Harry olhou para cima em alarme ao ver uma Marlene muito zangada caindo sobre ele. Seus olhos estavam queimando de fúria e ela parecia pronta para estrangulá-lo com as próprias mãos. Ele lentamente se afastou do livro, com os olhos arregalados.
-Tia Marlene!- ele exclamou.-Eu... Eu só queria dar uma olhada-
A bruxa furiosa veio ficar na frente do pódio.
-Aquele livro, meu jovem, é um livro de feitiços muito antigo e perigoso. Você não tinha nada a ver com ele! Ninguém nunca te ensinou a não tocar em objetos mágicos que você não conhece? Ou que pertencem a outras pessoas?
-Sinto muito- Harry se desculpou, na esperança de acalmá-la. Ele tinha a sensação de que estava em terreno perigoso. -Tudo o que fiz foi abrir o fecho. Se o livro não deve ser tocado, por que não está trancado?
Seus olhos se estreitaram.
-Se eu não quiser trancar um livro em minha casa, é minha decisão. Não seja atrevido. Você nunca deve tocar neste livro novamente, entendi? Não preciso de seus dedos sujos por toda parte e duvido que você vá entender alguma coisa. Não vou tolerar nenhuma desobediência, Harry James. Eu lhe disse para ficar em seu quarto e aqui eu o encontro vagando, tocando em livros de feitiços que não são seus. -Sua boca se estreitou em uma linha fina e fria.-Vou lhe dar uma lição, jovem. Estenda a mão.
Intrigado, Harry fez o que ela pediu, estendendo a mão com a palma para cima. Houve um assobio alto e então uma régua apareceu do nada e acertou sua mão três vezes. Harry gritou, incapaz de se conter.
-Oww! Mas eu não fiz nada com o livro! Eu não sabia que não podia tocar nele.
-Não dê desculpas para si mesmo.- Ela disse em um tom frio.-Como um Sonserino covarde."
-Sonserinos não são covardes e não estou dando desculpas-Harry deixou escapar antes que pudesse pensar melhor.
-Como você ousa me contradizer? Eu sou seu mais velho e sua madrinha!- ela retrucou.
Harry gritou de dor quando o governante prontamente deu um tapa forte na bunda dele. Ele saltou e tentou se virar, mas o governante o seguiu e o golpeou várias vezes, até que seu traseiro latejasse como dez infernos e ele soluçasse baixinho.
-Você vai me responder de volta?- ela rosnou.
Harry balançou a cabeça, as lágrimas escorrendo pelo rosto. Ele estava segurando a mão contra o peito e a outra cobrindo seu traseiro, onde a régua pairava. Ele não tinha certeza do que doía mais, sua mão ou seu traseiro.
-Bom- ela ronronou. Havia uma luz estranha em seus olhos, quase como satisfação, quando ela olhou para ele.-Você aprendeu sua lição então, criança?
-Sim- ele conseguiu dizer.
-Sim, o que?
-Sim, tia Marlene.
-Lembre-se disso, ou da próxima vez você vai piorar- afirmou ela, e seus olhos eram frios e implacáveis. A régua desapareceu com um estalo.
Harry estremeceu com o olhar que ela deu a ele. Era um olhar que alguém poderia ter dado a um cão ou escravo malcomportado. Não era um olhar que alguém teria dado a um sobrinho querido. Harry rapidamente enxugou os olhos na manga. Ele nunca havia sido espancado antes e ter se metido em tantos problemas por causa de um erro inocente e um comentário atrevido parecia monstruosamente injusto. Mesmo Snape em seu pior estado nunca o machucou tanto. Harry se perguntou o que Marlene pensaria se soubesse que era mais tirana do que o chefe da Sonserina e mais cruel em suas punições do que até mesmo seus parentes.
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Interresses Comuns (Tradução)
FantasyHarry se esconde na biblioteca no Halloween, tentando escapar de suas memórias terríveis da morte de Lily. Ninguém mais parece se lembrar ou se importar que ele perdeu tudo naquela noite. Ele é encontrado por Snape. . .e também um troll. Depois do H...