Mommy Killers

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Notas iniciais

Surtando porque a Luisa respondeu um comentário meu.

Música do capítulo: Barton Hollow - The Civil Wars 

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Música do capítulo: Barton Hollow - The Civil Wars 

*Inspirado no melhor livro que existe: The Edge of Never*


Foi bem fácil nos desvencilharmos de todos. A parte de cima da construção está basicamente vazia de guardas, o que nos deu uma passagem segura e confortável.

_ Tudo é muito bonito _ refiro-me aos lustres nos corredores e as todas as decorações, mesmo que as paredes sejam feitas de grandes pedras coloridas.

_ Por aqui _ ela me chama, abrindo feliz uma porta alta. A sigo e paramos em um quarto.

É sofisticado. Tem uma cama grande, em cima de um baixo palanque circular, com várias almofadas esteticamente montadas. Ao fecharmos a porta, podemos ver um nome, "Fayee Lee" e "Victor Lee". Logo em seguida das letras, uma cruz improvisada, demonstrando que estão mortos. Isso me faz deduzir que são o casal de primes que matamos na nave.

_ Eu não quero fazer nada em um quarto de cadáveres _ argumento, me encolhendo um pouco.

Alison não demonstra se importar. Ela observa com atenção cada canto do quarto. Há uma mesa ao centro, com maquetes elaboradas de prédios terrestres. Uma outra, dispõe quebra-cabeças. Um finalizado e outros três em andamento. Há uma varanda e suas portas estão abertas, balançando a cortina em um ritmo tranquilizante.

Mas não é a decoração do local o que mais me chama atenção. Essas pessoas louvam os "primes" como deuses, mas a guitarrista olha para cada pequena coisa com ferocidade. Se saísse quebrando tudo, não me seria uma atitude estranha. Porém, não o faz. Apenas analisa. "Você está bem?", é o que ecoa na minha cabeça. Ecoa e continua, não se atreve em sair pelos lábios.

_ Eu muito menos _ e caminha em direção a porta. Meu estômago gela ao ver porta-retratos, mostrando Fayee Lee, que Diyoza matou, porém mais jovem.

_ Alison _ chamo, usando um tom grosso de minha voz, tom que desconhecia. _ Matamos a sua mãe? _ gaguejo. A guitarrista fica pálida.

_ Não devia ter lhe levado a minha casa _ ela sussurra.

_ ALISON, MATAMOS A SUA MÃE? _ insisto.

_ Não _ fala baixo novamente. _ Essa mulher já não era minha mãe há muitos anos _ conclui. Engulo seco, percebendo o tamanho da minha atitude, mas também os traumas da garota.

_ Alison, eu acho que precisamos conversar sobre isso _ insisto. Não sabia que estava de luto antes. Sabia muito menos que meu povo foi a causa disso.

_ Não, não precisamos _ firma-se. Abaixo o olhar, confusa. Nunca lidei com isso. É uma garota distante, em quase todos os aspectos. Somos íntimas, mas também não somos. E não falo só de nosso momento carnal, mas de quando a ouvi tocar, de quando me chamou para sua casa, quando me chamou na entrada da festa. De alguma maneira sútil, SOMOS ÍNTIMAS.

Maria ReyesWo Geschichten leben. Entdecke jetzt