Capo da Mafia (Serie Filhos da Mafia - Livro 02)

Forty Seventh Chapter

Pietro Santinelle

Ele passa o gel na barriga de Brian e começa a mexer com ele, Brian me olha uns segundos antes de voltar o olhar para a tela.

O mesmo olha vidrado demais para a tela, ele não diz nada antes de começar a procurar alguma coisa, Brian apenas apertava mais forte a minha mão, o que indica a clara preocupação pela cara do desgra... Quer dizer médico.

- Algo de errado? - finalmente perguntei depois de alguns segundos.

- Estou vendo algo - disse ele ainda olhando para a tela - estou vendo dois bebês aqui - constatou ele depois de uns momentos.

A sala fica completamente em silencio. Brian estava com as mãos tremendo, o que estava começando a me preocupar.

A minha mente ainda não tinha raciocinado direto o que aquele filho da pu... Que dizer médico disse.

Pera, minha mente para de repente, dois bebês?

DOIS BEBÊS?

SCOPARE COME QUESTI DUE BAMBINI? (CARALHO COMO ASSIM DOIS BEBÊS?).

MERDA SONO GIÀ PREOCCUPATO PER UN BAMBINO, IMMAGINA ORA CON DUE BAMBINI. COME IO E BRIAN CI PRENDIAMO CURA DI DUE BAMBINI? (MERDA EU JÁ ESTOU PREOCUPADO COM UM BEBÊ, IMAGINA AGORA COM DOIS BEBÊS. COMO EU E BRIAN CUIDAREMOS DE DOIS BEBÊS?)

Eu ainda nem chegue aos trinta anos, mal sei cuidar de mim e de Brian, está preocupado em cuidar de um bebê agora dois? Imagina se forem duas meninas, eu não sobreviveria, essa minha família tem histórico de ter meninas terroristas.

Brian Johnson

Eu já estava ficando completamente preocupado, ele apenas olhava para a tela, eu também olhava, mas já não entendi nada, é tudo tão novo e estranho, ao mesmo tempo é emocionante.

- Algo de errado? - Pietro finalmente perguntou depois de alguns minutos de silencio.

Uns mínimos da minha agonia por ele não estar falando nada.

- Estou vendo algo - disse ele ainda olhando para a tela - estou vendo dois bebês aqui.

Meu mundo para no mesmo momento que as palavras entram pelos meus ouvidos.

Dois bebês. Eu já imaginava pelo tamanho da minha barriga e pelo pouco tempo que eu estava, mas ouvir isso é diferente.

Uma coisa é você saber ou ter uma pequena ideia outra coisa bem diferente e ouvir isso. Minha mente para, como se nada ao meu redor importasse, como se eu não ouvisse nada.

Depois de uns minutos eu olho para Pietro, que parecia tão perdido em pensamentos quando eu.

- Anjo? - ele chama assim que me vê olhando para ele - você está bem? - perguntou ele preocupado

- Só em choque - digo baixinho engolindo em seco - mas bem - completo ainda mais baixinho.

Dou um pequeno sorriso reconfortante para ele, eu percebi que ele também estava extasiado com a notícia, e sinceramente eu não o culpo eu também estou extasiado com a notícia dos gêmeos.

- Eu também estou em choque - disse ele pegando a minha mãe e dando um beijo nas costas da minha mão.

Olho mais alguns segundos para ele antes de sorrir grandemente.

A consulta continua normal, ouvimos os corações dos bebês...

Nossa ainda e estranho pensar que são dois bebês, Deus dois nenéns de uma única vez? Eu vou surtar a qualquer momento.

Sou tirado dos meus pensamentos quando o médico avisa que a consulta está terminada. Assim que ele passa mais alguns exames vejo Pietro me olhar como se dissesse que ele precisava de uma palavrinha a sós com o Dr. Quintana.

Eu nem mesmo me despeço dele, apenas assinto e dou um beijo castro nos lábios de Pietro antes de me retirar da sala.

Vou para a recepção já que havia sido pedido fotos do ultrassom dos bebês. Deus Bebês.

DOIS NENÉNS.

Pietro Santinelle

Assim que Brian sai da sala eu apenas olho para o homem a minha frente.

Quando o olhar dele se encontra com o meu percebo que seus olhos estão puramente com medo e assustados, ele é um homem esperto sabe o que fez e o que aguarda ele.

Como Brian fechou a porta e esse tipo de sala desse hospital aprova de som, ou seja, eu posso me demorar um pouquinho nessa conversa.

Sorrio para ele estilo sorriso sádico mesmo. Talvez as pessoas da família Santinelle sejam um pouco sádicas, mas só um pouquinho.

Avanço sobre ele e o jogo contra a parede, logo em seguida ponho minhas mãos sobre o seu pescoço e aperto.

Eu olho para ele e penso em cada olhar que ele direcionou para Brian, como eu já queria tê-lo matado a muito tempo, cada toque na barriga do meu príncipe, onde agora repousam tranquilos e seguros nossos dois lindos e fortes bebês.

Assim que ele já estava quase desmaiando eu paro de apartar e o jogo no chão. O mesmo está me olhando com uma cara de medo que me deixou com um sorriso de psicopata maior ainda, amo quando as pessoas têm medo de mim.

- Espero que me entenda por que eu vou dizer apenas uma única vez - digo de maneira baixa e controlada, o que faz o corpo dele começar a tremer de medo.

Olho para ele alguns segundos antes de continuar falando.

- Brian é meu namorado e somente meu - digo me aproximando dele, mas ele apenas recua minimamente a cada passo meu, amo quando tem medo de mim - você o olho de uma maneira nesses meses que estivemos sendo atendidos por você, de um jeito que eu realmente tive vontade de arrancar os seus olhos, há como eu tive essa vontade - digo sorrindo para ele - mas eu sou um cavalheiro na frente do meu príncipe, porém, como ele não está aqui eu acho que posso fazer o que quiser.

O homem a minha frente está muito encolhido, como um completo covarde que ele era.

- Você sabe quem eu sou, não sabe? - pergunto chegando mais perto dele.

- Sei - disse ele baixinho.

- Então por que deu em cima do meu homem? - pergunto.

- Eu não sei senhor - respondeu ele nem mesmo me olhando.

- Eu só não te mato porque prometi que não iria, mas amanhã estará no olho da rua e um conselho para você e que saia dos Estados Unidos, não pense em ir para a Alemanha, para o Reino Unido, Rússia ou Itália, porque se eu ou qualquer um da minha família te encontramos vamos te matar.