Capo da Mafia (Serie Filhos da Mafia - Livro 02)

Forty Second Chapter

AVISO: Hoje é meu aniversario, parabéns para mim, eu estou tão feliz por mais um ano de vida, esse ano esta sendo uma despedida e uma coisa maravilhosa, um dos melhores anos da minha vida de fato.

Especial meu dia com presente para vocês, eu espero que gostem e que aproveitem esse sábado.

Brian Johnson

Assim que o médico deu a minha carta de liberação, Pietro passou na recepção para pegar o vídeo do coração do bebê e as fotos do ultrassom.

Conversei mais alguns segundos com Aquira quando vejo Gael entrando pela porta do hospital, o mesmo estava sendo acompanhado por uma garota que aparentava ter uns oito ou nove anos, morena de olhos azuis e um menino pequeno em seu colo, loiro, uma criança linda, que não mais de cinco anos.

O mesmo mantinha uma expressão neutra no rosto, mas seus olhos estão bem preocupados.

O mesmo está a indo até a recepção quando bate os olhos em mim, eu ainda estava um pouco pálido pelo que Aquira me disse.

Ele vem até nos, mesmo parecendo um pouco preocupado e caótico.

- Oi - disse ele assim que chegou - o que faz aqui? E por que está tão pálido assim? - perguntou ele levemente preocupado.

- Eu tive uma longa noite - respondi sorrindo para o mesmo.

- Defina longa noite - falou a menina ao lado do mesmo me olhando curiosa.

- Eu desmaiei, tive uma convulsão e descobri que vou ter bebês - digo sorrindo para ela.

Sorrio no mesmo momento com a menção a ele. Essa coisa de bebê ainda é tão nova para mim, mas parece que eu não sei viver mais sem ele, parece que sempre fez parte de mim.

- Meus Deuses - disse ele me olhando com os olhos levemente arregalados, uma demonstração rara de emoção e supressa da parte dele - você desmaiou, teve uma convulsão e está gravido? - perguntou ele ainda atordoado com as informações.

- É mais ou menos isso - digo sorrindo para ele, me divertindo com sua reação.

- Você esqueceu da parte do quase aborto espontâneo - disse Aquira ao meu lado, ela não estava me ajudando contando a parte mais preocupante da noite para as pessoas que vinham me perguntar.

- É uma grande coisa - disse ele com os olhos arregalados - meu Deus você quase perdeu um bebê - constatou ele uns segundos depois - está bem mesmo Brian? - perguntou depois de uns segundos preocupado.

- Ele está bem - respondi tocando levemente na minha barriga ainda plana - o médico marcou uma consulta daqui a dois dias, mas ele fez um ultrassom e pelo que ele viu está tudo bem – informo querendo acalmá-lo.

- Quantas semanas? - perguntou ele sorrindo para mim.

- Cinco a seis semanas – respondi.

- É bem novinho ainda - constatou ele.

- É sim - respondi sorrindo para ele, animado por falar sobre isso, fazendo mais um pouco de carinho na minha barriga - e essa duas crianças lindas? - perguntei olhando para a menina agarrada a cintura de Gael.

- Esse são os meus filhos - disse ele sorrindo levemente - essa é Alisson Martins a minha filha mais velha - disse olhando e sorrindo para a menina - e esse meu colo é Vicente Martins meu caçulinha - mostrou o menino que se escondeu com vergonha em seu pescoço.

- É um prazer finalmente conhecer vocês - digo sorrindo para os mesmos - eu sou Brian Johnson sou amigo do pai de vocês.

A menina olha para Gael que assente com a cabeça.

- Alisson - disse ela baixinho.

- É um prazer Alisson - digo sorrindo.

Pietro Santinelle

Já estava acabando de pegar as coisas na recepção quando meu telefone toca, me pergunto se deve olhar e atender, ou não. Olho para o mesmo e vejo o número da minha mãe, agradeço por ter decidido olhar.

"Oi, mãe - digo atendendo o celular".

"Filho eu só estou te ligando para comunicar que chegaremos ao seu quarto de hotel em duas horas - disse ela".

"Ta - digo dando um suspiro, olho para onde Brian estava e ela conversava com Gael que estava com suas crianças, suponho ser seus filhos - eu e o Brian estamos saindo do hospital, estou levando uma foto do ultrassom do seu neto para vocês - informo".

"Sono contento che ti sia ricordato di fare la prima foto di mio nipote per me (Que bom que você lembrou de pegar a primeira foto do meu neto para mim) - disse ela".

"Quando chegar nos conversamos mais - digo sorrindo para o mesmo que fazia inconscientemente um leve carinho na barriga".

"Até daqui a pouco filho - disse ela desligando".

Olho mais uns segundos para Brian, abro a câmera do celular e tiro uma foto do mesmo acariciando a barriga lisa, vou enquadrar essa e dar de presente para ele.

Pego a fita onde estava o vídeo com o som e as duas imagens.

Assim que chegou perto o suficiente de Brian, passo minhas mãos pela sua cintura e coloco a minha mão em cima da sua, que ainda estava na sua barriga.

- É bom vê-lo Gael - digo sorrindo para o mesmo - e vocês devem ser Vicente e Alisson, eu sou Pietro Santinelle e chefe e amigo do pai de vocês - me apresento com um sorriso.

- Prazer - disse a menina baixinho, completamente envergonhada.

- Nós temos que ir amor - digo olha do para ela - meus pais já estão chegando – infirmo.

O mesmo me olha um pouco aflito com a informação que eu acabei de dar para ele, não o culpo, a imagem pública de meus pais é bem temida.

- Tipo agora? - perguntou ele me olhando.

- Minha mãe acabou de me ligar avisando que em duas horas ela chega no hotel - digo sorrindo para o mesmo.

A cara de desespero que ele fez e bem mais do que só fofa naquele momento, contudo não posso deixá-lo ficar muito estressado.

- Não se estresse amor - digo o olhando sério preocupado também - pode fazer mal ao bebê se você ficar muito nervoso - aviso repetindo as palavras do médico.

O mesmo respira fundo e tanta se acalmas, embora não faça muito efeito.

- Alisson - chamou Brian se abaixando a altura da menina - tente convencer o seu pai a almoçar um dia la em casa, ele sempre recusa convite – informou, com Gael lhe lançando um olhar nada agradável.

- Pode deixar - sussurrou ela o olhando.

Ele sorri e se levanta, o mesmo me dá um selinho e me lança um sorriso feliz.

- Vamos? - perguntou ele me olhando.

- Vamos – afirmo.

Ele se despede do Gael e dos filhos dele, e da enfermeira. 

Acompanho ele ela o carro. Assim que ele se senta confortável eu dou meia volta e vou para o banco do motorista.

- Pronto amor? - perguntei o olhando amorosamente.

- Mais ou menos - respondeu ele me lançando um sorriso nervoso - estou nevoso para conhecer os seus pais - admitiu ele.

- Não fique - digo o olhando - eu tenho certeza de que eles vão amar você anjo, eles sempre mimam seus genros, Simon é muito mimado por eles.

- Espero que tenha razão.