Fifty Third Chapter

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Catarina Benson

Estava tranquila no meu sofá quando o comandante do meu batalhão me liga avisando que haviam achado um corpo na doze com a Norueguesa, é quase uma e meia da manhã.

Assim que eu cheguei no local Eathan e Follen já estavam no local me aguardando.

- O que pode me dizer? - pergunto assim que passo a faixa.

- Homem, branco, cerca de 29 anos - disse Tutuola - ainda não encontramos a identidade, entretanto eu já o vi o nome e Pietro Santinelle o irmão mais novo do empresário Luca Santinelle.

- De Washington? - pergunto observando o corpo.

- Ele mesmo - respondeu Eathan seriamente - mas só saberemos com certeza quando fizermos o DNA ou acharmos a identidade - completou ele.

- Qual a causa da morte? - pergunto olhando para o corpo mais de perto, observando as marcas no corpo.

O olho minunciosamente, percebo a cabeça fraturada, ele estava sem camiseta apenas com uma calça moletom básica, como se tivesse sido pego em cada.

- Pelo que o legista disse a causa da morte foi asfixia - disse Follen chegando perto.

- Achei que a causa seria o golpe grande na cabeça - disse Eathan olhando o corpo.

- Pelo exame preliminar o golpe na cabeça só o deixou atordoado, não tem força o suficiente para matá-lo - disse a legista se aproximando - ele tem marcas de mão no pescoço que provavelmente causou a morte, mas eu só vou saber mais quando examinar – completou.

- Por que mandaram para a gente e não para a homicídios? - perguntei pensando que esse é um típico homicídio, talvez roubo seguido de morte em sua casa.

- Acho que por ele provavelmente ser Pietro Santinelle o filho mais novo de uma das famílias mais rica do mundo eles acharam que na homicídios o caso não seria bem tratado - disse Follen.

Olho para ela por alguns segundos realmente entediada com esse privilégio dos ricos.

- Quem ligou? - perguntei.

- A ligação foi um telefonema anônimo feita de um orelhão - disse Follen me olhando - não conseguimos identificar quem fez a ligação ainda - completou ele parecendo também cansado.

- Tente identificar – digo.

Um policial chega perto de nós com uma identidade na mão.

- Achamos em una lixeira no final da rua - disse me entregando a carteira de motorista.

- Obrigado.

Assim que pego a identidade vejo que estava no nome de Pietro Santinelle.

- Esse é realmente Pietro Santinelle - digo começando a ficar nervosa com isso.

- Vou conseguir o número de um familiar próximo - disse Eathan saindo.

__________*__________

Assim que chegamos no quartel o sargento já estava nos esperando com uma cara nada boa. Já era quase dez da manhã era improvável que ele estivesse com sono, o novo caso deve estar sendo muito cobrado.

- Acabou de chagar o resultado do DNA confirmando que o homem e mesmo Pietro Santinelle - disse ele - o governador pediu prioridade total nesse assunto, quero o caso resolvido o mais rápido possível, quero quem fez isso com ele preso até o fim da semana – ordenou seriamente.

O governo estava realmente colocando pressão, a família Santinelle é muito rica eu não os culpo seria um pesadelo ter uma família como essa como inimiga.

- Temos que parar tudo que estamos fazendo para um simples caso de homicídio? - perguntou Munch completamente indignado.

- Não quero saber - disse o tenente - o caso agora e prioridade um, e Benson ligue para o único número que conseguimos da prima dele, Rebecca Santinelle.

- Não achamos o número de um dos pais? - perguntou, mesmo entre o povo o temperamento dos Santinelle's mais novos é conhecido pelo público.

Rebecca Santinelle

Washington, Estados Unidos.

- Mais um ano se passou meu amor - digo olhando para o tumulo a minha frente.

"Edward Clinton Johnson.

Namorado, amigo e pessoa amada.

De 15/04/1988.

Até 30/05/2016".

- Tanta coisa vem acontecendo nos últimos anos - digo colocando o buque de flores em cima do tumulo - já faz cinco anos dês daquele dia, e não há uma única vez que entro naquela casa que a culpa pelo que aconteceu com você não me consome. Eu poderia ter dado a maldita localização, mas eu não queria perder uns milhões de dólares, poderia ter evitado toda essa dor, entretanto o meu egoísmo e a minha superioridade não deixaram e com isso veio a dor da perda.

Fico mais alguns segundos olhando para aquele tumulo, antes de ser tirado dos meus pensamentos com o meu celular tocando.

Não reconheço o número, o mesmo era de Nova York então eu apenas atendo pensando que Pietro trocou novamente de celular, ele vive fazendo isso.

"Rebecca Santinelle - digo assim que atendo o celular".

"Rebecca Santinelle a prima de Pietro Santinelle? - perguntou uma voz feminina do outro lado da linha".

"Sou eu mesma - respondi começando a andar mais rápido até o meu carro".

"Sra. Santinelle estamos ligando para falar do seu primo, você foi a pessoa que ele deixou como contato de emergência - disse a mesma depois de uns segundos - eu sou Caterina Benson da Unidade de Vítimas Especiais de Nova York".

"O que meu primo se meteu dessa vez Sra. Benson? - perguntei começando a dirigir".

"O corpo de Pietro Santinelle foi encontrado em Nova York - minha mente fica em branco depois disso".

"Eu estarei em Nova York com os pais dele até o fim da tarde - eu sei que é mal-educado, mas logo depois eu desligo o celular".

__________*__________

Eu fui praticamente correndo para a casa da minha tia, minha cabeça estava uma grande bagunça estou até com dor de cabeça depois disso.

Eu nem mesmo ouvi ela dizer o que tinha acontecido eu apenas sabia que precisava avisar a minha tia e chegar a Nova York o mais rápido possível.

- Que isso Rebecca? - perguntou minha tia assim que eu entrei desesperada na casa dela.

Sei que meu rosto deve estar horrível. Além do mais ali estava Luca e Simon almoçando e claro o pequeno Fredericco que se divertia com a comida, não queria ter que falar isso não frente deles, contudo tenho, algo horrível aconteceu com meu primo, meu primo mais novo.

- Pietro - é a única palavra que sai da minha boca.

Quando percebe o desespero na minha voz tia Emma levanta e me olha um pouco desesperada, assim como Luca e tio Raphael.

- O que tem Pietro? - perguntou ela um pouco mais desesperada ainda, e quando eu fico em silencio percebo que seu desespero aumenta - o que tem meu filho? - perguntou ela de novo desesperada.

- Tia me ligaram a uns vinte minutos de Nova York - digo engolindo em seco - da Unidade de Vítimas Especiais de Nova York, parece que Pietro está.... morto. 

Capo da Mafia (Serie Filhos da Mafia - Livro 02)Where stories live. Discover now