Capo da Mafia (Serie Filhos da Mafia - Livro 02)

Seventeenth Chapter

Pietro Santinelle

Brian me olha alguns minutos, e logo depois, mesmo com muita curiosidade no olhar volta para a comer sem perguntar nada.

- Eu sei que quer perguntar alguma coisa Brian - digo comendo mais um pouco, e no mesmo momento ele me olha nos olhos - não me importo com as suas perguntas – afirmo tentando tirar seus medos sobre minha pessoa.

- Queria saber que o que você tanto vai fazer? - perguntou ele completamente curioso.

Olho alguns minutos com para ele analisando tudo no seu lindo rosto, que como eu já disse é igual a um anjo que caiu do céu de tão perfeito e tentador.

- Você gosta de morar com os seus pais? - perguntei olhando para ele, que me olhava sem entender nada.

- Gostar eu não gosto muito - disse ele dando no ombro - eu amo meus pais, mas eu sinceramente na primeira oportunidade que eu tiver eu sairia da casa deles e viveria minha vida longe da camada que eu criei para esconder o que eu sou.

Olho um pouco para ele. Eu conheço Brian a menos de dois dias e já me sinto completamente ligado a ele, quero esse menino da minha vida.

- O que você vai fazer amanhã? - perguntei esboçando um pequeno sorriso.

- Eu tenho uma prova da faculdade - disse ele dando um suspiro pesado e nada feliz com isso.

- Você realmente não gosta da faculdade, não é mesmo? - pergunto olhando para ele sorrindo brevemente.

No mesmo momento os pratos já sem nada sendo retirados da nossa frente, e uns segundos depois as nossas sobremesas.

- Quero você no meu apartamento amanhã - digo olhando para ele pegando um macarron, que estava uma delícia - tenho uma proposta para você, mas só vou falar amanhã - completo sorriso ainda mais com o biquinho que se formou em sua face.

- Isso é injusto - resmungou ele com um biquinho nos lábios - você quer me matar de curiosidade?

- Te matar eu não quero - respondi com uma vontade enorme de dar uma mordida naquele biquinho.

Brian com aquele biquinho era a coisa mais linda, o rosto de anjo dele, a boca dele com e uma coisa bem carnudinha e vermelhinha, o cabelo castanho e bem cachadinho, e a coisa mais linda que eu já vi na minha vida.

Eu só quero pegar ele e dar tudo que ele quer, só para ter um grande sorriso nos seus lábios.

- Quero morder esse seu biquinho lindo isso sim - digo olhando diretamente nos seus olhos.

No mesmo momento Brian fica completamente vermelho, o que o faz ficar ainda mais lindo e me dá mais vontade de morder ainda aquele biquinho, que continua em seus lábios.

- Pare com isso Pietro - disse ele baixinho completamente envergonhado.

- Vamos discutir isso outra hora - digo comendo mais um pouco - Depois de abrir a seu café com uma biblioteca o que pensa em fazer? - pergunto o olhando curioso.

- Acho que isso não vai acontecer - disse ele dando um suspiro triste.

- Finja por alguns minutos que já está acontecendo - digo não querendo de jeito nenhum o ver triste - imagine que você está fazendo a sua faculdade dos sonhos e logo depois você imagina que abriu o seu negócio, e depois? O que você imagina?

- Talvez me casar - disse ele me olhando com um meio sorriso - ter uma casa meio pequena, não uma mansão, em um bairro calmo, talvez morar em Georgetown, ter filhos, talvez adotar duas crianças, um menino e uma menina.

- Se você adorasse duas crianças, bebês mesmo, recém-nascidos. Qual seria o nome deles? - perguntei não querendo que aquela cara de sonhador saísse do seu lindo rosto.

- Se eles ainda focem crianças, bebês na verdade, para o menino eu chamaria de Edward por causa do meu irmão, e se fosse menina eu não sei, talvez Ana - disse ele dando no ombro.

- Eu gosto do nome Martina - digo o olhando sorrindo, e o mesmo me devolve o sorriso.

- Martina é realmente um nome muito lindo - disse ele sorrindo e dando no ombro - talvez esse realmente seja um nome maravilhosa, e italiano não?

- É sim - respondo sorrindo para ele.

- E você? - perguntou ele me olhando com muita curiosidade - eu sei que você é médico e o hospital e também um dos gestores, já que Gael é seu secretário. Mas e depois? - perguntou ele e eu apernas o olhei sem entender nada - tipo você já é bem-sucedido, já tem uma careira, mas e depois?

- Agora eu entendi.

- Eu sinceramente não sei - respondi dando um suspiro e uma meio sorriso - acho que quero me casar e ter filhos, eu não sei de verdade - dou uma pequena pausa antes de continuar e resolver ir um pouco mais fundo - eu tive uma criação bem diferente da sua Brian, tanto meu pai quanto minha mãe sempre foram muito amorosos e presente na minha vida e na do meu irmão - digo sorrindo olhando para o nada tendo uma nostalgia da minha infância - eles sempre nos apoiaram. Eu ainda lembro da minha faze de motoqueiro.

No mesmo momento Brian solta uma grande risada debochada.

- Não ria - digo, mas uns momentos depois eu começo a rir também - ta eu sei, foi uma faze horrível mesmo.

- Você pensa em ter filho? - perguntou Brian.

- Às vezes sim - respondi dando no ombro - eu também quero morar em uma casa, não muito grande, mas ainda sim espaçosa o suficiente para que meus filhos possam correr e brincar, em uma rua não muito movimentada.

Brian no mesmo momento da um sorriso de lado com as minhas palavras o que me faz sorrir involuntariamente também.

- Parece uma vida perfeita - disse ele tomando mais um pouco do vinho.

- Como assim? - perguntei sem entender nada.

- Tipo você é um médico, filho de um empresário, um homem bonito que além de rico e bem-sucedido - disse ele sorrindo - além de que você quer uma casa meio grande, e quer filho, ou seja, uma família perfeita.

- Desse jeito parece que minha família sempre foi perfeita - digo dando um sorriso um pouco envergonhado pelas palavras dele.

- E sua família é perfeita mesmo - concordou ele sorrindo ainda maior olhando para mim.

- Um dia eu vou te contar coisas que vai fazer minha família parecer menor perfeita do que você pensar - afirmo olhando para ele, que me olha no fundo dos meus olhos, como se pudesse ver minha alma.

- Promete? - perguntou.

- Prometo.