Taking risks

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Notas iniciais

Gente, a @_bruninha209 fez um edit da fic ;) Gente, eu até chorei assistindo-

Você é perfeita!!! Deêm biscoito para ela no tiktok pessoas

É isso, bora pro capítulo

Voltamos para Sanctum apenas eu e Andrew, e ele não desconfia de nada. Só acha que me entediei daqui e voltaremos para buscar os outros depois. Dei instruções claras para Indra e Niylah não permitirem que Abby os conte como fazer night blood da segunda maneira - que é pela medula. Não que eu ache que a Griffin o fará, já que sua única razão para o fazer se foi.

Gostei do beijo que dei em Andrew no momento, mas agora eu não tenho certeza. Eu não sei porque estou com o pé atrás em relação a isso. Ele é um ótimo rapaz, está pronto para uma relação e me faz sorrir. Mas também sinto que traí Alison e ao mesmo tempo, sinto que ela gosta mais dos meus protótipos de seios do que eu. Não sei o que será a partir de agora, mas sei que não vou abandoná-la. Andrew não precisa de mim. E eu preciso da guitarrista...

Pouso a nave dentro do escudo radioativo de Sanctum, no mesmo lugar que estava antes. Eu e o rapazinho – apenas nós – caminhamos com uma conversa cheia de gargalhadas até a parte principal do complexo – onde as pessoas moram. Preciso checar em Raven, que ainda tem seus próprios problemas, como a morte de Shaw e o sumiço de Luna. Mas também tenho uma ansiedade gigantesca de ir encontrar Alison.

Por mais que tudo esteja como deixamos, tenho um pressentimento estranho. Talvez eu esteja exagerando, até porque ninguém por aqui sabe o que aconteceu no espaço já que os rádios não funcionam. Mesmo assim, uma sensação ruim me invade.

_ Prendam a garota! _ escuto. Me assusto e percebo que Russel dá ordens aos seus guardas apontando diretamente para mim. "O que está acontecendo?", os olhos de Andrew me perguntam. Tudo soa como um eco e as pessoas ainda estão longe. Consigo ouvir o pai do rapazinho gritando para que se afaste de mim. Algo aconteceu.

_ Me desculpe Andrew _ meus lábios dizem em um sussurro, logo antes de eu sair correndo e me infiltrar por entre as casas.

Ainda procuram por mim, posso ouvir o barulho. Merda. O que foi que aconteceu quando eu saí?

Tenho certeza de que ir aonde eu quero ir, colocará outras pessoas em perigo. Mas algo dentro de mim me faz continuar andando, até que eu esteja batendo na porta de Alison.

_ Mas que porra...

_ Shiu _ e a impeço de gritar. Entrei de repente e agora a prenso na parede ao lado da porta. Fecho a porta devagar e finalmente respiro fundo. _ Me desculpa _ peço, a largando e olhando ao redor. Estamos sozinhas, com exceção de seu pai que está apagado ao sofá depois de uma garrafa de whisky.

_ Onde você estava? _ pergunta. Sua feição não demonstra interesse, nem preocupação e nem malícia, apenas pergunta ao virar uma garrafa de cerveja.

_ No espaço _ a conto.

_ Com o cozinheiro... _ ela diz. Isso faz um sorriso pular de meu rosto.

_ Por que você liga com quem eu estava? _ e levanto a sobrancelha esquerda.

_ Para de ser emocionada, Space girl _ reage. _ Os primes tem seu povo e não te via a mais de vinte e quatro horas _ e engulo seco.

_ O que aconteceu? _ arrisco. Conversamos aos sussurros, apesar de ninguém poder nos ouvir. Ela dá de ombros, não sabe. Respiro fundo e sento na bancada, de frente a Alison. Desde que cheguei nossa conversa migrou da porta até a cozinha de uma maneira natural.

_ Preciso meter o pé desse lugar _ e suspiro, pegando a cerveja de sua mão e dando um gole.

_ Eu avisei você... _ faz questão de lembrar. _ O que vai fazer agora? _ e dou de ombros. Não sei o que vou fazer agora. Até que a porta toca. Fico pálida e Alison também. _ Não devia estar aqui _ sussurra. Agora é o momento que começo a questionar se estamos do mesmo lado. Assim que ela tira uma faca da gaveta, percebo que estamos. Santa maré, eu quero casar com essa guitarrista.

Maria ReyesWhere stories live. Discover now