22-Dia da Doença

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Harry teve que sacudir Ron várias vezes para acordá-lo, e finalmente o ruivo abriu os olhos e rosnou

-O que você quer? Estou de férias, não posso dormir até tarde, mãe?

-Ron, sou eu, Harry-seu amigo riu da expressão de descontentamento de Ron.

-Huh?- Ron bocejou e esfregou os olhos.-Oh, é você. Por que você está me acordando, Harry?- Sua voz ainda parecia meio entupida.

-Desculpe. Você ainda está doente?

-Nah. Na verdade não. Aquela poção Pepperup que o professor me deu funciona muito bem.-Ele se sentou, pegando um copo d'água que estava em sua mesinha de cabeceira.

Ele bebeu com sede, depois enxugou a boca na manga do pijama antes de dizer:

-O que é tão importante que você teve que me acordar em vez de esperar até amanhã, cara?

Harry olhou ao redor da sala, embora soubesse que não havia ninguém ali além dele e de Ron. Ele fechou a porta e voltou para a cama de Ron, inclinando-se e sussurrando:

-Você nunca vai acreditar no que eu encontrei, Ron. Eu encontrei um espelho mágico falante neste quarto velho e empoeirado e tive que fazer três perguntas e ele me disse sobre a Pedra Filosofal.

-Caramba!- Ron gritou, seus olhos arregalados. -O que ele disse?

Harry contou a ele sobre Nicolas Flamel.

-Mas quando tentei fazer mais perguntas, ele não me respondeu.

-É assim que alguns itens mágicos funcionam. Eles são projetados para responder apenas a certas perguntas, ou um certo número delas e então você está por conta própria.

-Ei ... talvez  você  pudesse fazer três perguntas!- exclamou Harry.-Levante-se e vamos encontrar o quarto novamente.

Ron enfiou os pés nos chinelos e disse,

-Deixe-me usar o banheiro. Volto em alguns minutos.-Ele saiu correndo da sala.

Harry desceu para a sala comunal, Ron descobriria onde ele estava. Ele mal podia esperar para ver o que o espelho tinha a dizer quando Ron fez algumas perguntas. Talvez eles pudessem resolver o mistério antes que as férias acabassem e chocar Hermione. Ela tinha certeza de que eles não seriam capazes de descobrir por conta própria.

Ron o encontrou na sala comunal, parecendo mais acordado, ele deve ter lavado o rosto, porque parecia recém-esfregado.

-Pronto. Para onde?

-Por aqui.-Harry o conduziu para fora do buraco do retrato.

Eles seguiram pelo corredor, mantendo os passos rápidos e quase sempre silenciosos.

-É por aqui- Harry sibilou, indicando a parede à direita.

Mas a parede onde ficava a porta estava vazia.

Ron franziu a testa.

-Harry, você tem certeza que estava aqui? Talvez você tenha se confundido?

Harry balançou a cabeça com firmeza.

-Não. Estava bem aqui- ele bateu na parede.-Mas agora não é. Como um quarto pode desaparecer assim?

-Neste castelo, até os quartos aparecem e desaparecem-Ron disse a ele.-Às vezes, uma sala pode desaparecer e não voltar por anos.

-Mas . . .- Harry parecia consternado.-Por que?

-Eu não sei. É parte da magia do castelo, eu acho.

Interresses Comuns (Tradução)Onde histórias criam vida. Descubra agora