Thirty Fifth Chapter

1.2K 127 23
                                    

Luca Santinelle

Isabella me esperava em casa quando cheguei com Simon e Fredericco. Ela se mantinha seria e parecia querer urgentemente falar comigo, algo não está bem e ela parece precisar me informar isso rapidamente.

Hoje tivemos uma consulta de rotina com nosso bebê, ele está bem, contudo o médico pediu alguns exames de sangue para garantir, mas ele até segundos caso é uma criança forte e saudável.

- Isabella – Simon não evita de cumprimentá-la com um sorriso nos lábios, adorável - não disse que viria, teria informado que chegaríamos um pouco tarde – continuou.

Fredericco que ressonava em seus braços assim que ouviu o nome de minha prima acordou instantaneamente e olhou animado para ela.

- Tia Bella – ele gritou animado se jogando para fora dos braços de meu marido e correndo até ela.

A cara seria de Isa se perde assim que Fredericco chama seu nome.

-- Ciao bebê – ela responde pegando-o no colo – como foi seu dia? A tia ficou sabendo que você foi ao médico, ele pediu exames com agulhas? - perguntou olhando o menino.

Fredericco morre de medo de agulhas, até a morte ele chora, esperneia, faz birra e barganha antes de tomar injeções ou tirar sangue, contudo uma vez ao ano é necessário, ele sabe e eu e seu papa não deixamos passar, nunca.

- Ele pediu – foi a sua resposta – depois de amanhã papa Simon vai me levar para tomar injeção.

- Que crime – disse sorrindo sapeca para mim – eles vão mesmo fazer isso com um bebê fofinho como você? - perguntou.

Agora sei onde ele está aprendendo a ser dramático, tinha que ser com minha prima, não havia outra pessoa com quem ele pudesse aprender isso.

- Isso é um crime mesmo – ela continuou dando um beijo na bochecha dele – vou jantar com vocês se não tiver problema.

- Claro que não tem – Simon toma a frente e começa a andar em sua direção - sabe que sempre é bem-vinda para nossa casa – completou dando um beijo em sua bochecha.

Às vezes acho que nós divorciamos eles ficariam ao lado de Simon e me expulsariam da família.

- Então teremos um bom tempo para conversar, mas antes principezinho tenho que falar com seu pai – disse me olhando.

Fredericco pensa em questionar ou fazer birra, contudo o olhar de Simon o impede, ele sorri para Isabella e ela se levanta me acompanhando até meu escritório.

Fecho a porta e no mesmo momento ela cai no sofá parecendo exausta demais.

- Soube que Esteban estaria vindo hoje - vocalizei olhando no fundo de seus olhando enquanto servia um pouco de uísque para nós dois – pela sua cara a conversa não foi nada fácil.

Vou até ela e lhe sirvo o copo com uma dose generosa.

- Não foi mesmo – concordou pegando o copo de minhas mãos e virando de uma vez seu conteúdo - Arthur irá se casar – disse de uma vez.

Praticamente desmaio na cadeira, fico em silencio e Isabella também não diz uma palavra, ela se levanta uns segundos depois e vai até a garrafa de uísque pegando-a inteira e volta a se sentar virando goles longos, não a culpo, contudo não faço o mesmo.

- Espero que não se importe se eu beber um pouco a mais – Bella diz praticamente agarrada na garrafa, como se sua vida realmente dependesse dela.

- Só se você não se importar da minha pessoa não te acompanhar – respondo espirando fundo – prometi a Simon que não passaria de dois copos normais de uísque dentro de casa com Fredericco sobre nossos cuidados.

- Que bom marido e pai você - disse admirada, não a culpo já fui muito irresponsável.

- Tenho que ser – sorriso meio forçado - Arthur em – digo querendo saber mais.

- Esteban Gonzales o pediu – respirou fundo parecendo querer chorar – as coisas não saíram muito bem ao ponto de Pietro dar um soco na cara do meu irmão, porque acredite se quiser ele gritou com minha mãe na hora da raiva – contou frustrada.

- Com a tia Luna? - perguntei ainda sem acreditar na nova informação - não é do feitio dele isso.

- Ele estava nervoso – foi sua resposta – Rebecca está com ele nesse momento, Arthur deve estar quebrando alguma coisa em seu apartamento. Amanhã iremos almoçar com ele para acertarmos os últimos detalhes, mas sim Martin Gonzales e Arthur Santinelle iram se casar, eu só estou aqui para beber e te informar.

Pietro Santinelle

Depois de um almoço com os meus pais fazendo várias perguntas sobre Brian, que eu mais do que felizmente respondi com um grande sorriso no rosto, eles queriam saber tudo sobre ele, mamãe está encantada com as coisas que contei sobre seu genro.

Minha mãe ama Simon, passar tempo com ele é algo que sempre faz, mas agora ela tem outro genro que pode passear, convidar para comer e paparicar, coisa que ela já faz com o marido de Luca desde o dia que o conheceu.

Não demorou muito para o jantar acabar, comemos a sobremesa e me despedi deles, embora papa insistisse que dormisse em meu antigo quarto, recusei e disse que minha cama de hotel me esperava caridosamente. Mesmo com um bico mamãe concordou, fui para o hotel, dormi, falei a noite com o Brian, ele ainda estava um pouco enjoado, entretanto como suspeitava não foi ao médico com Gael como me prometeu que faria, depois de desligar me virei e dormi calmamente, mesmo sentindo muita falta do corpo médio agarrado a mim e resmungando um pouco enquanto dormia.

As sete da manhã do outro dia eu já estava em pê e arrumado. Assim que estava saindo do meu quarto de hotel vejo a porta ao meu lado se abrir revelando Esteban.

Uns segundos depois o mesmo olha para mim com um pequeno sorriso debochado.

- No quarto do meu lado? - perguntou mais como uma afirmação mesmo - e se eu tivesse transado a noite inteira? - perguntou debochado ainda mais.

- Parede com isolamento acústico em todos os quartos - respondi tammbem sorrindo.

- E caso alguém fosse estuprado aqui dentro? - perguntou ele e começando a andar.

- Todos os quartos têm áudio - respondi dando no ombro - quando as pessoas se hospedam aqui assinam um termo permitindo que o áudio ouvido vinte e quatro horas por dia – completo.

- Por isso e tão caro a hospedagem aqui? - perguntou ele curioso.

- A hospedagem aqui é cara porque é provado e seguro - respondi assim que entramos no elevador.

- Acho que não vale tudo isso só por isso - disse ele me provocando.

- Se acha que não vale se hospede em outro lugar - resgo rindo, o que faz ele rir também - não precisamos de quem não quer ser nosso hospede – completei quase sendo infantil de mostrando a língua para ele.

- Estou brincando senhor estressado, agora vamos nos tornar oficialmente família.

Não deixo de concordar com ele e de esboçar um sorriso, ele tem razão, em breve seremos família. 

Capo da Mafia (Serie Filhos da Mafia - Livro 02)Where stories live. Discover now