Forty First Chapter

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Pietro Santinelle

No momento em que eu ele apertou aquele botão e começo a ecoar a aquele som pela sala, bom meu coração parou.

"TUM... TUM... TUM... TUM... TUM... TUM...".

Não era um barulho muito forte, entretanto como estava entre a quinta e sexta semana quando o coração começa a bater eu não estou preocupado com isso.

Esse barulho para mim nesse momento e a melodia mais linda que eu já tinha ouvido.

Olho para Brian que já chorava assim como eu ouvindo o coração do nosso pequeno bebê.

- É nosso bebê - digo sorrindo para ele e apertando um pouco a sua mão para passar confiança.

- É nosso bebê - concordou ele sorrindo ainda mais para mim.

Eu acho que nunca vi os olhos do Brian brilharem tanto quanto naquele momento, o mesmo intercalava o olhar entre mim e a tela onde passava a ultrassom.

Levo a sua mão para a minha boca e deixo um beijo nas costas dele, ainda o olhando.

- Bom eu vou marcar uma consulta para daqui a dois dias, aí poderemos conversar um pouco mais sobre como seguir a gravidez - disse ele limpando o gel da barriga de Brian - o médico que atendeu você quando chegou viria primeiro que eu, mas aconteceu uma emergência com outro paciente, contudo ele já deve estar vindo - informou o mesmo.

- Só uma coisa - digo antes dele sair - eu queria um vídeo dos batimentos e duas fotos do ultrassom - peço o olhando.

- Claro - respondeu me olhando - vou preparar, assim que forem liberados e só passar na recepção e pegar o vídeo e as fotos do ultrassom - informou ele depois de uns minutos.

Brian sorri brevemente para o médico, meu lado italiano é bem ciumento, contudo, eu preciso me controlar eu confio em Brian, ele nunca me trairia e eu tenho que confiar nele.

Respiro fundo controlando o meu ciúmes. Vou falar disso com o meu psicólogo assim que eu o ver semana que vem.

Ele se despede uma última vez e sai da sala. Olho mais uma vez sorrindo para Brian, que parece estar no mundo da lua nesse momento.

- Anjo - chamo depois de uns segundos de completo silencio - eu esqueci de avisar, mas meus pais estão vindo.

- O que? - perguntou ele me olhando espantado - tipo eles vão vir hoje, ou vieram ontem ou viram amanhã? - perguntou ele ainda mais desesperado.

- Calma - digo sorrindo e vendo o quão fofo ele fica desesperado, desesperado de uma maneira boba é boa - meu pai ainda estava resolvendo algumas coisas e provavelmente só conseguiram vir na parte da tarde.

- Isso é novo - diz ele sorrindo para mim - contínuo ansioso para conhecê-los.

- Sei que sim - digo beijando a sua testa.

Quando eu ia falar mais alguma coisa uma enfermeira entra na sala, a mesmo sorri grandemente para Brian que retribui o ato de gentileza.

- É muito bom vê-lo finalmente acordado Brian - disse ela chegando perto do mesmo - nos deu um grande susto ontem, achei que ia morrer de verdade.

- Não te falei que ia te atormentar até você ter quarenta anos? - perguntou Brian sorrindo para a mesma - amor essa é Aquira Silvanelli, uma amiga de quando eu era voluntário aqui - disse ele sorrindo se virando para mim - Aquira esse é o meu namorado e pai... Bom disso - disse ele sorrindo apontando para a barriga do mesmo - Pietro Santinelle.

- Eu conheço o Sr. Santinelle - disse ela sorrindo brevemente para mim - até porque ele é o meu chefe - completou ela baixinho.

- Ele é seu chefe, meu namorado e você e uma das minhas melhores amigas - diz ele contendo o sorriso minimamente - e como está o homem sem família? - perguntou ele me deixando sem entender nada. O mesmo me olha e vê que eu não entendia nada - há um homem sem identidade aqui, do acidente nuclear, ele está inconsciente dês do acidente e eu sempre ia lá ver ele - disse o mesmo dando no ombro.

- Por que ia ver ele? - perguntei o olhando ainda completamente confuso.

- Ele não tem ninguém - respondeu me olhando - eu nem mesmo sei se ele me ouvia, eu só falava e esperava que ele ouvisse que deveria acordar porque não estava sozinho mais.

Olho mais alguns segundos para o mesmo. Mais uma vez eu comprovei que eu nunca conheci ninguém como ele, alguém com um tamanho coração que ia todas as vezes que vinha no hospital falar com uma pessoa inconsciente que ele nem ao menos conhece.

- Você é maravilhoso - digo sorrindo para ele.

- Respondendo a sua pergunta ele anda bem - disse a enfermeira - as atividades celebrais estão aumentando.

- Isso que dizer que ele deve acabar logo - disse Brian com um grande sorriso - quando isso acontecer por favor me liga? - pede ele com aqueles olhinhos de cachorro.

- Prometo te ligar - disse ele - mas agora vou te levar para fazer alguns exames.

- Claro - disse ele.

Brian Johnson

Depois de uma bateria de exames, eu volto para o quarto.

Assim que eu chego Pietro estava conversando com quem eu julgo ser meu médico, mas eu não o conheço deve ser novo no hospital.

Depois de uns segundos finalmente eles percebem a minha presença na sala.

- Olá Sr. Johnson - me comprimente recebendo um aceno com a cabeça - sou o doutor Gabriel Antunes, fui o médico que te atendeu quando chegou.

Aquira entrega os meus exames para o mesmo, e ele em completo silencio analisa todos.

- Bom pelo que vejo está tudo bem com você - disse ele ainda olhando tudo - como está tudo bem eu já vou te liberar, mas eu recomendo um psicólogo como já disse para o seu namorado.

- Eu já passo no psicólogo - respondi olhando para o mesmo.

- Não se esqueça de falar para ele que esta gravido - diz ele - para caso ele de algum remédio para ansiedade não de um que posso prejudicar o bebê – completou.

- Ta bom - digo olhando para ele - eu já posso ir? - perguntei.

- Claro - disse ele - só me dá uns minutos e eu vou assinar os papeis da sua alta.

- Tudo bem. 

Capo da Mafia (Serie Filhos da Mafia - Livro 02)Where stories live. Discover now