Capo da Mafia (Serie Filhos da Mafia - Livro 02)

Fifteenth Chapter

Brian Johnson

O tom de voz era tão baixo que se eu não estivesse prestando bem atenção nele não teria ouvido. Ao ouvir a última exclamação de Pietro eu fico quente, indicando que estou completamente corado.

- Não core assim angelo - disse ele ao meu lado olhando brevemente para mim, mas depois desviando o olhar - essa sua linda bochecha corada me faz querer morder.

- Pare com isso - digo batendo novamente no ombro dele, só que dessa vez de leve com um sorriso.

- Bom chegamos - disse ele parando o carro na frente de um restaurante, não muito chique, um básico, muito bonito e simples - já que falamos que queria conhecer a França eu resolvi te trazer em um restaurante de comida francesa tradicional.

No mesmo momento olha abismado para Pietro, ele realmente prestou atenção nisso, eu só disse que queria conhecer a França uma única vez, e mesmo assim ele prestou atenção nisso, mesmo ele mesmo dizendo que odiava a França, ele ainda sim me levou hoje para um restaurante francês.

- Eu só disse uma vez que queria ir para a França - digo baixinho desciam o olhar do seu.

- Mas mesmo assim eu prestei plenamente a atenção em você - respondeu ele saindo do carro.

Pietro me ajuda a sair do carro e dá a chave do mesmo para um manobrista, e juntos seguimos para a entrada do restaurante.

- Tenho um reserva em nome de Pietro Santinelle - disse Pietro assim que chegamos na recepção do restaurante.

A moça nos analisando um tempo e depois olha o computador.

- Por aqui senhores - disse ela sorrindo gentilmente para nós e nos conduzindo até uma mesa mais distante de tudo do lado de fora do restaurante, mas especificamente na varanda - fiquem à vontade, daqui a pouco viram servir aos senhores, fiquem à vontade - repete calmamente.

- Obrigado - respondeu Pietro.

O mesmo tira a cadeira do lugar para que eu me sente, e assim que eu faço isso ele empurra a cadeira, se sentando na minha frente.

Antes que pudéssemos dizer alguma coisa, um garçom chega para nos servir.

- Boa noite - disse ele educadamente - o que os senhores não querer?

- Já comeu Ratatouille? - perguntou Pietro me olhando.

- Nunca comi - admito o olhando de volta - mas sempre tive curiosidade de experimentar.

- Muito bem - respondeu ele me dando um sorriso, e logo depois se voltando para o garçom - Croque monsieur como entrada. De prato principal o Ratatouille, e de sobremesa você decide Brian - disse me olhando sorrindo - mas eu quero macarronas, uns vinte além do que ele vai pedir.

- Pode ser um... - para e olho no cardápio por alguns segundos na parte de sobremesa, Pietro quer os macarronas, e embora eu também vá experimentar eles eu ainda sim queria pedir uma outra coisa - pode ser Petit Gâteau.

O garçom apenas sorri e anota tudo que pedimos em um caderninho que carregava com ele.

- Traga-nos vinho seco, o melhor e mais doce que tiver - pediu Pietro entregando o cardápio para o garçom.

Somo deixados sozinho. Olho para Pietro e dou um suspiro pesaroso.

- Acho que temos algo para conversar.

- Eu sei bem o que você tanto quer saber - disse Pietro dando um longo e pesaroso suspiro - Edward Johnson.

- Foi meu irmão mais velho - digo o olhando no fundo dos olhos.