Twenty Ninth Chapter

1.1K 110 4
                                    

Brian Johnson

Dois Meses Depois.

Assim que chego no apartamento que Pietro comprou a primeira coisa que eu percebo e que a porta está entre aberta, o que me deixa no mesmo momento em alerta.

Nesses dois meses em um relacionamento com Pietro eu comecei a ficar mais em alerta sobre as coisas ao meu redor. Eu até pensei em ligar para Pietro, mas o mesmo estava em uma reunião importante no hospital, eu não queria interromper. A única coisa que eu faço e pego o meu celular e deixar o número da polícia discado caso algo aconteça assim que eu entrar no apartamento.

Cautelosamente eu abro o restante da minha porta, revelando Edmont Johnson, ou mais especificamente meu pai.

Com o passar desses meses e com o fato de Pietro ter me convencido a passar em um psicólogo eu acabei entendendo que o meu relacionamento que eu tinha com os meus pais era completamente abusivo, mas mesmo com isso eu não consigo sentir raiva do meu pai ou da minha mãe, mas não quero voltar para aqueles dias.

- Pai - digo assim que entro completamente no aparta mente e fecho aporta atras de mim.

- Você não sabe o quão foi difícil te encontrar Brian Alex Johnson - disse ele me olhando com aquele olhar assustador, mas agora isso não me parece intimidar nada.

- Acho que é por que eu não queria que você me acha-se, não é mesmo? - perguntei tentando ser o mais respeitoso possível e mesmo assim não dar muitas pistas e sem trocar muitas palavras - sabia que invasor a casa dos outros é crime? - pergunto indo até a cozinha e colocando as compras em cima da pia.

Embora eu passe a maior parte do tempo na casa do Pietro eu ainda passou uma parte do tempo em casa, um pouco uma vez por semana ou quando acontece isso de uma viagem ou uma reunião importante.

- É um belo apartamento esse que você comprou - disse ele vindo atras de mim - a vista – completou logo em seguida.

- Não deveria ser uma coisa boa? - pergunto começando a guardar as coisas que eu comprei - você deveria estar feliz de eu ter conseguido comprar um apartamento a vista - digo dando no ombro.

- E a onde foi que você arrumou dinheiro para comprar essa merda a vista? - perguntou ele ainda nada feliz.

- Isso não importa - digo assim que acabei de arrumar as coisas - eu só quero que você saia, eu só preciso de um tempo, venho me descobrindo muito nos últimos meses, então só preciso de tempo no breve momento - digo dando um suspiro e olhando para ele.

- Eu sou seu pai - disse ele como se aquilo justifica-se tudo.

- Isso não te dá o direito de invasor o meu apartamento - digo saindo da cozinha e indo para a sala com ele bem atras de mim.

- É o apartamento do meu filho, eu não estou invadindo - disse ele novamente como se isso justificasse tudo.

- Isso não te dá o direto de invadir a minha casa - digo tentando fazer com que ele pode entender que ele cometeu um crime invadindo a minha casa - não é porque você é um policial que pode cometer um crime como invasão - completei dando mesmo uma lição de moral nele.

- Você vai me denunciar? - perguntou ele sorrindo debochado - você não teria essa coragem - desafiou ele.

Eu amo meu pai, ele sabe que eu não seria nesse momento capaz de denunciar ele por invasão. Claro que ele não seria nem preso e nem punido, só uma pequena conversa sobre não fazer mais isso, porque ele e policial.

- Saber que eu não faria isso – digo.

No mesmo momento meu celular toca, olho para o mesmo e vejo amor na tela, indicando que é o número de Pietro.

- Quem é amor? - perguntou meu pai olhando para o meu celular.

- Não é da sua conta - respondi atendendo o celular.

"Boa tarde, meu amor - disse ele todo carinhoso do outro lado da linha".

"Boa tarde - respondi ficando vermelho pelas palavras dele - olha estou como meu pai em casa, ele invadiu o meu apartamento eu já te ligo pode ser? - pergunto depois de uns segundos".

"Tome cuidado com ele - disse Pietro do outro lado da linha - assim que ele sair você me ligue, imediatamente".

"Claro - digo - até daqui a pouco".

Com isso eu desligo o celular e volto meu olhar para o meu pai.

- De verdade eu vou sair daqui e quero você fora do meu apartamento quando eu voltar - digo me virando e saindo.

Não esqueci de passar no apartamento e deixar mais do que só claro que eu não quero que eu não queira nunca mais ninguém a não ser Pietro Santinelle entrando no meu apartamento sem a minha permissão.

Eu não ligo, apenas vou direto para o apartamento de Pietro. Como a minha entrada e completamente liberada eu apenas entro no apartamento e começo a fazer o nosso jantar.

Duas horas depois Pietro entra no apartamento completamente desesperado, assim que coloca os olhos em mim ele dá um suspiro aliviado e vem até mim

- Achei que tinha te pedido para ligar assim que seu pai saísse do seu apartamento - disse o mesmo vindo até mim.

- Eu sei que pediu - digo dando no ombro e me virando para olhá-lo - mas eu saí de lá assim que desliguei, falei com o porteiro e só você pode entrar no meu apartamento, e caso o homem que estava lá não saísse em dois minutos ele poderia ligar para a polícia.

- Seu pai é policial amor - disse o mesmo dando um longo suspiro - infelizmente ele deve conhecer todos da polícia, nada aconteceria com ele nessa situação.

Dou um suspiro pesaroso com as suas palavras.

- Eu infelizmente sei disso - digo chegando perto dele e o abraçando - e isso me assusta muito.

- Eu não vou deixar seu para fazer nada com você amor - me garantiu ele me puxando para os seus braços e me dando um grande abraço - eu juro.

- Confio que não vai mesmo.

Dois Meses Depois

- Meu Deus - digo caindo da cama completamente ofegante.

- Você fica melhor a cada dia meu amor - disse o mesmo com um sorriso também - eu tenho uma reunião em Washington, tenho que sair em quatro horas.

- Não - disse ele grudando em mim como um gatinho - não faz isso comigo amor, não me deixa sozinho.

- Não seja dramático amor - digo beijando a sua testa - e só por alguns dois ou três dias.

- É muito tempo - resmungou ele com um biquinho nos lábios.

- Eu prometo que assim que eu voltar te recompenso por isso - negócio com ele – uma boa recompensa.

- Quero uma boa recompensa então - afirmou ele sorrindo para mim sapeca no rosto.

- Eu realmente prometo uma prefeita recompensa assim que eu voltar de viagem. 

Capo da Mafia (Serie Filhos da Mafia - Livro 02)Where stories live. Discover now