tempo é que fiquei em coma?

- Duas semanas e meia, eles queriam desligar as máquinas no final do mês se não acordasses.

- Hmm.- Olhei-o nos olhos.- Eu não vou deixar-te nunca. Eu amo-te Ian.

- Também te amo (T/N).

Após esse dia cumpri com o prometido e nunca mais tentei algo parecido que pusesse por a minha vida em perigo. Eu fiz a audição acabando por conseguir o papel e entrei no MAS, vivendo feliz com o Ian e ajudando na ISF sempre que podia.

Finalmente sentia-me feliz e o Ian havia me curado de todos os males que sofria dando-me uma família verdadeira com quem podia sempre contar.