Thirty Fourth Chapter

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Brian Johnson

Assim que eu e Pietro acabamos de conversar eu me curvo sobre o vaso e vomito o resto do meu almoço, isso não é uma sensação muito boa.

Uma das coisas que eu mais odeio no mundo é vomitar, porém, isso parece bem decorrente de ontem para hoje, eu só não queria que Pietro ouvisse isso e ficasse preocupado, ele tem coisas para lidar em Washington eu realmente não quero que ele tenha mais alguma coisa para se preocupar.

Estou ainda mais nervoso por saber que o Pietro quer que eu conheça os pais dele, isso parece uma queda livre para me fazer vomitar ainda mais, o nervosismo me dá ânsia.

Me levanto e vou direto para o chuveiro, eu realmente preciso de um banho depois de todo esse mal-estar e ânsia.

Meu celular toca novamente, eu sabia que não era Pietro. Assim que eu pego no meu celular eu vejo que é o número do Gael, é claro que ele me ligaria, eu estou atrasado vinte minutos, é uma coisa que o Gael mais odeia na vida é o atraso.

"Oi Gael - digo assim que eu atendo o celular, com a voz menos doente que eu posso fazer".

"Você está vinte minutos e doze segundos atrasados Brian - disse ele com uma voz nada boa".

"Desculpa eu estou um pouco doente - digo dando um suspiro - eu vomitei um pouco e tomei um banho para ajudar ver se eu me sentia melhor, mas vou estar aí em menos de dez minutos - digo começando a me arrumar".

"Dez minutos e nada a mais - disse ele desligando logo em seguida".

Gael como sempre é delicado como porta batendo na sua cara. Rapidamente me visto e desço para chamar um taxi.

Sete minutos depois já estou na frente do centro de ajuda. Vejo pessoas lá dentro, comprimento algumas e vou direto para a minha sala, assim que entro vejo Gael sentado na minha cadeira com uma cara nada boa.

- Vinte e nove minutos atrasado Brian - disse ele me olhando com uma cara muito séria.

- Eu estava vomitando - respondi fazendo biquinho.

O mesmo apenas dá um suspiro se levantando.

- Só perdoou porque sei o quando é horrível vomitar - disse ele me olhando um pouco preocupado.

Arthur Santinelle

Assim que cheguei em casa eu fiz a única coisa que eu poderia nesse momento eu comecei a quebrar tudo que tinha ao meu redor.

Quebrei a mesa de vidro que minha mãe me deu, as cadeiras o sofá eu joguei para longe depois de mais ou menos duas horas eu olhei ao redor e vi que já tinha destruído tudo que tinha em minha sala.

Tudo completamente quebrado, mas infelizmente isso não foi o suficiente para colocar toda a raiva que eu estou sentindo nesse momento para fora.

Meu rosto ainda doía um pouco pelo soco que o Pietro me deu a menos de quatro horas, e minhas mãos também doíam pela bagunça recente que causei.

Olho para a minha porta, encostada no batente da mesma estava minha irmã Rebecca me olhando.

- Já extravasou? - perguntou ela entrando em casa, ela nem se atreveu a olhar ao redor.

Eu não respondi nada. A mesma foi até o banheiro e voltou como Kit de primeiros socorros, nos sentamos na bancada da cozinha e ela começa a cuidar da minha mão.

- Sabe eu acho que você tem que extravasar mesmo essa raiva - disse ela enquanto sem do jogava álcool na minha mão, cosa lo fa bruciare per un cazzo (o que faz arder pra um caralho), mas ela não se importa com isso - mas se fosse quebrar a mesa era só me avisar dez minutos antes que eu a pegava e te trazia a minha.

- Não pensei que você queria realmente aquela mesa - digo vendo a minha mão completamente enfaixada - e mesmo se soubesse eu estava com tanta raiva que nem mesmo notei que estava destruindo-a.

- Bom saber - disse a mesma - não fique tão bravo assim com o Pietro - disse ela depois de uns segundos em silencio.

- Como não ficar bravo com ele? - perguntei de volta com um pouco de raiva na voz - ele me vendeu – argumento.

- Ele não te vendeu - afirmou ela - você não entende Arthur nós não temos escolha - disse o mesmo discurso de Pietro, o que me irrita um pouco.

- Não me venha com o mesmo discurso que ele, isso não é seu jeito de argumentar - digo tentando me controlar o máximo possível.

- Não é um discurso que eu estou pegando dele Arthur - disse ela dando um suspiro - é uma realidade.

- Precisamos mesmo dessa aliança com o tal Esteban? - perguntei depois de um tempo.

- Precisamos derrubar o pai dele do poder, e só vamos fazer isso com a ajuda dele - respondeu ela depois de uns segundos - e para termos o apoio dele precisamos dar alguém em troca, e nesse caso ele quer proteção para o irmão dele - disse ela dando um suspiro pesado.

- Qual o real problema Rebecca? – pergunto, não é que não me importo com o que acontece com a famiglia só que não é algo que fui ensinado a questionar.

Meu dever é matar as pessoas que Pietro manda, eu cumpro esse dever e vivo a minha vida em paz, não quero parar minha vida, não quero me casar, não quero filho, não quero nada disso que estão me forçando a ter.

- Você sabe que os italianos não se importariam se somos sangue deles se por algum motivo se sentissem ameaçados pelos mexicanos - respondeu ela - precisamos lidar com isso antes que eles mesmo precisem.

- Não gosto disso - digo dando um suspiro depois de pensar um pouco - ele pelo menos e bonito ou gentil?

- Não faço a menor ideia - respondeu ela com um pequeno sorriso no rosto.

- Não está ajudando em nada - resmungo com um biquinho.

- Mas é verdade - disse ela sorrindo - eu nem mesmo sabia que o Capo do México tinha dois filhos, eu e todos pensávamos que era apenas uma criança - disse ela - então eu não tenho ideia de como o irmão dele é.

- Eu não tenho escolha, não é mesmo? - pergunto mesmo já sabendo a resposta.

- É - concordou respirando fundo e ajeitando a postura - você não tem mesmo. 

Capo da Mafia (Serie Filhos da Mafia - Livro 02)Where stories live. Discover now