Interresses Comuns (Tradução)

49-Pessoas Comuns

Antes que Harry percebesse, o último dia de aula havia chegado e ele estava se despedindo de seus amigos. Na festa de despedida, Harr recebeu uma placa de Serviços Distintos para ser pendurada na Sala de Troféus por sua parte em ajudar a derrotar o revenant. No entanto, Slytherin ganhou a Taça das Casas, mas Harry não se importou, pois ele sabia que eles mereciam, e como um Sonserino honorário ele estava feliz. Ele prometeu a Hermione, Neville, Ron e Draco escrever durante o verão e contar a eles como ele estava se dando com seu novo pai.

-Espero que você se comporte e não seja transformado em ingredientes de poções- Draco brincou.

-Ha! Você deseja, Malfoy!

-É a panela chamando a chaleira preta, Draco?- Hermione perguntou inocentemente.

Draco fez uma careta.

-Eu me comporto, Granger. Meu pai não é do tipo que se diverte com brincadeiras e tal. E quando eu não me comporto, tomo cuidado para não ser pego.

Ron assentiu.

-Isso faz sentido. Tome cuidado, Harry. E veja se Snape não vai deixar você fazer uma visita à Toca. Esse é o nome da minha casa em Ottery.

-Vou fazer, Rony.

-E talvez eu possa visitar sua casa algum dia, se vovó disser- acrescentou Neville.

-Isso seria bom, Nev. Contanto que meu pai diga que está tudo bem- Harry disse a ele. Na verdade, ele estava ansioso por este verão — um verão sem os Dursleys e suas atitudes zombeteiras e horríveis, suas tarefas intermináveis ​​e a ameaça de ficar trancado no armário.

Pensar nos Dursleys lembrou a Harry da intenção de Snape de ir vê-los, e ele esperava que não fosse logo, Harry ainda não estava pronto para enfrentá-los. E Ghost estaria lá por mais uma semana para terminar as aulas de Harry.

-Bem, tenha um bom verão, Harry,- Hermione disse sinceramente. -E eu espero que você tenha boas notas em tudo também.

-Eu também- Harry disse fervorosamente, pensando em História da Magia.

-Ou então Snape terá sua pele-Draco previu.- E meu pai terá o meu.

-Acho que fui bem- disse Harry com firmeza, com mais confiança do que sentia. Ter um pai na equipe, especialmente agora, era bastante estressante. -Vejo todos vocês no Expresso ano que vem.

Porque ele estava indo para casa agora com Severus, ele não precisava pegar o trem para King's Cross, ele poderia simplesmente usar Flu para sua nova casa, junto com Fantasma, Grito, Caveira e o professor.

A casa do professor era uma casa confortável de dois quartos nos subúrbios próximos a York, e teria muito espaço para Harry, Edwiges e Fantasma, assim como para os corvos. Harry nunca tinha visto, mas estava ansioso por isso. Severus já havia lhe garantido que ele teria seu próprio quarto lá, como na escola, e poderia decorar o quarto como quisesse, exceto qualquer coisa com linguagem obscena e fotos pornográficas. Até Edwiges podia voar livremente dentro e fora de casa, já que os vizinhos trouxas de Severus achavam que ele era um professor de ciências naturais com mestrado em comportamento animal e, portanto, tinha licença para lidar com pássaros como corujas e corvos.

Depois de se despedir de seus amigos, Harry foi de Flu com seu baú e Edwiges. Ghost e Shriek seguiram, então Severus. Skull optou por voar para casa, sua aversão a viajar pela lareira bem conhecida. Severus rapidamente acrescentou um pequeno quarto de hóspedes para o Ghost, transformando um armário de utilidades em um quarto vago. Ele mostrou ao xamã seus novos aposentos enquanto Harry explorava seu novo quarto.

O quarto não era enorme, nada na escala do Dudley, mas era muito maior do que o segundo quarto que Harry tinha dado depois que as cartas começaram a chegar. Tinha uma cama de solteiro com uma confortável colcha azul escura e duas almofadas grandes e roliças para acentuá-la. Os lençóis eram de um azul meia-noite e as paredes eram de uma cor bege neutra. O tapete era de um azul médio e havia uma escrivaninha, uma cadeira, uma pequena poltrona reclinável, um armário e uma mesa de cabeceira. Havia até uma pequena TV em um suporte. Harry descobriu que as luzes funcionavam automaticamente quando ele entrou. Seu baú estava ao pé da cama, já aberto e esperando para ser desempacotado.