Eighth Chapter

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Rebecca Santinelle

Dia Anterior.... Em Washington, D.C.

- Vamos acabar tendo mais problemas com a máfia mexicana - disse Arthur ao meu lado.

No momento estamos almoçando em Buca di Beppo. As coisas estão bem tensas, nem Pietro nem Luca estão ajudando muito ultimamente, resolver as coisas pacificamente é muito chato.

Des de que Luca desistiu do cargo de Capo e deixou o mesmo para Pietro o idiota está praticamente em negação com esse fato. Deixou Washington a mais ou menos um ano, o que deixou meus tios loucos de raiva e preocupação.

Ele está agora em Nova York, um lugar onde eu imagino que muitas coisas vão acontecer, aquele lugar famosinho não me cheira bem, ainda mais com Pietro lá.

Luca tem sua família para se preocupar, ele é um mentiroso e sinto que logo Simon descobrirá, o que seria piro para ele e nós que o estamos ajudando a continuar mentindo.

Os mexicanos estão começando a cheirar mal para a família Santinelle também, José Luiz Gonzales está começando a cheirar mal.

José Luiz vem nos causando pequenos problemas a algum tempo, contudo como sempre mantemos relações pacíficas com os mexicanos deixamos algumas passarem, outras eles nos pagaram, mas agora já está me dando nos nervos, ainda mais com os Rossi se envolvendo com eles.

Pietro é o Capo e parece não saber e nem ligar. Luca é o sub-chef ele também parece não ligar para isso, eu sou a consiglieri da máfia dos Estados Unidose não posso fazer nada sem a autorização deles.

Os mexicanos vêm se tornando um problema para a família Santinelle. Mesmo eu não gostando de admitir nos ainda somos parcialmente subordinados aos italianos, mas essa parte da família gosta de resolver as coisas de uma maneira mais limpa e sem mortes possível, mas os italianos são diferentes, eles não se importam se deixarem uma trilha de corpos, eles só atingem seus objetivos doa a quem doer, morra quem morrer, seguindo as leis da famiglia abviamente.

Se nós não conseguirmos controlar as situações com os mexicanos os italianos se envolveram, eu fecho minha mente até só de imaginar o banho de sangue que teríamos entre Estados Unidos e México.

Isabela, Luccas e Bernardo acabariam um por um com todos os mexicanos, menos as crianças e as mulheres e homens que se entregarem e se submeterem a máfia italiana. Claro que as retaliações não seriam com os mexicanos, nos americanos também sofreríamos as consequências por não termos lidado de uma vez com situação.

Podemos ser da mesma família, carregarmos o mesmo sobrenome e o mesmo sangue que eles, mas mesmo assim os italianos presam muito pelo nome deles.

Todos que prezem suas cabeças tem medos dos italianos, só os franceses que são completamente idiotas, mas eles sabem que os italianos têm um senso de "justiça" muito grande. Ou seja, eles precisam de provas para condenar alguém a morte, ainda mais uma máfia inteira, coisa que eles não têm contra os franceses.

- Defina esses problemas - pergunto olhando para ele.

- Problemas graves - disse o mesmo - Pietro, Luca e você precisam se envolver logo nisso, antes que feda para o lado tanto quanto vai feder para o deles - continuou parando de comer e começando a beber uísque - você tem que entender que a coisa vai feder para os mexicanos, só tem que sair do ponto que pode feder para a gente.

- Vou partir para Nova York daqui a umas duas horas - respondo dando um suspiro - também vou arrastar Luca comigo, para nos vermos o que poderemos fazer com esse negócio da máfia mexicana.

Pego um copo cheio de uísque e levo até os lábios, tomando um grande gole, mesmo sabendo que não ficaria bêbada, o que é uma bosta.

Pietro Santinelle

Dia Seguinte

Logo chego em um dos hotéis da minha família, o hotel onde meus pais estão. Eu calmamente saio do carro e vou até a recepção.

- Em que posso ajudá-lo senhor? - perguntou o recepcionista nem mesmo me olhando.

- Meus pais estão nesse hotel - digo olhando para ele - Raphael e Emma Santinelle.

Na mesma hora o homem me olhou. O mesmo me encara por alguns segundos antes de assentir.

- Poderia me dizer o seu nome senhor? - perguntou ele com um leve medo na voz.

- Pietro Santinelle – respondo.

- Sua mãe me avisou hoje cedo que o senhor viria - disse o mesmo - eles estão na cobertura senhor.

Dou um leve sorriso e assinto com a cabeça.

Vou direto para o elevador, e aperto o andar da cobertura.

Espero pacientemente o elevador parar no último andar.

Meus pais estão em uma mini casa muito luxuosa.

O andar era completamente deles, tinha uma sala grande, com cozinha e sala de jantar em conceito aberto, provavelmente cinco quartos grandes.

Vejo minha mãe de costas cozinhando alguma coisa; a mesma ainda não percebeu minha presença, ou se percebeu não demonstrou.

Calmamente e silenciosamente eu caminho até ela. Chego atrás dela e começo a falar no seu ouvido.

- Ciao mamma - digo com a clara intenção de dar um grande susto nela, o que funcionou claramente, mas eu paguei um preço um pouco alto com meu rosto pela minha pequena façanha de tentar assustar minha mamma.

No mesmo momento eu recebo e uma cotovelado no rosto, na hora que ela me olha, não sabia que ria de nervoso os de engraçado mesmo.

- Que isso mãe? - pergunto a olhando rindo também - que quebrar meu lindo nariz.

- Se esse nariz é lindo é porque eu fiz ele dentro de mim - respondeu ela colocando as mãos na cintura e me olhando com só olhos semi cerrados - então eu tenho o completo direito de quebrá-lo também. Além do mais você só recebeu o que tinha que receber por assustar sua mãe desse jeito.

- Estou vendo a grande saudade que você sentia de mim - digo beijando sua bochecha.

- Certo che mi sei mancato, anche se eri un figlio ingrato (Claro que eu senti saudade de você, mesmo sendo um filho ingrato) - disse ela me olhando com uma cara brava, mas logo depois abre um sorriso - você esqueceu que tem mãe e pai enquanto estava morando aqui em Nova York.

- Eu só ando ocupado mãe - respondo rindo para ela - você sabe, com as cirurgias, a diretoria do hospital e tudo mais, eu ando ocupado demais ultimamente mãe.

- Continua sendo um filho ingrato - disse ela me olhando - mas esse não é o foco da minha vinda para cá, e sim um pequeno/grande problema.

- Defina problema mamma? - digo olhando para ela sem entender nada.

- Nós estamos com alguns problemas com a máfia mexicana - respondeu a voz do meu pai atras de mim.

- Um problema que pode nos deixar com um grande problema com os italianos. 

Capo da Mafia (Serie Filhos da Mafia - Livro 02)Where stories live. Discover now