Capo da Mafia (Serie Filhos da Mafia - Livro 02)

Thirty Second Chapter

Pietro Santinelle

- Bom Esteban tudo que era urgente já foi conversado, eu estou cansado da viajem acho que você também - digo me levantando realmente me sentindo exausto.

Todos estavam muito perdidos em seus próprios pensamentos, nem mesmo notaram isso, apenas eu e ele.

- Nos vemos amanhã para acertar os últimos detalhes do nosso acordo - vocalizo olhando-o.

- Até amanhã então - disse o mesmo me cumprimentando.

Ele vai até Rebecca e dá um beijo em sua mão em despedida e faz o mesmo com Isabella que permanecia em silencio na sala, mas quando seus olhos se cruzam ele fica olhando em silencio para ela

Assim que estamos sozinhos eu solto um suspiro pesaroso, sabendo que não demoraria muito para que minha mãe e minha tia entrassem na sala querendo saber o que aconteceu.

- Nos vemos na casa dos meus pais em uma hora - digo me levantando alguns segundos depois - eu preciso de um banho - completo sentido meu corpo pesar.

Não deixo que ninguém fale nada e já saio da sala. Espero por uns segundos o elevador, assim que o mesmo se abre minha mãe e minha tia já estavam quase saindo dele.

- Meu filho - disse minha mãe vindo me abraçar.

- Ciao mamma (Oi mãe) - digo beijando a testa dela - mamma ho bisogno di una doccia, tra un'ora non parliamo a casa (mãe eu preciso de um banho, em uma hora nos falamos em casa) - digo olhando para ela, que apenas assente com a cabeça - bello vederti zia, ci vediamo tra un'ora (bom te ver tia, nos vemos em uma hora).

A mesmo sorri para mim e assente.

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Assim que chego no quarto de hotel que eu ficaria nesses dias a primeira coisa que eu faço e pegar o meu celular e ligar para o Brian.

"Pensei que me ligaria assim que saísse do avião - e a primeira coisa que ele diz no momento em que eu atendo o telefone".

"Meu amor assim que eu cheguei minhas primas já me chamaram porque aquela pessoa que eu te falei já tinha chegado e estava a minha espera - digo não querendo morrer de fofura já sabendo que ele estava com um biquinho nos lábios do outro lado - não faça biquinho amor".

"Não estou fazendo biquinho - ele disse, e eu tenho certeza de que nesse momento ele estava com a cara completamente emburrada".

"Eu sei que esta, meu amor - digo sorrindo internamente - não só biquinho, mas sei que agora está com o biquinho e a cara emburrada - completo".

"Não estou não - resmungou o mesmo do outro lado".

Eu sorrio, não vou insistir no assunto para não deixar ele com um bico ainda maior

"Eu cheguei bem amor, e provavelmente amanhã de tarde eu já vou estar de volta - digo dando um sorriso - eu tenho duas pessoas para te apresentar assim que eu voltar".

"Quem seria? - perguntou ele completamente curioso, como sempre".

"Quero que conheça os meus pais - digo dando um sorrido, mesmo sabendo que ele não pode ver - como eu estou aqui eu vou contar para eles sobre nós e como sei que eles vão querer te conhecer".

Brian fica em completo silencio por alguns segundos do outro lado da linha, o que me deixa preocupado na mesma hora, preocupado que algo aconteça com ele.

"Brian, amor - chamo preocupado".

Só escuto a porta do banheiro sendo aberta, acho que ele se debruçou sobre o vaso já que eu ouvi o que parecia ele vomitando, o que me deixou ainda mais preocupado.

"Brian, amor fala comigo - peço desesperado".

Depois de alguns minutos finalmente o barulho de vomito para, depois escuto barulho da água, provavelmente ele estava lavando a boca depois de vomitar

"BRIAN PELO AMOR DE DEUS FALA COMIGO EU ESTOU MORRENDO DE PREOCUPAÇÃO - grito depois de mais alguns segundo sem respostas".

"Desculpa eu não consegui segurar dessa vez - disse ele depois de uns segundos de silencio".

"Dessa vez? - perguntei me desesperando ainda mais - isso já aconteceu outras vezes?".

"Eu não deveria ter falado isso - resmungou ele do outro lado da linha - não se preocupa com isso".

"É claro que eu me preocupo - respondo depois de uns segundos me acalmando - amor você tem que ir ao médico, vomitar assim não é normal - completo".

"Não queria que se preocupa-se amor - disse ele do outro lado da linha - eu vou no médico logo prometo".

"Promete mesmo? - pergunto desconfiando dele".

"Prometo mesmo - respondeu ele do outro lado - eu tenho que voltar, Gael já deve estar querendo me matar por ainda não ter voltado".

"Não pense que eu vou esquecer isso Brian Alex Santinelle - digo dando um suspiro e acrescentando meu sobrenome ao invés do seu - assim que eu voltar nós vamos em um médico ver isso".

"Não sei do que você está falando - disse ele dando um breve sorriso do outro lado - até mais tarde".

"Ate".

__________*__________

Depois da conversa com o Brian eu tomei um banho e dormi por meia hora. Me levantei e vesti uma roupa confortável, só uma camisa mais solta e uma calça de moletom - já que está fazendo bastante frio hoje - e um tênis básico.

Saio do hotel e peço um carro, que chega alguns segundos depois. Passo o endereço da casa dos meus pais, mas demora um pouco para chegar já que eles moram longe do hotel.

Quando estou chegando na casa dos meus pais, vejo que todos já estão lá me esperando. Talvez isso seja um pouco mais complicado do que eu esperava no início.

Pago o motorista e vou em direção a grande casa dos meus pais, bato na porta, quem abre ele é o meu pai, o mesmo estava muito tenso. Assim que entro sem falar nada percebo que todos além de Arthur estão inteiramente tensos.

Rebecca e Isabella estavam olhando uma para a outra de uma maneira cúmplice, mas isso não importa agora. Luca estava sentado perdida em pensamentos, mas ainda sim tensa. Minha mãe tinha um copo de vinho na mão assim como a minha tia. Arthur estava perdido no celular, e o tio Rodrigo estava com um copo de uísque, nem mesmo me olhando.

Ali eu tendo que eles deixaram para que eu desse a notícia para o mesmo. Minha mãe me olhava fixamente, e meu pai me dava um apoio com o olhar inigualável.

- Agora será que dá para me contar o que está acontecendo? - perguntou Arthur tirando o olhar do celular.

Olho para o meu pai, depois para Rebecca e Isabella e ambas assentem. Eu que tenho que falar mesmo.

- Nós fizemos um acordo com Esteban González hoje - digo dando um suspiro - só que para fechar o acordo nós fizemos um acordo para que você Arthur se casa com o irmão dele.

No mesmo momento ele me olha sem mostrar muita expressão, me analisa uns segundos antes de levantar e começar a rir histericamente.

- Não brinque com uma coisa dessa Pietro - disse ele rindo como se realmente duvida-se de minhas palavras.

Quando vê que ninguém na sala estava rindo também ele fica instantaneamente sério.

- COSA HAI FATTO? (VOCÊ FEZ O QUE).