Thirty Chapter

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Pietro Santinelle

Deixei Brian com um lindo biquinho nos lábios no momento em que eu me viro para embarcar no avião.

Hoje depois de cinco exaustivos meses eu e Esteban vamos nos encontrar para que possamos colocar um fim nisso tudo. Claro que a máfia mexicana não nos deixou em paz um segundo depois da conversa que tive com Esteban.

Nós estivemos conversando nos últimos meses, e sempre que ele descobria algum ataque aos carregamentos de arma ou qualquer outra coisa que a máfia mexicana fosse fazer em solo americano sem o nosso consentimento eles nos avisava, quando, como e quantas pessoas seriam.

Nesses cinco meses foram doze que ele nos avisou, mas além desse mais nove coisas que não deveriam acontecer aconteceram. claro que algum está facilitando a entrada deles na América. Quem? Isso eu vou descobrir muito em breve, assim que me encontrar com Esteban.

__________*__________

Assim que saio do avião dou de cara com Rebecca e Isabella.

- Seu amigo já chegou - disse Rebecca me olhando seriamente

- Nem um oi eu recebo? - pergunto fazendo drama olhando para ela com um sorriso no rosto.

Rebecca me olha alguns segundos ainda seria, mas depois sorri e vem me abraçar.

- É bom te ver novamente Pietro - disse ela dando um beijo na minha bochecha.

- Igualmente - respondo sorrindo para ela.

Me separo dela e olho para minha prima mais nova que continuava me encarando sério.

- É bom te ver também Isabella - digo debochado a observando com calma.

- Também e bom te ver Pietro - disse ela me dando um breve abraço - vamos logo resolver esse grande inconveniente.

- Inconveniente que pode por nosso sangue contra nosso sangue - resmungou Rebecca ficando seria novamente.

Juntos entramos dentro do carro e vamos para a empresa da família, onde provavelmente meu pai e o tio Rodrigo estão com Esteban.

Assim que chegamos vejo tanto a minha mãe quanto minha tia sentada em um café na frente da empresa, conversando, mas ambas pareciam bem nervosas, não as julgo, Esteban tem um cara de mal mesmo é natural.

Não falamos com ninguém no momento em que chegamos só subimos para a sala do Luca, que estava com Simon em uma consulta de Fredericco. No elevador as coisas se acumulam em um desconfortável silencio, cada um de nós estava perdido em seus próprios pensamentos sobre os próximos momentos, eles definiriam tudo.

Sei que uma parte da família acha que o jeito pacífico que lido com os Gonzales é errado, contudo é meu jeito de lidar com as coisas, sem muita violência.

Pareceu ter passado uma eternidade até o momento em que o elevador para. Calmamente saímos dele passando pelo secretário do meu irmão.

- Não quero ninguém nos incomodando – disse Rebecca parando por alguns segundos e olhando o homem sentando calmamente na mesa - somente se for aquela pessoa ou se estiver acontecendo a terceira guerra mundial – instrui ela.

Sinto minha curiosidade de perguntar quem é aquela pessoa, mas no momento eu tenho coisas mais importantes para me preocupar, os novos relacionamentos de Rebecca ficam em segundo lugar.

- Sim senhora - respondeu o mesmo, ele sabe o que é bom para ele mesmo.

Assim que eu abro a porta da sala vejo Esteban de costas para nós, com o cabelo loiro quase tão dourado como o sol a estrutura física igual da última vez que o vi. Meu pai estava sentando na cadeira de Luca inteiramente sério em silencio, já o tio estava no canto da sala olhando tudo que estava acontecendo ao seu redor, bem alerta.

- Esteban – chamo.

No momento em que ele escuta a minha voz, o mesmo me se vira na cadeira. Ele estava do jeito que eu me lembro da última vez que eu o vi, só os cabelos mesmo que estava maior.

- Has cambiado mucho desde la última vez que te vi (Você mudou muito dês da última vez que te vi) - disse ele sorrindo se levantando e vindo até mim.

- Você também mudou muito Esteban - digo abraçando o mesmo - mas depois conversamos, temos coisas mais urgentes.

No mesmo momento ele fica igual meu pai, sério.

- ¿Qué está pasando? (O que está acontecendo?) - perguntou ele se sentando.

Meu pai se levanta da cadeira de Luca e eu me sento calmamente e olho para o mesmo que estava sentado na minha frente.

- Umas horas antes do momento em que eu te liguei minha prima, Rebecca - aponto para a mesma que estava no canto da sala, olhando a todo o momento para mim e Esteban - seu pai nos deixou com um pequeno prejuízo, dois carregamentos de armas que vieram da Itália para o Canada e consequentemente acabaram passando pelos Estados Unidos, mas eles foram roubados.

"Dos dois carregamentos recuperamos um deles, o outro nós pagamos do nosso próprio bolso, mas estava tudo certo com duas grandes nações - digo dando um suspiro - não havia muitas coisas para rastrear quem quer que tenha feito isso, até que a sete meses atrás um dos seus espiões mexicanos foi pego rodeando uma das nossas empresas, como eu e nenhum de nós sabíamos da existência de mexicanos me nosso solo levamos ele para termos uma pequena conversinha - digo dando um suspiro e a pontando para Rebecca".

Uns segundos depois a porta e aberta e Isabella entra por ela.

- Minha prima Isabella Santinelle, como foi ela própria que trocou umas palavras com os seus mexicanos ela mesma pode te dizer em detalhes o que ele falou - digo apontando para a mesma.

- Palavras? - perguntou ele com um certo deboche, mas depois ficou sério.

- Il tuo amico ha scambiato più parole con i miei coltelli che con me (Seu amigo trocou mais palavras com as minhas facas do que comigo) - respondeu Isabella baixinho. Percebo que tanto eu quanto Rebecca queremos rir com essas palavras - olha depois de uma conversa bem claro, e de algumas fontes de convencimento ele acabou confessando que estava aqui para apagar duas pessoas que viriam até nos referente um trabalho que fizeram a alguns meses atrás.

"Depois das minhas facas terem outra conversinha com ele - disse ela dando no ombro - o mesmo acabou falando que o trabalho era roubar um carregamento que vinha da Itália para o Canada - disse a mesma".

- Como sabe que ele não estava mentindo? - perguntou Esteban.

- Eu pensei nisso então eu fui atrás dos homens que eu disse e os trouxe para ter aquela conversinha - respondeu ela dando no ombro - eles não só confirmaram a história, mas abrindo um parêntese seu pai não contratou as pessoas mais espertas do mundo para o trabalho, eles nos levaram até o local onde estava o outro caminham, além de ter várias impressões digitais que depois nos ligamos com pessoas contratadas pela máfia mexicana na época dos fatos - explicou ela.

O mesmo deu um suspiro pesaroso, contra fatos não há argumentos.

- Ele foi burro a este ponto? - perguntou o mesmo dando um suspiro pesado.

- Foi - afirmo chamando sua atenção para mim novamente - por isso te chamei aqui, nós tínhamos um acordo e ele quebrou quando veio contra os americanos e isso não vai ficar por nada. 

Capo da Mafia (Serie Filhos da Mafia - Livro 02)Where stories live. Discover now