Capo da Mafia (Serie Filhos da Mafia - Livro 02)

Forty Third Chapter

Brian Johnson

Assim que chegamos no hotel eu vou direto para o banheiro, eu realmente precisava de um belo banho.

Depois de uma meia hora embaixo da água eu saio, embora se pudesse ficava mais lá. Antes de sair do banheiro e colocar uma roupa eu paro em frente ao espelho de corpo.

Vejo meu corpo inteiro, nunca fui realmente gordo ou realmente magro, eu sempre estive na média, mas agora é tudo diferente, agora eu sei que eu vou ter um barrigão, eu vou carregar um bebê, um bebê de verdade.

Bom talvez eu ainda esteja tentando assimilar tudo, assimilar que eu vou ter um bebê, e tudo tão novo para mim nesse momento.

Passo delicadamente a mão pela minha barriga, e penso que ali tem uma vida, uma vida que é sangue do meu sangue, meu bebê, meu filho, filho meu e do meu amor.

Deus é mesmo isso? Um bebê? Tenho apenas vinte anos como posso cuidar de um bebê?

Sou tirado dos meus pensamentos com dois grandes braços passando em volta do meu corpo e duas mãos sendo colocadas em cima das minhas.

Olho para o espelho e vejo Pietro atras de mim com um grande sorriso no rosto.

- Não me dê nunca mais um susto desses - digo sorrindo de volta para ele.

- Não prometo nada - respondeu ele dando uma gargalhada - o que tanto pensava? - perguntou ele.

- Pensava no bebê - digo dando um suspiro - pensava em como vamos cuidar de um ser tão pequeno e frágil? Pensava na minha faculdade, em tudo - digo dando um suspiro pesaroso com as minhas próprias palavras.

Olho para o reflexo de Pietro, o mesmo estava me olhando também, ele dá um suspiro completamente pesado

- Bom eu vou respondeu uma pergunta por vez - disse ele depois de uns segundos de silencio - a faculdade você pode continuar fazendo ela até o sétimo mês, com isso você vai ter concluído o primeiro ano da faculdade - sugeriu ele.

- Aí eu poderia trancar ela por seis meses depois do bebê nascer - digo depois de pensar um pouco no assunto.

- É mais ou menos isso - disse ele sorrindo - depois pode voltar a fazer ela. Sobre o bebê nos podemos contratar alguém para cuidar dele, ou... - ele se alto interrompe.

- Ou o que? - perguntei olhando para ele.

- Ou podemos nos mudar para Washington - sugeriu ele me olhando - e aí minha mãe pode ficar com o bebê, meu cunhado também, ele cuidou de Fredericco enquanto trabalhava, pode te dar uma ideia de por onde começar - completou sugerindo.

Eu paro completamente e fico somente olhando para ele.

- Nos mudarmos para Washington? - pergunto olhando para ele - deixar tudo em Nova York e nos mudarmos?

- Pensei que queria se mudar para Washington - disse ele me virando para olhá-lo - você disse isso no nosso primeiro encontro - constatou ele.

Eu olho uns segundos para o mesmo.

- Eu sei que disse isso - constato dando um suspiro - mas em pensava em me mudar só depois da faculdade, para aí conseguir um emprego estável e aí sim ficar por la - digo olhando no fundo dos seus olhos.

O mesmo me olha alguns segundos.

- Brian eu tenho que voltar para Washington até o final do ano - disse ele olhando sério para mim - foi um acordo que eu fiz com o meu pai, e eu preciso cumprir esse acordo - completou ele me olhando.

- Por que fez esse acordo? - perguntei o olhando em completa dúvida.

- Meu irmão mais velho tinha que fazer uma coisa, mas ele não quis e deixou para mim, só que eu não sabia como fazer isso, então quando a responsabilidade bateu na minha porta aa algum tempo atrás eu fiz uma acordo com o meu pai - logo depois disso ele deu uma pausa e respirou ainda mais fundo - eu poderia passar um tempo em Nova York assimilando tudo, porém, em um prazo bem generoso eu teria que voltar e esse prazo acaba no final do ano - disse ele bem vago.

- Queria que fosse menos vago – digo quase cruzando os braços.

- Bom eu só queria te dizer que... - somos interrompidos pela porta do elevador se abrindo - acho que meus pais chegaram, se vista e depois terminamos essa conversa - disse ele saindo do banheiro.

Eu dou um longo suspiro por sermos interrompidos, olho para o espelho e passo a mão mais uma vez pela minha barriga.

- Eu não sei como vai ser daqui para frente, mas eu garanto que eu te amo e sempre vou te amar - digo sussurrando - eu já te amo tanto bebê, espero que seu tio ajude.

Com isso dou um longo suspiro e vou para o closet, ouso vozes na sala e sei que são realmente os pais de Pietro.

Coloco uma camiseta de Pietro e uma calça moletom dele também, já que estava um pouco frio.

Dou um suspiro pesaroso e respiro fundo umas duas vezes antes de finalmente sair do closet de ir para a sala. Assim que chego la vejo uma mulher de cabelos castanhos claros de aparentemente trinta quarenta anos, Emma Santinelle a mãe do Pietro.

Ao seu lado está um homem de aparentemente quarenta anos, tinha barba e cabelos negros e olhos iguais os de Pietro, só poderia ser o pai dele, Raphael Santinelle

Assim que eu chego à atenção de todos se volta para mim, a mulher assim que me vê vem andando até mim com um grande sorriso no rosto.

- É bom finalmente conhecer você Brian - disse ela me abraçando.

- É bom finalmente conhecer você também Sra. Santinelle - digo abraçando-a de volta.

- Nada de Sra. Santinelle - disse ela se afastando de mim - só Emma ou sogra.

- Pare com isso mamma - disse Pietro sorrindo para a mesma - está o deixando envergonhado.

- Ele é seu namorado e meu genro - disse ela dando no ombro - e além disso está carregando o meu neto.

Sorrio para ela assim que meu bebê e citado

- Ele está bem - respondi passando a mão pela minha barriga - na medida do possível, mas só na consulta depois de amanhã saberemos mais.

- Acho que vamos estar aqui ainda - disse ela olhando para o seu marido.

- Acho que sim - respondeu ele vindo até nos - é um prazer conhecer Brian.

- Sr. Santinelle... - eu ia começar a falar, mas sou interrompido pelo mesmo.

- Só Raphael - disse ele apertando minha mãe - Sr. Santinelle era o meu pai – completou me arrancando alguns sorrisos.

- É uma Prazer Raphael - digo sorrindo discretamente para ele - vamos sentar?