Sixteenth Chapter

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Pietro Santinelle

Deixo Brian quieto pensando no que eu acabei de falar, o processamento dessas informações pode ser longo, já que ele provavelmente acreditou por muitos anos que eu e minha família tivemos algo a ver com a tragedia que aconteceu com Edward.

Eu sei que deve ser muita coisa, pensar que já fazendo mais de quatro anos. Não sei se aguentaria viver na incerteza de como meu irmão morreu, eu acho que não conseguiria, nunca pensei na minha vida sem meu irmão, Luca é meu amigo para todas as horas, e aquela pessoa que se eu matar alguém que eu não posso ele me ajuda a enterrar o corpo e nunca, nunca me imaginei ou me imagino sem meu irmão mais velho.

Fico apenas comendo, bebendo e observando Brian, até que finalmente a minha entrada acaba. Ele nem mesmo triscou na comida, parecia que mesmo percebeu sua presença ou seu delicioso cheiro.

Em algum momento ele passou a observar o céu, lagrimas ameaçavam cair de seu rosto, mas isso não ocorreu, o garçom volta e serve nosso prato principal, além de um pedaço para cada um ele também deixa uma travessa de vidro com o resto.

Brian parece finalmente ver o que acontece ao seu redor, e para de ficar perdido em seus próprios pensamentos olhando para a grande travessa que estava entre nós.

- Para que tanta comida? - perguntou ele olhando para mim em voz baixa e mansa.

- Ora - digo sorrindo começando a comer aquela maravilha - eu estou morrendo de fome, sem estar com fome eu já como bastante, com fome eu como ainda mais – brinco tentando, lhe arrancar pelo menos um sorriso.

Não posso negar uma coisa, a gastronomia francesa é uma delícia, posso odiar os franceses nesse momento, mas sinceramente amo a comida que eles inventaram e que eles fazem, a comida deles e excelentemente maravilhosa.

- Mais comer tanto assim? - perguntou ele ainda nem mesmo tocando na comida a sua frente, somente me olhando comer.

- Coma que você vai saber do que estou falando - digo colocando outra garfada na boca e me deliciando.

Brian me olha uns segundos antes de finalmente colocar o primeiro pedaço de da comida a sua frente na boca. No mesmo momento que ele começou a mastigar o pedaço de ratatouille um gemido de prazer deixa os seus lábios.

No mesmo momento meu pau da sinal de vida embaixo da minha calça, eu me amaldiçoei no mesmo segundo, que poder esse menino tem sobre o meu corpo, com apenas um pequeno gemido já desperta meu membro, que merda de garoto gostoso.

- Isso é realmente muito bom - disse ele comendo mais um pouco.

- Eu disse que era - respondi comendo também tanto me concentrar em outras coisas - então Brian você já disse que faz advocacia, mas que não gasta disso, então que faculdade você faria se pudesse? - perguntei olhando curioso para ele, queria o conhecer mais.

- Acho que eu teria meu próprio café com biblioteca - respondeu ele - então com a amar certeza faria biblioteconomista, sempre amei livros – completou parecendo animado para falar mais sobre isso.

- Eu nunca ouvi falar dessa faculdade - digo olhando para ele um pouco espantado, eu jamais tinha ouvido falar nessa faculdade antes na minha vida inteira - muitas pessoas fazem essa faculdade?

- Qualquer bibliotecário que se preze tem que passar por essa faculdade - disse ele dando no ombro, o que me faz sorrir - é o básico - completou mais alto tomando um pouco de vinho.

Brian pode não perceber pôr ser muito inocente, contudo, o jeito como ele levava a taça aos lábios e me olhava encanto tomava me deixava com vontade de pular na mesa e atacar seus lábios.

- O básico dos bibliotecários eu nunca ouvi falar - digo rindo da cara dramática que ele fez no momento em que eu falei isso e tentando mudar de assunto.

- Você nunca foi em uma biblioteca, não é? - perguntou ele me olhando ainda com aquela carinha linda dramática

- Não havia motivos para mim ir à biblioteca na minha espoca de escola e faculdade - digo dando no ombro vendo-o me lançar um olhar curioso - na minha casa tinha uma biblioteca com todos os livros que eu precisava, isso quando estava em casa, no internato que frequentei na Suíça tenha um prédio inteiro que era usado de biblioteca, os alunos que arrumavam durante o dia e na parte noturna só era limpo, não havia uma bibliotecário que cuidava, quando eu fui para a faculdade já que fiz perto de casa caso eu precisasse de um livro muito específico que não tinha lá eu comprava e já deixava lá.

- Ta bom riquinho - disse ele com uma voz completamente chocada.

- Não sou riquinho - garanti o olhando no fundo dos olhos - só tenho uma quantia razoável de dinheiro na minha conta, e na conta da minha família - garanti dando no ombro.

- Não faça isso - disse ele me olhando com os olhos semi cerrados.

- Não faça o que? - perguntei completamente confuso.

- Não fale que não tem muito dinheiro - disse ele completamente sério, olhando no fundo dos meus olhos, o que me faz ficar sério também ouvindo cada palavra que ele dizia - você tem muito dinheiro Pietro, não sabe o que poderia fazer com todo ele. Vamos primeiro, quanto você ganha por dia na sua empresa mais o seu hospital e o resto das coisas da sua família? - perguntou ele.

No mesmo momento estranho a pergunta e penso um pouco antes de responder.

- Não sei - respondo pensando um pouco depois de fazer algumas contas na minha cabeça - sei lá, por dia eu devo ganhar umas 50 mil reais de lucro bruto.

- Isso é muito dinheiro - disse ele me olhando com os olhos completamente arregalados - se você doasse uma parte desse dinheiro, seja dois mil, ou até vinte mil para instituições, ou para ajudar pessoas, ou apenas distribui alimentos para pessoas de rua, ou as ajudasse a arrumar um emprego, esse dinheiro ajudaria muito.

Olho para Brian por alguns minutos analisando minunciosamente as palavras que acabaram de sair da sua boca. Penso um tempo nisso e contato apenas uma coisa.

Pego meu celular e disco um número de uma pessoa que vai fazer exatamente o que eu falar, do jeito certo obviamente. Brian apenas me olha ainda comendo, com os olhos semi cerrados pela minha falta de educação no momento em que eu peguei o telefone nas mãos e o usei no meio do meu

"Sr. Santinelle - disse a voz de Gael do outro lado da linha - quer dizer Pietro".

"Preciso de uma ajuda sua amanhã de manhã, ou melhor depois de amanhã - digo e logo desligo olhando novamente para Brian".

- Você me deu uma ótima ideia Brian. 

Capo da Mafia (Serie Filhos da Mafia - Livro 02)Where stories live. Discover now