Twenty Sixth Chapter

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Pietro Santinelle

Três Dias Depois.

Olho para Brian dormindo tranquilamente.

Já eram dez da manhã, depois de uma longa noite de sexo ele estava exausto, e eu também estava um pouco cansado, mas eu precisava fazer uma coisa importante.

Dou um beijo na testa de Brian e o deixo dormindo na cama, me levanto e vou para o banheiro, tomo um banho um pouco demorado, relaxo e coloco os pensamentos em ordem de como vai ser meu dia.

Saio do banheiro e me visto. Assim que saio do quarto vejo que Brian continua dormindo ainda sem dar nenhum sinal de que vai acordar. Coloco um terno, e me arrumo, coloco a gravata, já que hoje eu preciso ir para o hospital, mas só para uma reunião rápida.

Assim que eu já estou prontamente arrumado vou até a cama e dou um beijo na testa de Brian.

- Amor - chamo baixinho.

O mesmo dá apenas um resmungo em resposta, e depois de uns segundos abre minimamente os olhos.

- Eu tenho que ir para o hospital amor - digo dando um selinho nele.

- Não - disse ele manhoso se agarrando em mim.

- Tenho uma reunião agora de manhã amor - digo me desgrudando dele, que ainda estava ressonando um pouco - mas provavelmente só vou chegar tarde, vamos jantar hoje em um restaurante as 18:00?

- Pode ser - resmungou ele dando um selinho para mim, e logo depois se virando para dormir novamente.

Dou outro selinho nele e logo depois saio do quarto.

__________*__________

Depois de algumas horas de reunião completamente chata eu consigo sair da sala, lá para as 14:00 da tarde.

Assim que eu entro no restaurante para enfim almoçar encontro Gael já me esperando.

- Achai você um pouco desesperado no telefone - disse ele assim que eu me sentir a sua frente.

Lancei um sorri para o mesmo sem falar nada. Gael já fez nossos pedidos então uns segundos depois que eu me senti nossos pratos chegaram.

- Bacalhau? - pergunto olhando para ele que tinha os olhos brilhando para a comida - você é português, não é? - perguntei começando a comer.

- Como sabe? - perguntou ele já com a boca cheia, se saboreando com a comida.

- Comida típica portuguesa - digo dando no ombro.

- Isso não é importante agora - respondeu ele - o que aconteceu? - a curiosidade é perceptível em sua voz.

- Quero fazer uma grande surpresa para Brian hoje - digo sorrindo para ele - mas preciso da sua ajuda.

Gael se ajeita na cabeira, e começa a me dar completa atenção, mesmo ainda comendo.

- Comece.

- Mas tenho uma pergunta antes - digo olhando para ele completamente curioso.

- Fale logo - diz ele comendo mais um pouco.

- Como o seu falecido marido te.... sabe - digo olhando para o mesmo.

- Brian te contou? - perguntou ele com uma cara nada feliz.

- Ele não precisou - admiti - eu só puxei a sua ficha - disse baixinho sem olhar nos olhos dele.

Brian Johnson

Assim que da 17:30 da tarde eu começo a me arrumar. Pietro me ligou a algumas horas pedindo para que na hora de me arrumar eu não me arrumar demais.

Ele usou essas exatas palavras, coisas que eu não entendi nada, mas vou fazer o que ele pede, mais ou menos.

Eu sinceramente nunca me senti tão bem em toda a minha vida quanto nesses últimos três dias, eu tenho vivido um sonho com Pietro nesses dias.

Pietro me faz sentir um príncipe, ele vive me mimando, ontem eu falei que sempre tive curiosidade de experimentar caviar, ele pagou três mil dólares em dois pratos para entrega aqui de caviar, eu quase o matei pelo valor desse negócio, contudo foi bem romântico.

Olho para o espelho, fiquei tão perdido nos pensamentos dos últimos dias, e fiz as coisas tão no automático que eu nem percebi quando eu já estava arrumado, e muito bonito na verdade.

Estava com um terno e uma calça de Pietro completamente pretas, sapato social e cabelo bem arrumado. Desde que eu passei a praticamente morar com Pietro eu já considero a casa como minha, eu não me incomodo, se Pietro estive-se incomodado ele já teria me dito.

Falando na minha antiga casa, depois de dois dias que eu saí meus pais finalmente pararam de me ligar, o que eu pessoalmente agradeço muito.

- Oi meu amor – a voz grossa vem de trás de mim de repente.

Levo um pequeno susto com a voz de Pietro no meu ouvido, me viro para ele assim que eu me recupero um pouco do susto e começo a bater naquele lindo e sarado peito dele.

- Quer me matar de susto idiota? - perguntei batendo mais nele.

- Você está lindo amor - disse ele dando um beijo castro nos meus lábios, o que me faz ficar completamente derretido por ele.

- Você também não está nada mal - respondi dando no ombro.

- Quase me ofendeu amor - disse ele sorrindo encantador para mim - vamos amor, tenho uma coisa para te mostrar.

__________*________

Depois de uns dez minutos finalmente chegamos a um lindo restaurante. Bem caro também, estrutura de uns dez metros, mas eu sinceramente duvido muito que todos sejam apenas um restaurante, mas eu sei que pelo menos dois são.

Assim que ele para o carro na frente do restaurante vê que não tem uma vaga perto e nem manobrista, o que eu vejo que ficou bem chateado com isso.

- Vai indo lá amor - disse Pietro - eu vou estacionar o carro, a reserva está no nome de Pietro Santinelle.

Dou um último beijo nos lábios de Pietro e saio do carro, ainda direto para a entrada do lugar. Assim que eu chego no lugar a mulher na recepção já não me agrada nada, só pela cara azeda do mesmo.

- Em que posso ajudá-lo? - perguntou ela me olhando de cima a baixo.

- Meu acompanhante fez uma reserva - digo dando um suspiro pago - em nome me Pietro Santinelle.

No mesmo momento seus olhos se fixaram em mim e me olha novamente de cima abaixo e depois para no meu rosto com um sorriso completamente debochado.

- Acha mesmo que eu vou acreditar nisso? - perguntou ela rindo de mim - uma pessoa medíocre como você iria sair com Pietro Santinelle? - perguntou debochada.

No mesmo momento minha insegurança, que até aquele momento tinha se mantido dentro de mim e sobre controle, mas agora ela está bem mais do que só aflorada dentro de mim.

Sempre fui um pouco inseguro com tudo, mas desde que encontrei Pietro ele sempre me fez sentir único e especial, mas agora pareceu como um balde de água fria em cima de mim, e um estopim para a minha insegurança idiota.

- Olha eu só quero que me mostre a minha mesa - digo depois de uns segundos, e de engolir a bola que eu tinha na garganta depois das palavras dela - não é tão difícil só olhar o computador e me conduzir a mesa enquanto Pietro para a bosta do carro - digo com toda a confiança que eu tenho.

- Já disse que idiota eu não sou - disse ela ainda mais debochada ainda - você deve ser apenas um mendigo, que não tem nada pelas roupas, ou a penas um mentiroso filho da puta desgraçado que nem deve ter onde cair morto.

- Eu não falaria assim do futuro senhor Santinelle se fosse você. 

Capo da Mafia (Serie Filhos da Mafia - Livro 02)Where stories live. Discover now