How we get to peace

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Capítulo de hoje dedicado a MALUBEZZERRASILVA

"Onde ela está?", os lábios de Luna me perguntam. Meu olhar já dá a entender que não vou explicar nada por aqui, então ambas seguimos adentrando na floresta.

_ Nós temos um problema maior _ começo, meio gaguejando.

_ Você não a encontrou? _ a natblida fica tensa.

_ Eu a encontrei sim, mas...

_ Mas?

_ A coleira de Murphy _ começo e a garota do mar assente. _ Raven tem uma igual.

_ Então?

_ Tem um rastreador nela, podem saber onde estamos.

_ Eu sei o que é um rastreador _ revira os olhos.

_ Temos que descobrir o que aconteceu com eles _ refiro-me aos que foram ao rover. A garota do mar assente e vamos até a caverna que estávamos antes.

Isso pode soar meio estranho, mas a primeira coisa que faço é tirar essa roupa.

_ Murphy, chit don kom au? _ "o que aconteceu", Luna chama ao rádio, falando em Trigedasleng caso tenham outras pessoas nos ouvindo. Não sei nem se tem necessidade, já que tenho minhas dúvidas se podem realmente ouvir.

Para nosso azar, ou talvez sorte, ouvimos uma explosão. Seguimos em direção e encontramos Emori em cima de John. Luna cobre nossos olhos, mas não antes deu soltar um sorriso com a situação.

Ambos estão aqui, quase se pegando. Agora preciso saber o que aconteceu com os outros.

Murphy ficou para trás, já que a coleira tinha um sensor de até onde poderia ir. E conhecendo a freikdrana bem, sei que não o deixaria sozinho.

_ Mas o que estava rolando entre vocês dois? _ sussurro para a de rosto pintado, enquanto John e Luna amarram o refém que os dois fizeram.

_ Nada demais _ responde, mas sem disfarçar o sorriso. Emori conseguiu arrumar um jeito de tirar a coleira de Murphy e com a hidrazina que sobrou, fez uma bomba para espantar os ex-prisioneiros que vieram atrás deles. Estou orgulhosa, a freikdrana está me lembrando Raven e seus primeiros dias na Terra. Confesso, não senti falta das explosões cor de rosa, mas dessa vez estou aqui diferente, com outra visão. Não mais investigo o mundo como uma criança. Agora, investigo como uma jovem.

_ O que vamos fazer com ele? _ a natblida bate as mãos, limpando a terra. O Sol já nasceu há pelo menos uns trinta minutos.

_ Vamos pegar Raven de volta _ John fala, como se fosse óbvio.

Dou um jeito no rádio para que consigamos fazer nossa ameaça. Eu gostaria de a fazer, no meu ponto de vista eu sou mais intimidadora. Mas Emori deu o aparelho para Murphy e se discutisse sobre ameaçar a vida de alguém agora, acho que Luna teria um colapso.

_ Testando _ o garoto pálido tenta. _ Aqui é John Murphy _ e a natblida deixa escapar um suspirar em reclamação, já que estamos nessa faz tempo. _ Testando pela ducentésima vez, aqui é John Murphy _ e eu me envolvo com meus próprios braços, um pouco nervosa. _ Testando. Testando. Aqui é John Murphy, procurando a coronel Diyoza. Na escuta? _ mas suspira e entrega o rádio para Emori. _ É seguro dizer que você é melhor explodindo coisas do que consertando _ reclama.

_ Eu consertei isso _ levanto a mão, um pouco cansada.

_ Aqui é coronel Diyoza, o que você quer? _ e eu dou arrepios, já que me assustei. Todos nos assustamos. John pega o aparelho da mão da freikdrana, que o direciona um aviso.

Maria ReyesWhere stories live. Discover now