Daniel Gillies (Cute)

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Titulo: Meant to be

Imagine: Imagina que trabalhavas com o Daniel a algum tempo. Ambos têm sentimentos pelo outro que preferem esconder, mas isso vai mudar.

Avisos: Nenhum.


No meu primeiro dia de estágio tinha me sido atribuída uma tarefa que não era muito da minha experiência. Nessa altura um rapaz chegou-se à frente para me ajudar e mais tarde descobri que chamava-se Daniel. Após esse dia ficamos amigos, almoçando até juntos. Mas ao longo do tempo fui criando uma afeição que vai crescendo de momento para momento. Agora posso dizer que estou apaixonada por ele.

Havia passado um mês desde que nos conhecemos e hoje tínhamos uma festa, da empresa, que devíamos atender, mas como já calculava fui sozinha. O jantar correu lindamente, mas depois o pessoal decidiu ir sair e beber mais uns copos levando-me também. O pessoal foi se sentar numa mesa deixando-me perdida no meio da multidão.

Já cansada de os procurar decidi dançar um pouco para alegrar o ambiente, quando um homem bêbedo se aproxima de mim.

- Olá boneca, está sozinha?

- Não, vim com uns amigos.

- Não os vejo por perto. Que tal uma bebida linda?

- Eles estão numa mesa. Eu acho que vou procurá-los.- Virei as costas para me afastar, mas ele agarrou-me no braço.

- Então para quê a pressa?

- Larga-me. Estás a magoar-me.- Ele ignorou-me e puxou-me contra o seu corpo tentando me beijar.- Pára. Não!- Eu comecei a debater-me tentando afastá-lo de mim.

- Ouve lá cabra, quem é que pensas que tu és. Aqui quem manda sou eu.

- Não, por favor.- Ele apertou mais o braço não me dando muita mobilidade e tentou beijar-me novamente.

- Parece-me que ouvi a senhorita dizer não.- No momento em que tudo parecia perdido uma voz familiar soou vinda de trás das minhas costas.

- Quem é ele?

- E-ele é o meu...- Tentei pensar rapidamente, mas o Daniel foi mais rápido.

- Namorado.- O homem enfraqueceu o seu aperto deixando-me escapar para os braços de Daniel.- Está tudo bem amor?- A minha voz sumiu quando o ouvi chamar-me daquela maneira respondendo apenas com um aceno.

- Espera lá! Vocês não parecem namorados.- Ele continuou a insistir e voltou a agarrar-me no braço fazendo o Daniel tensar-se.

- Ela é minha!- Ele praticamente rugiu para o homem puxando-me para si próprio e beijando-me.

A minha mente estava em branco com aquele beijo e por muito mais que tentasse não havia desculpa para as coisas acabarem assim quando haviam mil e uma maneiras de despachar o gajo. O homem acabou por se ir embora em frente à nossa "amostra de afeto" deixando-me com o Daniel que me agarrou na mão e me levou dali para fora.

- Obrigada!- Disse quase num sussurro quando chegamos à rua sendo envoltos no silencio da noite.

- Estás mesmo bem?

- Sim, eu só quero sair daqui.

-Vamos, eu levo-te. A minha casa não é muito longe.

- A t-tua casa?

- Sim, nenhum de nós tem carro e ir cada um para seu lado está fora de questão, não com o que se passou lá dentro, portanto o mais lógico é escolher o caminho mais curto.

- O-ok.- Ele voltou a agarrar-me na mão entrelaçando os dedos.

***

A casa dele era simples e humilde, mas bastante acolhedora fazendo-me sentir mais segura, mas também podia ser o facto de ele estar sempre ao meu lado quando preciso que me fazia sentir isso. O Daniel emprestou-me algumas roupas, como já se fazia tarde, para passar a noite ali e ao trocar pude sentir o seu cheiro trazendo de volta à minha mente a lembrança daquele beijo.

- Daniel, porque me beijaste.- Perguntei assim que voltei à sala onde ele se encontrava sem gravata.

- Para despachar aquele tipo.- Ele respondeu sem me encarar.

- Se eu tive tempo de pensar em outras alternativas tu também tiveste.

Eu queria saber a verdade, eu precisava de saber e essa necessidade deveria estar refletida nos meus olhos sendo-lhe difícil encará-los. Quando finalmente ele o fez, castanho contra (T/C/O), rapidamente cedeu suspirando ao perceber que não conseguiria escapar.

- Eu não gostei de vê-lo a tocar-te, mexeu completamente comigo.

- Porquê?

- Porque é que tu achas (T/N)?!- Ele perguntou com sarcasmo derramando da sua voz.- Eu apaixonei-me por ti, passamos tanto tempo juntos que foi inevitável.- Fiquei surpresa com a confissão e quase fiquei sem palavras.

- Eu também me apaixonei por ti Daniel.

Ambos sorrimos e voltamos a nos beijar. As suas mãos viajaram por todo o meu corpo conhecendo-me. Nessa noite gravamos nas nossas mentes cada parte do corpo de cada um, despejando todos os nossos sentimentos.

A partir dessa altura ficamos ainda mais próximos, escondendo o nosso romance dos colegas de trabalho para que não houvesse problemas vivendo uma vida feliz sem muitas complicações.


Imagines e preferênciasWhere stories live. Discover now