Irma Pince lentamente voltou à consciência, ciente de que algo terrível havia acontecido, mas não se lembrava do que era. Isso a incomodava, as memórias perdidas, e ela cuidadosamente usou um velho truque de memória para refazer seus passos em sua mente, começando com a última coisa que ela conseguia se lembrar, que era investigar um barulho vindo da biblioteca. E o que aconteceu depois disso? ela imaginou. Algo havia acontecido, algo em que sua mente se recusava a pensar, mas Irma não era do tipo que evitava que coisas ruins acontecessem. Ela sentiu, logo abaixo da superfície, e ela sondou suavemente. Ela não podia se dar ao luxo de esconder o que quer que fosse de si mesma. Ela se esforçou para lembrar, usando as técnicas antigas adotadas pela Sociedade. Como o conhecimento era seu objetivo principal, os membros da Sociedade foram treinados em como se lembrar das coisas literalmente e também fotograficamente.
Irma invocou essas habilidades agora e de repente se lembrou do que desejava que fosse apagado para sempre de sua mente - Pippin deitado sobre a mesa, mutilado e destruído. Um ato deliberado de assassinato, dirigido a ela. Então, antes que ela pudesse chamar Lena, alguém bateu em sua nuca. Ela abriu os olhos.
-Querida Cerridwen, tenha misericórdia!- ela chorou.
-Tia Irma, você acordou!- Lena exclamou, seus olhos brilhando. -Você ... sabe quem eu sou? Quem você é?-Seus olhos se encheram de lágrimas ao ver a luz de reconhecimento no rosto de sua tia.
-Oh, Lena, minha pobre coruja!- Irma chorou e Lena estendeu a mão para puxá-la para um abraço amoroso.
-Eu sei. Sinto muito!- Lena disse, esfregando as costas da bruxa mais velha, as lágrimas escorrendo pelo rosto. -Eu ouvi você gritando na minha cabeça, mas quando cheguei lá, você estava deitado no chão e está em coma desde então.
Os dois Ravenclaw agarraram-se um ao outro, chorando baixinho pelo que foi perdido e também pelo que foi recuperado. Acima deles, um feitiço de monitoramento silencioso soou, deixando o curandeiro de plantão saber que seu paciente estava, finalmente, acordado.
Depois de um tempo, Irma se afastou e perguntou baixinho:
-Você descobriu quem fez isso com meu pobre Pippin?
Lena balançou a cabeça com pesar.
-Não, eu gostaria de ter feito isso. Mas quem estava doente o suficiente para cometer tal atrocidade tinha ido embora antes que eu encontrasse você. Eu esperava que você ... tivesse visto quem tinha feito isso.
-Não. Quando eu entrei na biblioteca, ele estava deitado lá ... assim. Eu acredito que quem fez isso veio por trás de mim e me bateu.
- Mas por quê? A que propósito isso serviu, machucar Pippin e depois você?
-Eu acho que pode ter sido um aviso de algum tipo.- Irma franziu a testa e parou de falar quando um jovem Curandeiro entrou, com um sorriso no rosto.
-Olá. Meu nome é Curandeiro Gordon, Irma.- Ele se apresentou. -Bem vindo de volta.- Ele passou a varinha sobre ela, lançando um diagnóstico padrão. -Seus sinais vitais estão bons, mas vou precisar fazer algumas perguntas para testar sua memória.
-Minha memória está tão boa como sempre, meu jovem, garanto-lhe-Irma disse a ele com firmeza.-No entanto, vou deixar você fazer o seu trabalho. Pergunte à vontade.
O Curandeiro começou a fazer uma bateria padrão de perguntas, começando com o nome, idade, ocupação e endereço usuais.
Irma respondeu a todas com precisão, ele anotou as respostas em sua prancheta, depois perguntou as mais difíceis. Para sua alegria, o bibliotecário respondeu pronta e coerentemente.
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Interresses Comuns (Tradução)
FantasyHarry se esconde na biblioteca no Halloween, tentando escapar de suas memórias terríveis da morte de Lily. Ninguém mais parece se lembrar ou se importar que ele perdeu tudo naquela noite. Ele é encontrado por Snape. . .e também um troll. Depois do H...