Capítulo 3

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Cris em forma de agradecimento me deixou sair mais cedo, o que é um alívio

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Cris em forma de agradecimento me deixou sair mais cedo, o que é um alívio. Estou cansada, depois dessa longa semana tudo o que eu quero é um banho e minha cama.

Abro a porta que me separa dos gritos masculinos e ao ver o estado da casa, minha principal vontade é de pegar uma vassoura e bater nos sete homens que gritam feitos idiotas para uma tv. Roupas espalhadas pela escada, comida jogada no chão e toalhas cobrindo completamente o corrimão da escada.

Respira, respira, você não pode matar seus irmãos. A vozinha na minha cabeça fala procurando me acalmar.

Subo as escadas desconsiderando as vozes me perguntando o que tem para o jantar. Tranco a porta do quarto e me jogo na cama. Engulo o choro e encara o teto, construindo coragem para encarar um segundo round. Aposto que se minha mãe estivesse viva, eu não teria que passar por isso, meu pai não seria esse tipo de cara e nem meus irmãos seriam babacas como são. Com ela aqui tudo seria diferente. Tudo.

Era pequena quando ela partiu, não tenho tantas lembranças quanto gostaria de ter, mas mesmo assim não muda o tamanho da minha saudade toda vez que vejo uma foto dela ou quanto meu avô diz o quanto me pareço com ela. Falar da partida dela dói tanto, pelo fato das poucas lembranças. Quando penso nela lembro o quanto todos nós sofremos quando ela se foi e o pior, não me lembro especificadamente dela, a voz dela nem sem como é, a imagem que tenho dela só é possível pelas várias fotos que meu pai tirou, se não fosse isso, talvez sentiria saudade de alguém que nem teria uma imagem formada na minha cabeça.

Afasto todas as lembranças, todo o cansaço e dou início a organização da casa. Recolho as roupas e as coloco para lavar, apanho as toalhas e as coloco para secar e limpo o chão, feito isso me direciono para cozinha. Aderir à comida mais fácil e rápida de todas, macarrão com carne moída. Pego os ingredientes e amarro um avental em minha cintura. Coloco a água para ferver e começo a cortar a cebola.

─ Pelo visto começou sem mim! ─ Bruno fala, largando sua mochila na cadeira e vindo lavar as mãos na pia. ─ Cuida do macarrão e eu da carne. ─ Ele tira a faca das minhas mãos e continua a picar a cebola.

Bruno acredita que o jantar é a refeição mais importante do dia, não é porque toda a família se reúne, mas sim por depois de um dia longo ele precisa desabar, e meu irmãozinho usa o momento de preparar o jantar para me contar tudo que aconteceu em seu dia.

Bruno relata de jeito eufórico que encontrou o novato do seu curso e pelo incrível que pareça o garoto o reconheceu e acenou para ele, vindo de Bruno podemos suspeitar que deva ter olhado emocionado para o garoto. Em meio a tanto papo furado, Bruno se pegou firme e forte na hipótese desse garoto ser o amor da vida dele, eu como pé no chão aconselhei a pegar leve, aliás, ele nem conversou com o menino direito. Ele também quis saber do meu dia, mas usei a palavra "normal" para resumir meu dia cansativo. Poderia ter contado de Alex, contudo, a conversar com ele não foi nada de importante para se acrescentar.

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