Thirty Third Chapter

1.1K 113 16
                                    

Pietro Santinelle

- COSA HAI FATTO? (VOCÊ FEZ O QUE) - perguntou ele gritando.

- Não grite Arthur Santinelle - disse a minha tia intervindo no meio de tudo.

- Como não gritar mãe? - perguntou ele nervoso, e realmente essa conversa não seria nada fácil - vocês me venderam para os mexicanos.

- Na verdade foi mais o Sr. Gonzales que vendeu o irmão dele - resmungou Rebecca não ajudando muito.

- Isso não importa - respondeu o mesmo ainda exaltado.

- Já mandei se acalmar Arthur - disse a minha tia com a maior paciência do mundo com ele.

- E HO GIÀ DETTO CHE NON POSSO CALMARMI QUANDO PRATICAMENTE MI HANNO VENDUTO (E EU JA FALEI QUE NÃO DA PARA ME ACALMAR QUANDO ELES PRATICAMENTE ME VENDERAM) - gritou ele completamente exaltada.

Antes que alguém tome alguma atitude eu mesmo avanço sobre ele dando um belo soco na cara do mesmo, fazendo ele cair no chão.

Minha tia no mesmo momento vai para perto dele. Luca, Rebecca e Isabella nem mesmo se movem quando isso acontece, ficam apenas observando tudo quietos.

Minha mãe e meu pai apenas suspiram pelas coisas terem chegado a esse ponto, meu tio também estava dando um suspiro pesado e bebendo mais uísque.

- GUARDAMI ARTHUR E FAI BENE ATTENZIONE A QUELLO CHE STO PER DIRE (OLHA PARA MIM ARTHUR E PRESTE BEM ATENÇÃO NO QUE EU VOU DIZER) - grito fazendo todos prestarem atenção em mim. Suspiro para me acalmar antes de continuar - nessuno qui ha molta scelta in questo momento, siamo in una situazione complicata, se non firmiamo un accordo con Esteban per rovesciare suo padre, saremo presi in un fuoco incrociato e ce la caveremo male, davvero male. Perché gli italiani hanno attaccato i messicani a tutto gas e anche perché non siamo riusciti a far fronte alla situazione (ninguém aqui tem muita escolha nesse momento, estamos em uma situação complicada, se não firmamos um acordo com o Esteban para derrubar o pai dele nos seremos pegos em um fogo cruzado e nós daremos mal, muito mal mesmo. Porque os italianos atacaram com fogo total os mexicanos e nos também por não termos conseguido lidar com a situação) - digo olhando para ele.

"Nem eu, nem Rebecca ou Luca queríamos isso - continuo depois de mais um suspiro - mas o único jeito de firmamos esse acordo e cumprindo isso, ele não quer que nem eu e nem Luca nos casemos com o irmão dele, além de Luca já ser casado, ele quer especificamente você, e disso nós não temos como fugir - digo".

Dou um outro suspiro arrumando o meu terno

- Pare de ser criança Arthur - digo por fim - nós estamos aqui lidando com a vida real, e na vida real fazemos sacrifícios, então amanhã quero você esteja as oito em ponto na minha sala para acabarmos de tratar disso - olho vendo minha tia o ajudar a levantar - eu lamento por ter visto isso tia - digo olhando para a mesma - e você da próxima vez que gritar com a sua mãe vai ser mais do que só um soco que você vai levar - digo olhando para Arthur que permanecia no chão - Rebecca vai te falar tudo que você precisa saber nesse momento sobre a nossa reunião. Não querendo, mas já querendo por favor eu peço que saiam, eu quero conversar com os meus pais.

Com isso todos apenas assentem e saem, antes Isabella dá um beijo na minha bochecha.

Pego um copo e encho de uísque tomando tudo logo em seguida.

-O que queria conversar meu bebê? - perguntou ela depois de uns segundos.

- Eu estou namorando - digo sorrindo para ela.

Minha mãe no mesmo momento abre o maior sorriso do mundo vindo beijar minha bochecha.

- Mio Dio amore mio (Meu Deus meu amor) - disse ela - como não tinha me contado isso antes.

-Nós estamos namorando só a uns dois ou três meses - digo sorrindo para ela.

- Ele parece bom para você filho - disse ela se sentando ainda segurando a minha mãe e me puxando para me sentar ao seu lado - como ele é? - perguntou ela curiosa.

- Ele é perfeito mãe - digo sorrindo só de lembrar do Brian - o nome dele é Brian, ele tem vinte anos, está cursando biblioteconomia e está ajudando um colega meu, o Gael a gerenciar um centro de ajuda.

- Não sabia que tinha um centro de ajuda - disse ela sorrindo para mim.

- Brian que deu a ideia - respondi - nos jantamos, e aí nós estávamos conversando, até que a conversa evoluiu e ele me chamou de mimado, então começamos a falar sobre o quanto eu ganhava por dia, conversa vai conversa vem ele sem saber ele acabou me incentivando a abrir um centro de ajuda - disse contando a história resumidamente, o que faz ela rir também.

- Fico feliz por você achar uma pessoa assim - responde ela - quando vou poder conhecer ele?

- Ele mora em Nova York, mas até o final do ano quero convencer ele a se mudar comigo para cá - digo sorrindo.

- Nós não podemos sair daqui por enquanto, mas assim que tivermos uma folga podemos ir te visitar em Nova York - disse ela animada - não é Raphael?

Meu pai que até aquele momento se mantinha em completo silencio olhava para nós, ele apenas concordou com a minha mãe.

- Eu vou pedir uma comida para nós - disse ela dando um suspiro - converse com ele querido, ele vai ficar bem. E você fique calmo - disse ela olhando para meu pai.

Depois que ela sai, o mesmo demora alguns segundos antes de finalmente se sentar ao meu lado.

- Não acha que está indo rápido demais? - perguntou ele depois de uns segundos

- Não - afirmo uns segundos depois, sem nem mesmo hesitar - você e a mamãe se casaram em o que, menos de um ano?

- Eu e sua mãe somos um caso completamente diferente - disse ele - você sabe disso. Além do mais pelas suas palavras ele não sabe sobre a famiglia.

- Não - digo sorrindo para ele - ele realmente não sabe sobre a famiglia, mas eu vou contar, antes de convencer ele a se mudar para cá.

- Espero que saiba o que está fazendo filho - disse ele dando um suspiro.

- Eu poso garantir que eu sei.


Capo da Mafia (Serie Filhos da Mafia - Livro 02)Where stories live. Discover now