Capítulo 7

569 62 139
                                    

Meu corpo necessita de um banho para relaxar e meu cérebro clama por descanso

Hoppla! Dieses Bild entspricht nicht unseren inhaltlichen Richtlinien. Um mit dem Veröffentlichen fortfahren zu können, entferne es bitte oder lade ein anderes Bild hoch.

Meu corpo necessita de um banho para relaxar e meu cérebro clama por descanso. Estaciono o carro no estacionamento do prédio, saio do carro e aperto o botão, chamando o elevador.

Pego meu celular para ver as horas e analiso as várias notificações de mensagens que Leila deixou. Essa maluca não desiste nunca? Que saco! Se soubesse que ela ficaria igual a um chiclete no meu pé não teria ficado com ela. Não entendo o porquê das garotas fazerem isso, deixo claro, NADA de compromisso, mas depois de uma noite, elas agem como se eu fosse o amor da vida delas, o príncipe encantado que vai faze-las feliz para sempre. Eu não sou esse cara. Nunca vou ser esse cara. Gosto de ficar, amo sexo, mas não me imagino acordar todos os dias da minha vida com a mesma garota ao meu lado, ao menos não agora.

Sou novo, 18 anos não é uma idade boa para se envolver, é uma idade ideal para se descobrir, para curtir e fazer as loucuras que vão te proporcionar boas lembranças na sua velhice, e não se prender a relacionamentos que vão acabar logo ou vão desgastar você. Minha família não tem bons históricos de relacionamentos bem-sucedidos, meus pais se divorciaram, meus avós também, minha irmã namorou um babaca que destruiu a vida dela... capitei todos esses exemplos deprimentes, por isso evito me relacionar a qualquer custo.

Entro no elevador e aperto o número do meu andar. As portas se abrem e minha vontade é de socar minha cara na parede. A loira peituda conhecida como Leila encontra-se sentada à porta do meu apartamento, ela está distraída e não percebe o elevador. Tenho duas opções: primeira, apertar qualquer botão do elevador e torcer para ela não me ver fugindo igual um covarde. Opção dois, eu enfrento isso como um homem e esclareço pela segunda vez que não quero relacionamento sério.

Eu sei que a segunda opção é a certa, porém é tentador fugir.

“E se fosse sua irmã? Gostaria que alguém a tratasse dessa maneira?”

Porra! Qual é o problema dessa voz? Não, claro que não gostaria que alguém a tratasse assim. Mas essa situação toda poderia se evitar caso Leila entendesse minha situação, mas não, ela prefere esse melodrama.

Dou dois passos para fora do elevador. Os olhos castanhos sonolentos cravam em mim, ela se levanta com um pouco de dificuldade, porém se mantém firme ao ficar em pé.

─ Oi, estava te esperando. ─ Diz, com a voz manhosa. ─ Podemos conversar?

─ Claro.

─ Por que começou a me evitar? Não gosta mais de mim? Tem alguma coisa de errada comigo? ─ As perguntas saem de sua boca com tristeza e cada vez que solta um suspiro é nítido que segura o choro. Droga. Odeio ver garotas chorarem principalmente quando eu sou o motivo.

─ Ei. ─ Repouso minha mão em seu ombro e os olhos castanhos vermelhos me encaram atentamente. ─ Quando começamos a flertar, eu deixei claro que não queria me relacionar e você concordou, lembra? ─ Confirma. ─ Continuo com esses planos, não quero me envolver com você nem com ninguém, entende? ─ Ela funga e passa as costas da mão pelo rosto, secando uma lágrima. ─Você é legal, bonita, engraçada e não tem nada de errado com você. Você é perfeita, mas não é perfeita para mim. Quero dizer que tem um cara por aí que vai estar disposto a embarcar de cabeça num relacionamento e vai te fazer feliz, mas esse cara não sou eu.

Minha GarotaWo Geschichten leben. Entdecke jetzt