Capo da Mafia (Serie Filhos da Mafia - Livro 02)

Fortieth Chapter

Brian Johnson

Nesse momento eu paro e fico olhando para ele, o mesmo me olhava sorrindo e com os olhos brilhando de felicidade e expectativa. Eu o observo mais alguns segundos, antes de começar a gargalhas, até os meus olhos lagrimejam em meio a minha gargalhada, não sei que reação devo ou posso ter.

Depois de um minuto gargalhando finalmente olho para Pietro para o ver fazendo o mesmo, mas ao contrário do que eu pensei ele estava sério.

- Foi uma boa piada amor - digo tentando me levantar.

Pietro não diz nada, apenas me ajuda a me sentar na cama o mais confortável possível, ele me observa e não fala uma palavra como se quisesse que eu processasse tudo.

Embora tudo isso ele ainda me encarava sério, talvez esperando uma reação minha.

- Por que está me encarando tão sério assim Pietro Santinelle? - eu pergunto depois de uns minutos de completo silencio o olhando.

- Não é uma brincadeira Brian - disse ele dando um suspiro - você realmente está gravido – reafirmou ele.

Volto a encarar o fundo dos seus olhos enquanto ele diz isso. É mesmo não fazendo sentido algum eu sei olhando nos seus olhos que ele está falando a verdade.

- Mas..., mas..., mas como? - perguntei sem entender nada.

O mesmo me olha e abre um grande sorriso passando a mão sobre o meu rosto.

- Acho que você realmente não sabe, não é mesmo? - perguntou ele me olhando. Eu apenas faço NÃO com a cabeça - cerca de 10% da população masculina pode engravidar, e pelo que parece você faz parte dessa porcentagem mio angelo - disse beijando nos meus lábios novamente.

Eu paro processando a informação. Pietro é médico, além do meu namorado, ele não mentiria desse jeito para mim.

- Gravido? - pergunto ainda em choque.

- É mio angelo - afirmou ele sorrindo para mim - aqui na sua barriga - disse ele colocando a mão em cima da minha barriga completamente lisa - tem um bebê, o nosso bebê.

Eu para pôr mais alguns segundos antes de entrar em completo pânico.

- PEAR DRINK? HOW DOES IT HAVE A BABY IN MY BELLY? (PERA BEBÊ? COMO ASSIM TEM UM BEBÊ NA MINHA BARRIGA?) - gritei desesperado olhando para ele.

Nesse momento eu lembro das palavras de Gael. Ele já tinha me dito isso, porém, ainda estava um pouco em dúvida, mas agora... É quase impossível de acreditar.

- Fique calmo príncipe - pediu ele - você quase teve um aborto, fique calmo, não pode passar nevoso.

- Eu o perdi? - perguntei um pouco mais desesperado.

- Não - respondeu Pietro no mesmo segundo - você teve um princípio de aborto, mas o médico conseguiu parar o sangramento. Você e o bebê estão bem, contudo não pode passar nervoso.

No mesmo momento eu me acalmo, é tudo tão novo para mim, só sei dele a alguns minutos, mas parece que já é a coisa mais importante da minha vida.

GOD I'M GOING TO HAVE A BABY (DEUS EU VOU TER UM BEBÊ), era isso que minha mente gritava, tipo um bebê de verdade. Como eu vou fazer a faculdade agora? É o meu sonho? E a vida do Pietro? São tantas perguntas e nenhuma resposta boa o suficiente.

Olho mais alguns minutos para o homem que se mantinha ao meu lado, antes que eu ou ele pudéssemos falar alguma coisa a porta do quarto abre e um médico passa por ela, o Dr. Quintera, um dos melhores obstetras do hospital.

- Sr. Johnson, Sr. Santinelle - ele nos cumprimentou com um pequeno sorriso - fui informado da sua situação ontem Sr. Johnson, eu fui designado para dar o primeiro atendimento.

- É bom revelo Dr. Quintana - disso sorrindo brevemente para ele.

- É bom vê-lo também Sr. Johnson - disse ele devolvendo o sorriso, o que não agradou nada Pietro que estava ao meu lado - bom se importa se eu começar?

- Não - eu e Pietro respondemos.

- Hoje eu só quero dar uma olhada no bebê para ver se está tudo bem e também quanto tempo de gravidez - ele informou profissional, a final está e frente ao chefe dele - só um minutinho.

Com isso o mesmo sai da sala deixando-me com um pequeno sorriso no rosto e Pietro com uma cara emburrada.

- Não fique assim com ciúmes amor - digo fazendo carinho no seu rosto.

- Não estou com ciúmes - respondeu ele com a cara mais fechada ainda.

- Está com a cara emburrada desde que eu sorri para o doutor - digo sorrindo dele que fecha ainda mais a cara.

- Ele estava dando em cima de você - resmungou ele.

- Não estava não, só me cumprimentava como meu amigo - digo rindo ainda mais dele.

- Amigo, sei - resmungou, entretanto depois de ver minha cara só suspirou e me olhou com a cara serena - desculpa angelo, é que eu estou com ciúmes - admitiu ele baixinho.

- Eu sei que esta - digo voltando a sorrir para ele - mas não precisa, eu te amo Pietro, nós temos um relacionamento e agora nós vamos ter um... Um bebê - digo sorrindo - eu nunca vou te trair e muito menos te deixar.

O mesmo estava com um grande sorriso no rosto.

- Eu também te amo – foi sua declaração mais genuína.

Nesse momento eu me dou conta do que eu falei, foi algo tão natural que eu nem ao mesmo pensei antes de falar.

Antes que eu falasse de novo o médico volta e com uma máquina e uma enfermeira empurrando o carrinho que estava a máquina.

- Vamos fazer a ultrassom? - perguntou ele bem animado.

Pietro fechou a cara, mas assentiu, eu com um grande sorriso no rosto também assenti

O mesmo demora alguns segundos para instalar a máquina antes de se virar para mim.

- Eu vou passar esse gel no pê da sua barrida - disse ele mostrando o tubo com o gel - ele é bem gelado.

Ele pede permissão e abre o avental que eu estava usando. Passa o gel, que é realmente bem gelado, na minha barriga e depois começa a passar o aparelho que estava ligado a máquina

Eu sei ler mais ou menos uma ultrassonografia, vejo as imagens da tela, a apenas uma sementinha, não acho que mais que oito semanas, não acho que umas seis ou quatro, ela é bem pequenininha.

- Olha aqui - disse ele sorrindo apontando para a tela - não diria que tem seis semanas, mas acho que já dá para ouvir os batimentos. Querem ouvir?

- Sim - dizemos juntos olhando para a tela hipnotizados.

Depois de uns segundos um barulho inesquecível enche a sala.

"TUM... TUM... TUM... TUM... TUM... TUM...".

Meus olhos já estavam derramamos rios de água.

Olho para Pietro e os seus olhos estavam transbordando em lagrimas.

- É nosso bebê - diz ele sorrindo para mim e apertando a minha mão.

- É nosso bebê - concordou com ele.